quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Vaticano é dono oculto de imóveis caros em Londres.

 Poucos turistas em visita a Londres imaginariam que as instalações da refinada joalheria Bulgari em New Bond Street têm qualquer conexão com o papa. O mesmo vale para a sede do próspero banco de investimento Altium Capital, na esquina de St. James’ Square e Pall Mall.
Mas esses edifícios de escritórios em um dos bairros mais caros de Londres são parte de um surpreendente império secreto de imóveis comerciais do Vaticano.
Por trás de uma estrutura disfarçada por companhias de paraísos fiscais, a carteira internacional de imóveis da igreja foi expandida ao longo dos anos, com o uso de dinheiro pago originalmente por Mussolini em troca do reconhecimento do regime fascista pelo papa, em 1929.
Desde então, o valor internacional desse patrimônio criado com a ajuda de Mussolini vem crescendo até atingir os 500 milhões de libras.
Em 2006, no auge da mais recente bolha imobiliária, o Vaticano investiu 15 milhões de libras desse dinheiro para adquirir o imóvel do nº 30, St. James’ Square. Outros imóveis britânicos controlados pela igreja ficam em 168 New Bond Street e na cidade de Coventry. O Vaticano também controla edifícios de apartamentos em Paris e na Suíça.
O aspecto surpreendente da história, para alguns, será o esforço do Vaticano para preservar o sigilo sobre os milhões de Mussolini. O edifício da St. James’ Square foi adquirido por uma empresa chamada British Grolux Investment, que detém outros imóveis no Reino Unido.
O registro de empresas britânico não revela os verdadeiros proprietários da empresa e não menciona o Vaticano.
Menciona dois acionistas nominais, ambos proeminentes executivos bancários católicos: John Varley, que até recentemente presidia o Barclays Bank, e Robin Herbert, ex-executivo do banco de investimento Leopold Joseph.
O “Guardian” enviou cartas a ambos perguntando a quem eles representavam, mas não recebeu respostas. A lei britânica permite que os verdadeiros proprietários de uma empresa sejam protegidos por sócios nominais.

BANQUEIRO
Os investimentos com o dinheiro de Mussolini no Reino Unido são controlados hoje, em companhia de outras propriedades europeias e de uma subsidiária de câmbio, por um funcionário do Vaticano em Roma, Paolo Mennini, que opera como banqueiro de investimento do papa.
Mennini comanda uma divisão especial do Vaticano, a divisão extraordinária da Amministrazione del Patrimonio della Sede Apostolica, que administra o chamado “patrimônio da Santa Sé”.
De acordo com um relatório do Conselho da Europa no ano passado, que investigou os controles financeiros do Vaticano, os ativos controlados pela divisão de Mennini superam € 680 milhões.
Embora o sigilo quanto à origem fascista da riqueza papal pudesse ser compreensível durante a guerra, o que fica menos claro é o motivo para que o Vaticano tenha continuado a guardar segredo sobre suas propriedades em Londres mesmo depois que sua estrutura financeira foi reorganizada, em 1999.
O “Guardian” perguntou ao representante do Vaticano em Londres, o núncio apostólico Antonio Mennini, por que o papado continuava a manter tanto segredo sobre seus investimentos imobiliários na cidade. Também perguntou em que o papa gastava a receita gerada por eles.
Confirmando sua tradição de silêncio sobre o tema, um porta-voz da Igreja Católica afirmou que o núncio nada tinha a declarar.
Tradução de PAULO MIGLIACCI
Fonte: Folha.com.br

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

CARNAVAL - A FESTA DA CARNE.


1- Origem histórica da festa do rei Momo
2- A origem do carnaval no Brasil
3- Símbolos carnavalescos
4- Desfiles das Escolas de Samba
5- O carnaval e a igreja católica romana
6- Posição da igreja evangélica no período do carnaval
7- Evangelismo ou retiro espiritual?
8- Curiosidades do carnaval
9- As armas da festa
10- O rei momo no carnaval carioca
11- Pesquisa sobre a opinião da população sobre o Carnaval
Realizada entre o 18 a 19 de dezembro de 2000
12- Bibliografia:
Somente alguns trechos visto no blog:
Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis (Rm 8.13)
O carnaval no Brasil, uma das mais conhecidas festas populares do mundo, é totalmente contrário aos valores cristãos. Mas, por outro lado, não podemos deixar de considerar que esta festa é uma manifestação folclórica e cultural do povo brasileiro. Será que o carnaval, na proporção que vemos hoje – com suas mais variadas atrações, com direito a escândalos e tudo, envolvendo políticos (quem não se lembra do episódio ocorrido com Itamar Franco?) e alcançando as camadas mais humildes da sociedade – é o mesmo de antigamente? Onde e como teve início o carnaval? Qual tem sido a sua trajetória, desde o seu princípio até os dias atuais? Existem elementos éticos em sua origem? São perguntas que, na medida do possível, estaremos respondendo no artigo que segue.

Origem histórica da festa do rei Momo

A palavra carnaval deriva da expressão latina carne levare, que significa abstenção da carne. Este termo começou a circular por volta dos séculos XI e XII para designar a véspera da quarta-feira de cinzas, dia em que se inicia a exigência da abstenção de carne, ou jejum quaresmal. Comumente os autores explicam este nome a partir dos termos do latim tardio carne vale, isto é, adeus carne, ou despedida da carne; esta derivação indicaria que no carnaval o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias do jejum quaresmal - outros estudiosos recorrem à expressão carnem levare, suspender ou retirar a carne: o Papa São Gregório Magno teria dado ao último domingo antes da quaresma, ou seja, ao domingo da qüinquagésima, o título de dominica ad carnes levandas; a expressão haveria sido sucessivamente abreviada para carnes levandas, carne levamen, carne levale, carneval ou carnaval – um terceiro grupo de etmologistas apela para as origens pagãs do carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se exibir um préstito em forma de nave dedicada ao deus Dionísio ou Baco, préstito ao qual em latim se dava o nome de currus navalis: de onde vem a forma carnavale.1
Segundo o historiador José Carlos Sebe, ao carnaval estão relacionadas as festas e manifestações populares dos mais diversos povos, tais como o purim, judaico, e as saturnálias e as caecas, babilônicas, manifestações que contribuíram muito para o carnaval atual.
A real origem do carnaval é um tanto obscura. Alguns historiadores assentam sua procedência sobre as festas populares em honra aos deuses pagãos Baco e Saturno. Em Roma, realizavam-se comemorações em homenagem a Baco (deus de origem grega conhecido como Dionísio e responsável pela fertilidade. Era também o deus do vinho e da embriaguez). As famosas bacanais eram festas acompanhadas de muito vinho e orgias, e também caracterizadas pela alegria descabida, eliminação da repressão e da censura e liberdade de atitudes críticas e eróticas. Outros estudiosos afirmam que o carnaval tenha sido, talvez, derivado das alegres festas do Egito, que celebravam culto à deusa Isís e ao deus Osíris, por volta de 2000 a.C.

A origem do carnaval no Brasil

O primeiro baile de carnaval realizado no Brasil ocorreu em 22 de janeiro de 1841, na cidade do Rio de Janeiro, no Hotel Itália, localizado no antigo Largo do Rócio, hoje Praça Tiradentes, por iniciativa de seus proprietários, italianos empolgados com o sucesso dos grandes bailes mascarados da Europa. Essa iniciativa agradou tanto que muitos bailes o seguiram. Entretanto, em 1834, o gosto pelas máscaras já era acentuado no país por causa da influência francesa.
Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente européia, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos depois, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade.
Nessa época, o carnaval era muito diferente do que temos hoje. Era conhecido comoentrudo, festa violenta, na qual as pessoas guerreavam nas ruas, atirando água uma nas outras, através de bisnagas, farinha, pós de todos os tipos, cal, limões, laranjas podres e até mesmo urina. Quando toda esta selvageria tornou-se mais social, começou então a se usar água perfumada, vinagre, vinho ou groselha; mas sempre com a intenção de molhar ou sujar os adversários, ou qualquer passante desavisado. Esta brincadeira perdurou por longos anos, apesar de todos os protestos. Chegou até mesmo a alcançar o período da República. Sua morte definitiva só foi decretada com o surgimento de formas menos hostis e mais civilizadas de brincar, tais como o confete, a serpentina e o lança-perfume. Foi então que o povo trocou as ruas pelos bailes.

O carnaval e a igreja católica romana

Devido à sua origem pagã, e pelo fato de ser uma festa um tanto obscena, a relação entre a Igreja Romana e o carnaval nunca foi amigável. No entanto, o que prevaleceu por parte da igreja foi uma atitude de tolerância quanto à essa manifestação, até porque a liderança da igreja não conseguiu eliminá-la do calendário. A solução, então, foi: se não pode vencê-los, junte-se a eles. Daí, no século XV, a festa da carne, por assim dizer, foi incorporada ao calendário da igreja, sendo oficializado como a festa que antecede a abstinência de carne requerida pela quaresma: Por fim, as autoridades eclesiásticas conseguiram restringir a celebração oficial do carnaval aos três dias que precedem a quarta-feira de cinzas (em nossos tempos, alguns párocos bem intencionados promovem, dentro das normas cristãs, folguedos públicos nesse tríduo a fim de evitar que sejam os fiéis seduzidos por divertimentos pouco dignos). Como se vê, a igreja não instituiu o carnaval; teve, porém, de o reconhecer como fenômeno vigente no mundo em que ela se implantou. Sendo em si suscetível de interpretação cristã, ela o procurou subordinar aos princípios do Evangelho; era inevitável, porém, que os povos não sempre observassem o limite entre o que o carnaval pode ter de cristão e o que tem de pagão. Esta claro que são contrários às intenções da igreja os desmandos assim verificados. Em reparação dos mesmos foram instituídas adoração das quarenta horas e as práticas de retiros espirituais nos dias anteriores à quarta-feira de cinzas.
O carnaval é um exemplo real da sobrevivência do paganismo, com todos os seus elementos presentes. É a explicita manifestação das obras da carne: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes. O apóstolo Paulo declara inequivocamente que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus (Gl 5.19-21).

Matéria recebida do site (ICP – Instituto Cristão de Pesquisa)

Matéria completa contém 8 paginas, solicite pelo e-mail  robwagbh@hotmail.com

MÁSCARAS DE CARNAVAL.

Fantasia e ilusão por detrás da "alegria" carnavalesca


Faltam poucos dias para a festa mais popular do Brasil: o Carnaval. O feriado que se inicia no dia 17 de fevereiro só chega ao fim depois de cinco dias de intensas comemorações. Enquanto o país para, milhares de foliões agitam as ruas de cidades históricas e litorâneas, regiões mais visadas pelos turistas. Embora o clima seja de festa, o que se nota no Carnaval é a presença de drogas, sexo ilícito e imoralidades.

Estima-se que haja aumento acentuado de nascimentos no período de outubro e novembro em decorrência do Carnaval. Sobe também o número de crianças nas casas de adoções. Segundo o Cadastro Nacional de Adoção (CNA) – do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o número atual de crianças para serem adotadas chega a 4.856 em todo o Brasil. Outro rastro que o Carnaval deixa é o contágio de doenças sexualmente transmissíveis.

São dias de festa, mas o resultado das comemorações provoca dor e tristeza na vida de milhares. Ninguém divulga, mas por detrás das mulheres sensuais das propagandas de cerveja, existem famílias que choram. Pais que agridem filhos por causa do vício. Filhos que desrespeitam pais por causa do vício. Leitos de doentes por cirrose e óbitos gerados por acidentes. Essa é apenas uma das máscaras do Carnaval.

Os relacionamentos temporários são outra característica. Muitos estabelecem relações sexuais com
desconhecidos ou pessoas de pouco afeto, em que possivelmente não haverá nenhum relacionamento fixo.A imagem que se vende é a da diversão e do prazer, mas o que se vê na realidade, é o risco de doenças sexualmente transmissíveis e de outras consequências ainda piores, como abortos. Mas muitos compram essa máscara carnavalesca como se fosse tesouro.

O Governo, para evitar a gravidez indesejada e o uso abusivo de drogas, concentra seus esforços em
campanhas publicitárias e atividades conscientizadoras e, nós como Igreja, precisamos contribuir com orações e trabalhos evangelísticos. A Lagoinha conta com o Ministério “Gerando Vidas” que auxilia grávidas a partir do acompanhamento pastoral e social. O trabalho garante também suporte ao enxoval, higiene e alimentação do bebê.

Para pessoas que não conseguem abandonar o vício da bebida, existe o Ministério “Emanuel”. O projeto oferece atendimento psicológico, grupo de terapia, ministração da Palavra, acompanhamento pastoral e encaminhamento para outros ministérios ou espaços de internação. O pastor Marcelo Crescêncio lidera o trabalho e alerta sobre o uso do álcool: “Em períodos festivos, as pessoas bebem mais e não se preocupam com as consequências, mas a família é quem acaba sofrendo com as irresponsabilidades. O Ministério Emanuel acredita que não é necessário o uso de álcool para se
divertir."

Procure ser um instrumento de Deus durante os dias de Carnaval. Fale do amor de Cristo para os que perecem e ainda vivem longe do Senhor. Há salvação para aqueles que vivem no pecado e lugar na mesa junto ao Pai, pois embora você saiba que o Carnaval seja apenas uma fantasia, muitos ainda acreditam nele como uma verdade.

Fonte: Jornal Atos Hoje de 12-02-2012


domingo, 13 de janeiro de 2013

ROMANISMO, PAPISMO, IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.


ERROS (os assinalados por “****” são os mais cruciais? Os 1os versos são mais fortes?):

 
a. Quanto à BÍBLIA:

- “Podemos sim, adicionar os livros APÓCRIFA (no Concílio de Trento,em 1564).” Apo 22:18-19; Pro 30:5-6; Deu 4:2; Isa 8:20. Os apócrifa nunca foram aceitos pelos judeus até hoje, nem citados por Jesus e no N.T. e V.T. Têm erros, contradizem o restante da Bíblia e 2Macabeus pede desculpas pelas falhas!...

- **** “TRADIÇÕES (1564, Trento) são tão inspiradas quanto a Bíblia.” Tradições Romanistas contradizem Deus (Sua Palavra)! Mat 15:3,6,9; Isa 8:20; Jos 24:15; 1Rei 18:21.

- “Leigos SÃO PROIBIDOS DE LER e interpretar a Bíblia sozinhos (1229). Isto ser-lhes-ia perigoso. Ato 17:11; Jos 1:8; Apo 1:3; 2Ped 1:19; Joa 5:39; 1Ped 2:2.

- “Temos que deixar ao clero INTERPRETAR a Bíblia para nós.” (1229) 2Ped 1:20; Joa 16:13-14.

b.Quanto à IGREJA:

- **** “O Romanismo DATA DOS APÓSTOLOS(1606).” Não, a Igreja Romana só é reconhecível a partir de 440-461, sendo Leão I seu 1o papa. Leia, adiante, “A Lenta Degradação que Formou o Romanismo”.

- **** “O Romanismo é a ÚNICA VERDADEIRA IGREJA Universal e caminho da salvação. (606)” Joa 3:16; 14:6; 20:31; Mat 16: 16-18. A verdadeira (invisível) igreja é composta de todos que têm verdadeiramente recebido Cristo como salvador pessoal e nascido do alto (Joa 3:3), não importa a denominação. Todos estes são dados pelo Pai, ao Filho: Joa 17:3,24; 1Cor 12:13.

c. Quanto ao PAPA:


- “O papa é o representante, o substituto (VICARIUS) DE CRISTO no mundo. (606?)”. Não, o Espírito Santo é que o é: Joa 14:26; 16:7.

- “É para o papa REINAR SUPREMO sobre a igreja (clero e leigos) e todos os reis e povos. (606).” Mat 23:9-10; Col 1:18; Mat 20:25-27.

- **** “O papa, na sua coroação, põe-se no lugar de Deus, É ADORADO pelos cardeais ajoelhados que beijam sua mão direita e seus pés. (606).” Ato 10:25-26; Apo. 19:10; 22:8-9.

d. Quanto ao SACERDÓCIO:

- “Os sacerdotes romanos (o clero) são os únicos e indispensáveis INTERMEDIÁRIOS entre Deus e o homem. Sem os sacerdotes romanos, o homem não tem acesso a Deus (1216).” Todos temos acesso: Mat 11:28; Só há um mediador: 1Tim 2:5; Heb 4:14-16; 10:20-22; Só há um sacerdócio: Heb 3:1; 7:26-27; 10:11-14;; Sacerdotes terrestres são desnecessários: Heb 10:8-10; 9:11-12; 7:11-12,22-25; Nem os apóstolos foram sacerdotes: 1Cor 12:38; Efe 4:11; Mat 23:9-10; Mas, num certo sentido, todos nós, crentes, somos sacerdotes: Apo 1:5-6.

- “Os sacerdotes romanos têm PODER SOBRE O CORPO DE CRISTO (real, físico), e o oferecem em sacrifício. (1215).” Absurdo! Heb 10:8. Ver Eucaristia, abaixo.

- “Temos que CONFESSAR nossos pecados ao ouvido do sacerdote (senão não seremos perdoados e não receberemos a Eucaristia) (1216).” Confessemos só a Deus e a quem ofendemos: Tia 5:16; 1Tim 2:5; Pro 28:13; Sal 32:5. Só Cristo pode perdoar: 1Joa 1:9; 2:1; Mar  2:6-10. Ver linhas que se seguem:

-“Mas Joa 20:22-23 diz que só O SACERDOTE TEM O PODER DE PERDOAR ou não perdoar nossos pecados. (1216).” Ver linhas anteriores. Joa 20:23 refere-se ao dom dado somente aos 12 apóstolos, para discernir entre o verdadeiro e o falso arrependimento. Ver explicação de Mat 16:19b, “(e)

- “O cargo dos sacerdotes romanos é recebido por uma SUCESSÃO EXCLUSIVA E INQUEBRADA, COMEÇADA PELO APÓSTOLO Pedro. (606).” A idéia inexiste na Bíblia, destoa dela! E seria impossível e absurdo tentar provar uma sucessão válida, inquebrável e exclusiva!

- “O intermediar e perdoar pecados é inseparável do cargo, INDEPENDE DO SACERDOTE VIVER EM PECADO mortal (1563).” Tit 1:7-9 (= 1Tim 3:1-7); Isa 52:11; 2Tim 2:21.

- “O sacerdote tem que  AGIR COM TODA A INTENÇÃO, OU SEU PERDÃO NÃO FUNCIONARÁ.” Então, um pobre romanista nunca terá certeza de que foi perdoado! Contraste 1Joa 5:13.
e. Quanto ao FUNDADOR (606):
- “O fundador do Romanismo foi PEDRO.” Não. Pedro odiaria o Romanismo e seria odiado por ele. Ver, adiante, “A Lenta Degradação que Formou o Romanismo”.

-**** “Pedro foi o PRIMEIRO PAPA.” Não, pois era casado, nunca aceitou honrarias e pessoas se ajoelhando a seu pés (Ato 10:25-26), e nunca defendeu nenhum dos erros vistos adiante, em “A Lenta Degradação que Formou o Romanismo”. Leão I, no nascimento do Romanismo, em 440-461, é quem foi o primeiro papa reconhecível, pois começou a exigir este título, e que todos os bispos trouxessem as questões de suas cortes para que Roma desse a palavra final.

- “Pedro foi papa DOMINANDO TODOS OS CRISTÃOS.” Não, foi apóstolo para ministrar (servir) aos judeus Gal 2:7-9.

-****Pedro foi papa EM ROMA.” Não há nenhuma prova, especialmente na Bíblia, de que Pedro jamais foi a Roma. Ele não estava lá quando Paulo escreveu Rom 16, de Coríntios, em 60. Nem quando Paulo chegou a Roma, em 63 (Ato 28:21-22). Nem quando Paulo, da prisão em Roma, escreveu Efe 6:21-22; Fip 4:21-22; Col 4:12,14; 2Tim 4:10-11; Fil 23,24 Tertuliano, (de Roma, introdutor de outras heresias) em mais ou menos 215, foi o primeiro a alegar que Pedro foi a Roma e que morreu com Paulo na perseguição por Nero,em 66. No entanto, se Pedro não estava lá, quando Paulo escreveu suas últimas cartas, provavelmente em 66, seria demasiado estranho ter chegado somente para a tempo de morrer com Paulo, ainda em 66! Mas, se isto tivesse ocorrido, Pedro não teria tempo de ser nada!

-**** “Pedro é ‘A ROCHA’ de Mat 16:18, o alicerce do Cristianismo.” O próprio Pedro diz algo bem diferente: 1Ped 2:4-6. Paulo também em 1Cor 3:11. Cristo é que é a rocha única sobre a qual repousa Sua igreja (Efe 5:23; 5:20; Col 1:18. Em Mat 16:18, Pedro (Petros) é pedrinha, Cristo é a Grande Rocha (Petra). Note o contraste, a lição de insignificância a Pedro. Ademais, Pedro não é propriedade exclusiva de nenhuma denominação, além de não se enquadrar em nada na dos Romanistas, muito menos na pele do papa. E seus supostos “direitos-poderes-autoridade” não se transmitiram a ninguém, após a morte.

- “Pedro tinha a PRIMAZIA SOBRE OS APÓSTOLOS (estava acima deles).” 1Ped 5:1; Apo 21:14; 2Cor 11:28. Pedro foi o mais falho dos apóstolos Mat 16:22-23; Gal 2:11. No Concílio de Jerusalém (Ato 15), quem teve a última palavra entre os apóstolos foi Tiago (antes da palavra final pelo Espírito Santo, através de toda a congregação). Paulo repreendeu (!) a Pedro (Gal 2:11).

-**** “Só Pedro recebeu (em Mat 16:19b) PODER PARA LIGAR E DESLIGAR PESSOAS AO CÉU.” “Tudo aquilo” é gênero neutro, diferente de “toda aquela pessoa”, portanto este poder se refere a coisas (como as cerimônias e ritos dispensados no Concílio de Jerusalém, em Ato 15), não se refere a pessoas serem salvas ou condenadas ao bel-prazer de um homem (Apo 1:18). Este poder se refere ao dom de discernir as coisas, assuntos da igreja, o que inclui discernir (significado literal de “ligar”) quem é e quem não é salvo, não o decidir quem será e quem não será salvo. Todos os discípulos receberam este poder (Mat 18:18). E, repetindo: Pedro não é propriedade exclusiva de nenhuma denominação, além de não se enquadrar em nada dos Romanistas, muito menos na pele do papa. E seus supostos “direitos-poderes-autoridade” não se transmitiram a ninguém, após a morte.

-**** “É Pedro que tem as CHAVES DO CÉU e do inferno, quem pode salvar e condenar (Mat 16:19a).” Só quem tem estas chaves e faz isto é Cristo (Apo 1:18). As chaves de Pedro foram o privilégio de trazer para o corpo de Cristo os primeiros judeus (Ato 2:14-42), samaritanos (8:14-17), e gentios (10:11-15). Repetindo: Pedro não é propriedade exclusiva de nenhuma denominação, além de não se enquadrar em nada na dos Romanistas, muito menos na pele do papa. E seus supostos “direitos-poderes-autoridade’não se transmitem a ninguém, a ninguém após a morte.
f. Quanto à SALVAÇÃO (Ver sacramentos, especialmente batismo):
-**** “Somente FÉ EM CRISTO NÃO BASTA.” Rom 3:28; Rom 3:24,26,22; 10:4;Gal 3:13; Ato 13:39. A fé, confiança na Sua obra concluída, é tudo que é exigido: Rom 3:28; Joa 3:18,36; 1:12; 6:29,37; 5:24; Ato 16:31.

-**** “AS BOAS OBRAS são indispensáveis para a salvação.” Efe 2:8-9; Isa 64:6; Gal 3:10-11; A Bíblia amaldiçoa quem prega salvação por obras: Gal 1:6-8. Só o sangue do Cordeiro pode salvar: 1Joa 1:7; Heb 9:22. O homem não pode se justificar: Luc 16:15; Gal 2:16.

-**** “Os méritos de Cristo podem assegurar salvação do inferno, mas não da punição dos pecados, no PURGATÓRIO (503 e 1439), que é um lugar de sofrimento provisório, para purgar os pecados e depois ir para o céu. Isto inexiste na Bíblia! Todo verdadeiro crente vai imediatamente para Cristo, ao morrer: 23:42-43, Fip 1:23. Nosso único purgador é Cristo: Heb 1:3.

- “Como os méritos de Cristo (e dos santos) ultrapassam o necessário para livrar do inferno, o excedente formou um fundo celestial cuja administração cabe exclusivamente ao papa e a quem ele delegar. INDULGÊNCIAS (1059) e MISSAS PAGAS PARA DEFUNTOS (1439) (ambas pagas!) evitam ou bastante reduzem a intensidade e tempo de punições no purgatório.” Heb 2:3; 9”27; 2Cor 6:2.
g. Quanto à IDOLATRIA:
- “Maria, os santos e os anjos são intermediários INDISPENSÁVEIS. Invocamos a eles, em nossas rezas, pois, pelos seus méritos, eles nos obtêm benefícios de Deus que não obteríamos diretamente (609).” Isto é anti-bíblico: Ecl 9:6. É idolatria: Exo 20:4; Isa 42:8; 44:9; Heb1:5-13. É abominação, é proibido (anjos Col 2:18). Atribui aos santos onipresença e onisciência, atributos só de Deus! Ofende à natureza do Pai de Amor. O único mediador é Cristo: 1Tim 2:5; Ato 4:12; Joa 14:6.

-**** “Maria teve uma IMACULADA CONCEÇÃO (1854) (foi concebida, nasceu, vive sem pecado, sequer o pecado original, herdado de Adão).” Maria foi salva, logo (como nós) era perdida, pecadora, merecedora do inferno eterno: Luc 1:46,47,49.

-**** “Maria deve ser ADORADA, pois é onipotente em poder e infinita em misericórdia (609).” Para Jesus, ela só era uma mulher: Joa 2:3-5; 19:26-27; Luc 11:27-28. Ela não teve posição especial na igreja primitiva. Nunca foi adorada na Bíblia, e a ordem que deu foi de obedecer, servir e adorar a Cristo (Joa 2:5). Aliás, depois de Ato 1:14 (orando em posição de igualdade com as outras mulheres crentes) ela não é sequer mencionada na Bíblia.

-Maria ficou ETERNAMENTE VIRGEM.” Mat 1:25a diz que ela e José se conheceram sexualmente, como é santo e ordenado por Deus, por que deturpar a Bíblia e crer que eles pecaram horrivelmente um contra o outro e contra Deus??? Maria teve outros filhos: Mat 1:25b; 13:55-56; Mar 6:3.

- “Maria é a MÃE DE DEUS.” Não, ela é mera criatura, Deus-Filho (na Trindade eterna) é seu criador: Luc 1:46-49. Ela só é mãe do lado humano de Jesus, não é mãe do Verbo Eterno.

- “Maria é o REFÚGIO DOS PECADORES, a Porta dos Céus, a Mãe de Misericórdia, o Propiciatório do Mundo, etc.” Não, nosso único e suficiente socorro é Cristo: Heb 2:18; 4:14-16.

-**** “Devemos cultuar aos santos e às IMAGENS que os lembram (787). Exo 20:4; Isa 42:8; 44:9.

-**** “Mas nós Romanistas NÃO ADORAMOS AS IMAGENS EM SI, mas sim o que elas representam.” Não, pois vocês fazem romarias e atribuem a certas imagens (Lourdes, Fátima, Aparecida do Norte, etc.) poderes milagrosos e as honram infinitamente mais que às suas réplicas. Seja qual for a teoria e pretexto, a prática só recebe um nome na Bíblia: Idolatria!

- “Mas havia imagens de ARCANJOS SOBRE A ARCA do conserto, e Deus mandou fazer uma SERPENTE DE BRONZE.” Sim porém os arcanjos estavam adorando, e nunca foram adorados. A serpente foi indevidamente adorada (séculos depois), mas por isso foi destruída (2Rei 18:4). Valem as ordens explícitas, inconfundíveis, de Exo 20:4 (nem sequer fabricar, ter!); Isa 42:8; 44:9.
h. Quanto aos SACRAMENTOS:
- “Cristo, pela Sua morte, não nos comprou salvação, mas sim a existência e ‘infusão’ na graça de Deus, que tem que ser obtida pelos sacramentos, de modo que o pecador tem que trabalhar para justificar-se por obras suficientes para que eles mereçam ser aceitos. Os 7 sacramentos são cerimônias que CONFEREM GRAÇA, E SÃO INDISPENSÁVEIS para estas graças.” Tit 3:5-6; Efe 2:8-9; Gal 3:10-11. Ver também Rom 4:5; 2Tim 1:9; Rom 11:6; Gal 2:21. A Palavra de Deus não ensina nenhum sacramento para o crente, ensina que toda a graça só tem uma fonte, Deus, sem cerimônias, e que só temos 2 ordenanças (batismo e ceia; contraste com Deu 12:32), que não conferem nenhuma graça nem são indispensáveis à salvação, apenas mostram Sua graça total, já concedida.

-**** 1- “BATISMO é indispensável para salvação (sementes em 215).” Luc 23:42-43. Batismo é conseqüência e demonstração da salvação, não sua condição e causa: Ato 2:41; 18:8,12,36-38. É figura não causa da salvação: Rom 6:4.

****- CRIANCINHAS não batizadas vão para o limbo (416).” Mat 19:14; 2Sam 12:22-23. Herdamos a natureza pecaminosa de Adão, (Rom5:18) ou dos nossos pais para termos consciência deles (Jon 4:11).

2- CONFIRMAÇÃO (Crisma). Doutrina não ensinada na Palavra de Deus.

3- EUCARISTIA:

- “Ao serem consagrados, a hóstia e o vinho TRANSUBSTANCIAM-SE (1215), tornam-se literalmente a carne e o sangue de Cristo.” Não, “este é o meu corpo... sangue...tomai, comei.. tomai, bebei” (de Luc 22:19 e 1Cor 11), é obviamente figurativo, tal como quando eu olho para uma fotografia e digo “esta é minha esposa” (senão, absurdamente teríamos de tomar literalmente “Eu sou a porta... o pão da vida... o caminho...”, “este cálice é a nova aliança”, “as 7 vacas são os 7 anos”, etc.). Ademais, quando Cristo disse “este é o meu corpo”, Seu corpo continuou a existir, seu corpo agora está no céu (Fip 2:8-9), não pode haver 2 corpos literais de uma só pessoa, portanto, o pão era figurado.Um porco que comeu a hóstia que caiu, não devorou Deus-Filho! O vinho não é sangue, pois em transfusão mata, bebido em quantidade embriaga!

-**** “A Eucaristia, a MISSA, é o RE-SACRIFÍCIO de Cristo (1215).” Não, é desnecessário outro sacrifício, nosso único sacrifício foi o profetizado em Isa 53:5; é impossível e proibido re-sacrificar Cristo: Heb 10:10-12; 6:6; 9:25-26,12; Rom 6:8-9. A Ceia do Senhor é comemoração, é memorial, é relembrar: 1Cor 11:24-25; Luc 22:19.

-“Só os sacerdotes podem tomar o vinho (1414).” Mar 14:23; Mat 26:27.

4- “PENITÊNCIA, uma demonstração temporal e penosa de arrependimento, é essencial ao verdadeiro arrependimento, por exemplo, após uma confissão (1059).” Doutrina não ensinada na Palavra de Deus. Miq 6:6-7; Joã 1:9.

5- “EXTREMA UNÇÃO, na hora da morte, é indispensável, confere graça.” Doutrina não ensinada na Palavra de Deus. Luc 23:42-43; Ato 7:59-60.

6- “ORDENAÇÃO por sacerdotes Romanistas, que começaram a ser ininterrupta e exclusivamente ordenados pelos apóstolos, confere graça indispensável e exclusiva.” A idéia inexiste na Bíblia! E seria impossível e absurdo tentar provar uma sucessão válida, inquebrada e exclusiva!

7- “O MATRIMÔNIO confere graça, é inválido e pecado mortal se não for oficiado por um sacerdote romano (1908).” O casamento, mesmo tendo sido instituído por Deus, é um assunto legal (um pacto inquebrável entre marido e esposa, testemunhado por autoridades locais, cobrado e regulamentado pela justiça e sociedade), jamais aparece na Bíblia como uma ordenança para a igreja. Vide a simplicidade do casamento de Isaque e Rebeca, etc.


A GRANDE PROSTITUTA.

Todas as VERDADES Sobre
a Grande Prostituta

Uma Cidade Com Sete Colinas

A Mulher montada na besta é uma mulher numa cidade construída sobre sete colinas, que reina sobre os reis da terra. Será que uma declaração igual já foi feita em toda a história?  João imediatamente aconselha a aceitação pelo leitor desta revelação,  com “sabedoria”. Não nos atrevemos a negligenciar um esclarecimento. Ela merece nossa atenção cuidadosa e em oração.  

Aqui não temos uma linguagem mística nem alegórica, mas uma  nada ambígua declaração em palavras claras: “A mulher... é a grande cidade”. Não se justifica procurar uma outra significação oculta. Mesmo que se tenham escrito livros e pregado sermões insistindo em que  “Mistério, Babilônia” se refere aos Estados Unidos. Claramente não é este o caso, pois os Estados Unidos são um país e não uma cidade. Poder-se-ia justificar referindo-se aos Estados Unidos como a Sodoma, considerando-se a honra agora dada aos homossexuais, mas não é definitivamente a Babilônia que João vê em sua visão. A mulher é uma cidade.

Além do mais, ela é uma cidade construída sobre sete colinas. Isso elimina especificamente a antiga Babilônia. Só uma cidade com mais de 2.000 anos tem sido conhecida como a cidade das sete colinas. Essa cidade é Roma. A Enciclopédia Católica declara: “É dentro da cidade de Roma, chamada a cidade das sete colinas,  que a área completa do Vaticano está agora confinada”.

Há certamente, outras cidades, tais como o Rio de Janeiro, que também foram construídas sobre sete colinas. Por conseguinte, João fornece pelo menos mais sete características para limitar a identificação de Roma somente. Examinaremos cada uma em detalhes, nos capítulos seguintes. Entretanto, como uma previsão do lugar para onde estamos indo,  vamos listá-los agora e os discutiremos resumidamente. Como veremos, existe apenas uma cidade na terra, a qual, tanto na perspectiva histórica como na contemporânea, passa em todos os testes dados por João, inclusive  em sua identificação como a “Babilônia, Mistério”. Essa cidade é Roma, e mais especificamente  a Cidade do Vaticano.

Mesmo o apologista católico Karl Keating admite que Roma tem sido reconhecida há muito como a Babilônia. Keating afirma que a declaração de Pedro “Aquela que se encontra em Babilônia... vos saúda”. (1 Pedro 5:13) prova que Pedro estava escrevendo de Roma. Ele ainda explica:

Babilônia é uma palavra em código para Roma. Ela é usada dessa maneira seis vezes no último livro da Bíblia (quatro das quais, nos capítulos 17 e 18) e obras extra-bíblicas como “Os Oráculos de Sibélio” (5, 159F) , o Apocalipse de Baruque( ii, 1) e 4 Esdras (3:1) .

Euzébio Panfílio, escrevendo em cerca de 303, afirma que “é dito que a Primeira Epístola de Pedro ... Foi composta em Roma, e que isso indica que ele está se referindo à cidade em sentido figurado como Babilônia


Quanto ao “Mistério”, o nome impresso na fronte da mulher, é uma perfeita designação da Cidade do Vaticano. O mistério é todo o coração do Catolicismo Romano, das palavras “Mysterium Fide” pronunciadas na suposta transformação do pão e do vinho em literais corpo e sangue de Cristo às enigmáticas aparições de Maria ao redor do mundo. Cada sacramento, do Batismo até a Extrema Unção, manifesta o poder que o fiel deve acreditar ser exercido pelo padre, mas para o qual não há evidência alguma. O novo Catecismo de Roma explica que a liturgia “objetiva iniciar a alma no mistério de Cristo (isso é mitologia) e que toda a liturgia da Igreja é um mistério”




Quem é a Meretriz?

A primeira coisa que nos contam sobre a mulher é que ela é uma “meretriz” (Apocalipse 17:1), “com quem se prostituíram os reis da terra”  (verso 2)  e que “e, com o vinho de sua devassidão, foi que se embebedaram os que habitam na terra” (verso 3). Porque seria uma cidade chamada de prostituta e praticaria fornicação com reis? Tal acusação jamais poderia ser dirigida a Londres ou Moscou ou Paris - ou qualquer outra cidade comum. Não faria sentido.

Fornicação e adultério são usados na Bíblia tanto em sentido físico como espiritual. Sobre Jerusalém, Deus diz: “Como se fez prostituta a cidade fiel” (Isaías 1:21).  Israel, que Deus havia separado dos outros povos, para ser santo para os Seus propósitos, havia entrado na profanidade, alianças adúlteras com nações que adoravam deuses ao seu redor.   “... Porque adulterou, adorando pedras e árvores (ídolos) (Jeremias 3:9) .  “E com seus ídolos adulteraram” (Ezequiel 23:37) Todo o capítulo de Ezequiel 16 explica  em detalhes o adultério espiritual de Israel, tanto com as nações pagãs, como seus falsos deuses,  como é feito em muitas passagens.

Não há como uma cidade possa se engajar literalmente com a fornicação carnal. Então só podemos concluir que João, como os profetas do Velho Testamento, está usando o termo no sentido espiritual. Portanto, a cidade deve afirmar uma relação espiritual com Deus. De outro modo, tal alegação não teria significado.

Embora construída sobre sete colinas, não haveria razão para se acusar o Rio de janeiro de fornicação espiritual. Ela não faz afirmação alguma de ter uma relação espiritual com Deus. E embora Jerusalém tenha essa relação espiritual, ela não  pode ser a mulher montada na besta, pois não é construída sobre sete colonas. Nem vai preencher outros critérios pelos quais essa mulher será identificada.

Contra uma única cidade na história poderia a acusação de adultério ser feita. Essa cidade é Roma, e mais especificamente a Cidade do Vaticano.  Ela afirma ter sido o quartel general do Cristianismo, desde o início, e mantém essa afirmação até hoje. Seu papa entronizado em Roma afirma ser o único representante de Deus, o vigário de Cristo. Roma é o quartel general da Igreja Católica Romana, que afirma ser a única.

Numerosas igrejas, é claro, têm seus quartéis generais em cidades, mas apenas uma cidade tem seu quartel general como igreja. A Igreja Mormon, por exemplo, tem o seu quartel general em Salt Lake City, mas existem muitas outras igrejas em Salt Lake City,  além da Igreja Mormon. Tal não acontece com a Cidade do Vaticano. Ela é o coração da Igreja Católica Romana e nada mais. Ela é uma entidade espiritual que poderia muito bem ser acusada de fornicação espiritual, se não permanecesse fiel a Cristo.





Na Cama Com os Governantes

Não somente o papa de Roma afirma ser o vigário de Cristo, mas a Igreja que ele encabeça afirma ser a única verdadeira e a noiva de Cristo. A noiva de Cristo, cuja esperança é  se reunir ao noivo no céu, não pode ter nenhuma ambição terrestre. Contudo, o Vaticano tem obsessão  por empresas terrestres, como prova a história, e em adição a esses objetivos que ela, exatamente como João  previu em sua visão, tem se engajado em relações adúlteras com os reis da terra. Esse fato é reconhecido até mesmo pelos historiadores católicos.

Cristo disse aos seus discípulos: “Se vós fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (João 1519). A Igreja Católica, contudo, é muitíssimo deste mundo. Seus papas têm construído um império mundial  inigualável de propriedades, riqueza e influência. Nem é a construção desse império uma característica abandonada no passado. Já vimos que o Vaticano II estabelece claramente que a Igreja Católica Romana hoje ainda continua a tentar colocar sob o seu controle toda a humanidade e toda a sua riqueza.

O papa tem há muito exigido o domínio sobre o mundo e seus povos. A bula do papa Gregório XI, de 1372, (In Coena Domini) exige o domínio total sobre o mundo cristão,  secular e religioso,  e excomungou todos os que falharam em obedecer os papas e pagar-lhes seus impostos.  In Coena foi depois confirmada  pelos papas subseqüentes  e em 1568 o papa Pio V afirmou que essa permaneceria como lei eterna.

O papa Alexandre VI (1492-1503) afirmava que toda terra ainda não descoberta pertencia ao Pontífice Romano, para dela dispor como bem entendesse em o nome de Cristo, como seu vigário. João II de Portugal foi convencido de que em sua Bula Pontifícia Romana o papa havia concedido tudo que Colombo descobrira exclusivamente a ele e seu país. Fernando e Isabel da Espanha, entretanto, pensava que o papa havia dado as mesmas terra a eles. Em maio de 1493 Alexandre VI, nascido espanhol, emitiu três bulas para resolver a disputa.

Em o nome de Cristo, que não tinha onde reclinar a cabeça, este incrível papa Bórgia, afirmando ser o dono do mundo, desenhou uma linha de norte a sul no mapa mundial daquela época, dando tudo que havia no Oriente a Portugal e no Ocidente à Espanha.  Desse modo, por concessão papal, “saindo da plenitude do poder apostólico”, a África foi para Portugal e as Américas para a Espanha. Quando Portugal “conseguiu chegar à Índia e Malásia, eles asseguraram a confirmação de tais descobertas  por parte do papado...”. Havia, contudo, uma condição: “Com a intenção de trazer os habitantes ... a professar a fé Católica”. Foi exatamente por isso que a América Central e do Sul, as quais, em conseqüência dessa aliança profana entre a igreja e o estado, foram forçadas pelo Catolicismo, através da espada, a permanecerem católicas até os dias de hoje. A América do Norte (com exceção de Quebec e Louisiania) foi poupada do domínio do Catolicismo Romano porque foi amplamente colonizada pelos protestantes.

Nem podem os descendentes dos Astecas, Incas e Mayas ter esquecido que os padres católicos romanos, auxiliados  pela espada secular,  deram aos seus ancestrais a escolha da conversão (que sempre significa escravidão) ou a morte. Eles fizeram tal protesto, quando João Paulo II,  em recente visita à América Latina, propôs elevar Junípero Serra (o principal do século 18 que mais forçou o Catolicismo entre os índios) à santificação, que o papa teve de fazer a cerimônia em segredo.

Cristo disse: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim...”. Os papas, entretanto, têm lutado com exércitos  e armadas em nome de Cristo para construir um vasto império, que é muitíssimo deste mundo. E para aumentar o seu império terrestre, eles têm repetidamente se comprometido em fornicação espiritual com  imperadores, reis e príncipes. Afirmando ser a noiva de Cristo, a Igreja Católica Romana tem se refestelado na cama  com governantes ímpios através de toda a história, e essa relação adúltera continua até hoje. A fornicação espiritual será comentada com detalhes mais tarde.



Roma Igual ao Vaticano
 

Alguns podem objetar que é Roma e não a pequena parte conhecida como Cidade do  Vaticano, que está edificada sobre sete colinas e que o Vaticano dificilmente  pode ser chamado uma “grande cidade”. Embora ambas as objeções sejam verdadeiras, as palavras “Vaticano” e “Roma” são universalmente usadas sem distinção. Exatamente como se alguém se referisse a Washington referindo-se ao  governo que dirige os Estados Unidos, assim refere-se a Roma, designando a hierarquia  que governa a Igreja Católica.

Tome-se por exemplo um cartaz feito para  a divulgação de um encontro realizado em Novembro 15-18, 1993, em Washington D.C., da Conferência Nacional dos Bispos Católicos. Protestando contra qualquer desvio dos desejos do papa, ele dizia: “ROMA É O CAMINHO OU A ESTRADA”. Obviamente por “Roma” entende-se o Vaticano. Esse é o uso comum. Roma e o Catolicismo estão tão interligados, que a Igreja Católica é conhecida como Igreja Católica Romana ou simplesmente Igreja Romana.

Além disso, por mais de mil anos a Igreja Católica Romana exerceu tanto o controle  religioso como o civil sobre toda a cidade de Roma e seus arredores. O Papa Inocêncio III (1198-1216) aboliu o Senado Romano secular e colocou a administração de Roma diretamente sob o seu comando. O Senado de Roma, que havia governado a cidade sob os Césares, havia sido chamado a Cúria Romana. Esse nome, conforme o Dicionário Católico de Bolso, é agora a designação  de “de todo o conjunto de escritórios administrativos e judiciais, através dos quais o papa dirige as operações da Igreja Católica.”

A autoridade do papa se estende até mesmo aos grandes territórios fora de Roma, adquiridos no século 18. Naquele tempo, com a ajuda de um documento deliberadamente fraudado, fabricado pelos papas, conhecido como A Doação de Constantino, o Papa Estêvão III convenceu Pepino, rei dos francos e pai de Carlos Magno, de que os territórios recentemente tomados pelos Lombardos dos Bizantinos realmente haviam sido doados ao papado pelo Imperador Constantino. Pepino venceu os Lombardos e entregou  ao papa as chaves de umas 20 cidades (Ravena, Ancona, Bolonha, Ferrara, Iesi, Gubbio, etc.), e a imensa nesga de terra a ele se juntou, ao longo da costa Adriática.

Datado de 30 de março de 315, a Doação declarava que Constantino havia doado essas terras, junto com Roma e o Palácio Laterano, perpetuamente,  aos papas. Em 1454 este documento foi comprovado como sendo uma fraude, por Lorenzo Valla, um adido papal, e é assim considerado pelos historiadores até hoje. Ainda assim os supostos papas infalíveis continuaram durante séculos a asseverar que A Doação era genuína e sobre essa base justificam sua pompa, poder, e possessões. Essa fraude ainda é perpetuada por uma inscrição no batistério da Igreja de São João Laterano em Roma, jamais tendo sido corrigida.

Desse modo, o Estado Papal foi literalmente roubado pelos papas dos seus legítimos proprietários. O papado controlava e taxava esses territórios e extraía grande riqueza deles, até 1848. Nesse tempo o papa, junto com os governantes da maior parte dos outros territórios  divididos da Itália, foi obrigado a conceder aos seus súditos rebelados uma constituição. Em setembro de 1860, com protestos furiosos, Pio IX perdeu  todos os estados papais para o novo, finalmente unido Reino da Itália, que ainda  o deixou, no tempo do Concílio Vaticano I, em 1870, no controle de Roma e seus arredores.

O caso é que, exatamente como João previu em sua visão, uma entidade espiritual que afirmava ter uma relação especial com Cristo e com Deus tornou-se identificada com uma cidade que fora construída sobre sete colinas. Essa “mulher” praticou fornicação espiritual com os governantes da terra e eventualmente reinou sobre eles. A Igreja Católica Romana tem sido continuamente identificada como sendo essa cidade. Como “a mais definida Enciclopédia Católica, desde o Concílio Vaticano II”, declara:

“... Daí por que o lugar central de Roma  na vida da Igreja hoje e a significação do título Igreja Católica Romana, a igreja que é universal, ainda era o ponto de concentração do ministério do Bispo de Roma. Desde a fundação da Igreja aí por S. Pedro, Roma tem sido o centro de toda a Cristandade” (7)



Continua...



Riqueza de Ganhos Mal Adquiridos

A incrível riqueza desta mulher atraiu logo a atenção de João. Ela se vestia de “púrpura e escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição” Apocalipse 17:4. As cores púrpura e escarlate uma vez mais identificam a mulher tanto com a Roma pagã  como com a cristã. Eram essas as cores dos Césares romanos, com as quais os soldados zombaram de Cristo como Rei “Mateus 27:28 e João 19:2-3), e que o Vaticano tomou para si mesmo.  As cores da mulher são ainda literalmente as cores do clero romano. A mesma Enciclopédia Católica acima mencionada declara:

Cappa Magna

Uma capa com uma longa cauda  e uma capa para cobrir os ombros... (ela) era de lã púrpura para os bispos; para os cardeais era de seda tingida de escarlate  (para o Advento, Quaresma e Sexta Feira Santae o conclave, lã púrpura); e lã tingida de rosa para Gaudete e Domingos Laetare; e para o papa, era de veludo vermelho, para as Matinas de natal, sarja de seda  vermelha em outras ocasiões.

Batina  (Também Sotaina)

Roupa até o calcanhar  usada pelo clero católico como sua vestimenta oficial... A cor para os bispos e outros prelados é púrpura, para os cardeais é escarlate...”

O “cálice de ouro em sua mão” novamente identifica a mulher com a Igreja Católica Romana. A Edição Broderick da Enciclopédia Católica declara sobre o cálice: “(é) o mais importante dos vasos sagrados.. (ele) pode ser de ouro ou de prata, e se desta, a parte interna deve ser folhada com ouro” A Igreja Católica Romana possui muitos milhares de cálices de ouro maciço guardados em suas igrejas ao redor do mundo. Até mesmo a cruz  sangrenta de Cristo foi transformada em ouro e cravejada de pedras preciosas, como reflexo da grande riqueza de Roma. A Enciclopédia Católica diz: “A cruz peitoral (pendurada numa corrente  ao redor do pescoço e usada ao peito por abades, bispos, arcebispos, cardeais e o papa) deveria ser feita de ouro e... decorada com pedras preciosas...”

Roma tem praticado o mal a fim de acumular sua riqueza, pois a “taça de ouro” está cheia de “abominações”. Muita da riqueza da Igreja Católica Romana foi adquirida através do confisco das propriedades das pobres vítimas da Inquisição. Até mesmo os mortos eram exumados para sofrer julgamento  e suas propriedades eram confiscadas dos seus herdeiros pela Igreja. Um historiador escreve:

As punições da Inquisição não acabavam quando as vítimas eram reduzidas a cinzas ou fechadas nas masmorras da Inquisição. Seus parentes eram reduzidos à miséria pela lei de que todas as suas possessões eram confiscadas. O sistema oferecia oportunidades ilimitadas para saques...

Esta fonte de ganho largamente demonstra a revoltante prática  do que tem sido chamado de “julgamento de cadáveres”...Que a prática de confiscar propriedades dos hereges condenados era o produto de muitos atos de extorsão, rapinagem e corrupção não pode ser contestada por pessoa alguma que tenha qualquer conhecimento quer da natureza humana ou de documentos históricos... homem nenhum estava a salvo se a sua riqueza pudesse inflamar a cupidez, ou cuja independência pudesse provocar vingança”.

A maior parte da riqueza de Roma tem sido adquirida através da venda de salvação. Incontáveis bilhões de dólares lhe têm sido pagos  pelos que julgam estar comprando o céu, no plano de salvação deles e de seus  entes amados. A prática continua hoje em dia  - mormente quando o catolicismo está no controle, obviamente menos aqui nos Estados Unidos. Nenhum engano ou  abominação maior poderia ser perpetrada. Quando o Cardeal Cajetan, estudioso dominicano do século 16, se queixou da venda de perdões e  indulgências, a hierarquia da Igreja ficou indignada e o acusou de querer “tornar Roma um deserto inabitado, reduzir o papado à impotência, privar o papa...de fontes pecuniárias indispensáveis ao desempenho do seu ofício”

Em adição a tais perversões do evangelho, que têm levado centenas de milhões à perdição, existem ainda mais as abominações das corruptas práticas bancárias, provenientes de dinheiro de drogas, negociações de seguros fraudulentos, negócios com a Máfia (fartamente documentados na polícia e registros da corte), as quais o Vaticano e seus representantes têm  empregado amplamente. Nino Lo Bello, ex-correspondente do Business Week em Roma e chefe do escritório em Roma do New York Journal of Commerce escreve que o Vaticano é de tal modo aliado à Máfia na Itália,  que “muitas pessoa crêem que a Sicília ... é nada menos que o sustentáculo do Vaticano”

A Igreja Católica Romana é de longe a instituição mais rica da terra. Sim, ouvem-se os pedidos periódicos de Roma exigindo dinheiro - apelos afirmando que o Vaticano não pode manter-se com suas limitadas reservas e necessita de assistência monetária.  Tais pedidos não passam de conspirações absurdas. O valor de inumeráveis esculturas de mestres tais como Miguel Ângelo, pinturas dos maiores artistas do mundo, e incontáveis outros tesouros e documentos antigos que Roma possui  (não apenas no Vaticano, mas nas catedrais  ao redor do mundo) está além de qualquer avaliação. No Sínodo Mundial dos Bispos em Roma, o Cardeal Heenan da Inglaterra propôs que a Igreja vendesse alguns desses tesouros supérfluos  e desse o resultado aos pobres.  Sua sugestão não foi bem recebida.

Cristo e seus discípulos viveram em pobreza. Ele disse aos seus discípulos para não acumular tesouros sobre a terra, mas no céu. A Igreja Católica Romana tem desobedecido este mandamento e acumulado uma pletora de riquezas sem igual, das quais “o Pontífice Romano é o supremo administrador e mordomo...”. Não existe igreja nem cidade alguma que seja uma entidade, uma instituição religiosa passada ou presente  que já tenha pelo menos se aproximado da riqueza da Igreja Católica Romana. Um recente artigo de jornal descreveu apenas uma fração desse tesouro numa localidade:

O fabuloso tesouro de Lourdes  (França), cuja existência foi mantida em segredo pela Igreja Católica, por 120 anos, foi desvendado ... Rumores têm circulado durante décadas sobre uma coleção de cálices de ouro sem preço, crucifixos cravejados de diamantes (uma pálida amostra da cruz sangrenta na qual Cristo morreu), prata e pedras preciosas doados por peregrinos agradecidos.

Após uma observação indiscreta por seus homens de imprensa esta semana, as autoridades da Igreja concordam  em revelar parte da coleção ... (algumas) caixas abarrotadas foram abertas e revelaram 59 cálices de ouro, além de anéis, crucifixos, estatuas e broches de ouro maciço, muitos deles incrustados de pedras preciosas. Quase escondida no meio de outros tesouros,  está a Coroa de Nossa Senhora de Lourdes, feita por um joalheiro francês em 1876 e cravejada de diamantes.

As autoridades da Igreja dizem que é impossível avaliar a coleção. “Não tenho idéia alguma”, diz o Padre Pierre-Marie Charriez, diretor de Patrimônio e Santuário . “É de valor inestimável”. ...

Através da estrada há uma construção guardando centenas de (antigos) ornamentos eclesiásticos, roupas, mitras, e paramentos - muitos  em ouro maciço...

“A Igreja ela mesma é pobre”, insiste o Padre Charriez. O “Vaticano ele mesmo é pobre”.  {O tesouro aqui descrito é apenas parte do que se encontra guardado na localidade, na pequena cidade de Lourdes, na França!


 

A Mãe das Meretrizes e das Abominações
 

Quanto mais profundamente entramos na história da Igreja Católica Romana e suas práticas correntes, mais impressionados ficamos com a interessante exatidão da visão recebida por João,  séculos antes que ela se tornasse uma lamentável realidade. A atenção de João é despertada para o título ousadamente colocado sobre a fronte da mulher: “Mistério, Babilônia a Grande, a Mãe das Meretrizes e Abominações sobre a Terra (Apocalipse 17:5). Infelizmente, porém,  a Igreja Católica Romana se adapta  à descrição “mãe das meretrizes e abominações” exatamente como também se adapta a outras. Isto se deve em grande parte à exigência anti-bíblica de que seus sacerdotes sejam celibatários.

O grande apóstolo Paulo era um celibatário e recomendou essa vida a outros que desejassem se devotar inteiramente ao serviço de Cristo. Ele, porém, não fez disso uma condição   para a liderança  como a Igreja  Católica tem feito, impondo, assim, um fardo desnaturado  sobre todo o clero, o qual muito poucos conseguem suportar. Pelo contrário, ele escreveu que o bispo deveria ser “marido de uma só mulher” (1Timóteo 3:2), fazendo as mesmas exigências para os oficiais.  (Tito 1:5-6).

Pedro, que os Católicos erroneamente afirmam ter sido o primeiro papa, era casado. Assim eram pelo menos alguns dos outros apóstolos. O fato não era o de terem eles se casado antes de Cristo os chamar, mas isso era aceito como uma norma corrente. O próprio Paulo dizia que ele tinha o direito de se casar como os outros: “E também o de fazer-nos acompanhar de uma mulher irmã, como fazem os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor (meio-irmãos, filhos de Maria e José), e Cefas (Pedro)? (1 Coríntios 9:5).

A Igreja Católica Romana, entretanto, tem insistido sobre o celibato, embora muitos papas, como Sérgio III (904-911), João X (914-928), João XII (955-963), Benedito V (964), Inocêncio VIII (1484-1492), Urbano VIII  (1623-1644),  e Inocêncio X (1644-1655), bem como milhões de cardeais, bispos, arcebispos, monges e padres através da história tenham violado estes votos. O como  torna prostitutas aquelas com quem coabitam secretamente.  Roma é em verdade “a mãe das meretrizes”! Sua identificação como tal é inconfundível. Nenhuma outra cidade, igreja ou instituição na história do mundo  com ela se rivaliza em praticar particularmente este mal.

A história está repleta de dizeres que zombam do falso clamor da Igreja sobre o celibato e revelou sua verdade: “o eremita mais santo tem sua prostituta” e “Roma tem mais prostitutas do que qualquer outra cidade porque tem a maioria dos celibatários”, são exemplos. Pio II declarou que Roma era “a única cidade cheia de bastardos” (filhos de papas e cardeais). O historiador católico e ex-jesuíta Peter da Rosa escreve:

Os papas tinham garotas com 15 anos de idade, eram culpados de incesto e perversões sexuais de toda sorte, tinham inumeráveis filhos, eram assassinados em atos de adultério (por maridos ciumentos que os encontravam na cama com suas esposas) ... Daí a velha frase católica, por que ser mais santo do que o papa?

Em matéria de abominação, mesmo os historiadores católicos admitem que entre os papas estavam alguns dos mais degenerados monstros sem consciência da história. Seus inumeráveis crimes de violência, muitos dos quais estão além de qualquer crença, têm sido citados por muitos historiadores a partir de documentos reservados que revelam a profundidade da depravação papal, alguns dos quais a serem apresentados em capítulos futuros. Chamar qualquer desses homens de “Sua Santidade, Vigário de Cristo”, é zombar da santidade de Cristo. Ainda assim o nome de cada um desses incríveis papas perversos - assassinos de massas, fornicadores, ladrões, warmongers, alguns culpados do massacre de milhares - é decantado com louvores na lista oficial de papas da Igreja. Essas abominações que João previu não apenas ocorreram no passado, mas até em nossos dias, como veremos.



Embriagada com o Sangue dos Mártires
 

Em seguida João nota que a mulher está embriagada - e não com bebida alcoólica. Ela está embriagada com “o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus...” (apocalipse 17:6). O quadro é horrível. Não são apenas suas mãos  que estão tintas de sangue, mas está embriagada com ele. O assassinato de inocentes que por amor à consciência não concordariam com suas exigências totalitárias tanto a refrescaram e excitaram, que ela está em êxtase.

Logo pensamos nas Inquisições (Romana, Medieval e Espanhola) que durante séculos prenderam a Europa em suas garras terríveis. Em sua História da Inquisição, Canon Llorente, que foi o secretário da Inquisição em Madri de 1790 a 1792, e tinha acesso aos arquivos de todos os tribunais, calculou que somente na Espanha o número de condenados excedeu a 3 milhões, com cerca de 300.000 queimados na estaca. Um historiador católico comenta sobre os acontecimentos que conduziram à supressão da Inquisição Espanhola em 1809:

Quando Napoleão conquistou a Espanha em 1808, um oficial polonês do seu exército, Coronel Lemanouski, registrou que os Dominicanos (a cargo da Inquisição)  se trancaram em seu mosteiro em Madri. Quando as tropas de  Lemanouski forçaram a entrada, os inquisidores negaram a existência de quaisquer câmaras de tortura.

Os soldados   revistaram o mosteiro e as descobriram sob os pisos. As câmaras estavam cheias de prisioneiros, todos nus, muitos loucos. As tropas francesas, acostumadas à crueldade e sangue, não conseguiram segurar seus estômagos diante da visão. Esvaziaram as câmaras de tortura, jogaram pólvora sobre o mosteiro e o explodiram.

Para conseguir as confissões dessas pobres criaturas, a Igreja Católica Romana usava torturas engenhosas, tão cruciantes e bárbaras, que ficaríamos doentes com a sua descrição. O historiador da Igreja, Bispo William Shaw Kerr, escreve:

A abominação mais hedionda de todas era o sistema de tortura. A narração de suas operações a sangue frio faz-nos estremecer  diante da capacidade de seres humanos em matéria de crueldade. E eram decretadas e reguladas pelos papas que afirmavam representar Cristo na terra...

Cuidadosas anotações foram feitas não apenas de tudo que era confessado pelas vítimas, mas de seus protestos, gritos, lamentações, interjeições quebradas e apelos por misericórdia. A coisa mais comovente na literatura da Inquisição não é a narração de seus sofrimentos, deixada pelas vítimas, mas os frios memoranda guardados pelos oficiais dos tribunais. Ficamos chocados e estarrecidos, exatamente porque não havia a mínima intenção de chocar-nos.

Os remanescentes de algumas das câmaras de horror permanecem na Europa e podem ser visitados hoje. Elas permanecem como memorial  para os zelosos seguidores dos dogmas católicos romanos, os quais permanecem com força total ainda hoje e para uma Igreja que afirma ser infalível e até os dias atuais justifica tais barbaridades. São também memoriais da espantosa exatidão da visão de João em Apocalipse 17. Em um livro publicado na Espanha em 1909, Emelio Martinez escreve:

 A esses 3 milhões de vítimas (documentados por Llorente), deveriam ser acrescentados milhares e milhares de Judeus e Mouros deportados de suas terras natais... Em apenas um ano, 1481,  e apenas em Sevilha, o Santo ofício (da Inquisição) queimou 2.000 pessoas . Os ossos e retratos  de outros 2.000 ... E outros 16.000 foram condenados a variadas sentenças.

Peter de Rosa reconhece que sua própria Igreja Católica “foi responsável por perseguir judeus, pela Inquisição, pelos extermínio dos hereges aos milhares, pela re-introdução da tortura na Europa como parte do processo judicial”. Mesmo assim a Igreja Católica Romana jamais admitiu oficialmente que tais práticas fossem más, nem se desculpou com o mundo nem com qualquer das vítimas ou seus descendentes. Nem podia o Papa João Paulo II se desculpar hoje, porque “as doutrinas responsáveis por essas coisas terríveis ainda estão em vigor”. Roma não mudou interiormente em nada, sejam quais forem as palavras melífluas que ela diga, quando servem aos seus propósitos.




Mais Sangue do que os Pagãos
 

A Roma pagã praticava os esportes de atirar aos leões, queimar ou de outra maneira matar milhares de cristãos e não poucos judeus.  Ainda assim a Roma “cristã” exterminou muitas vezes esse número, tanto de cristãos como de judeus. Além das vítimas da Inquisição, houve os Huguenotes, Albigenses, Valdenses e outros cristãos que foram massacrados, torturados e queimados na estaca às centenas de  milhares, simplesmente porque se recusaram a se alinhar com a Igreja Católica Romana  e sua corrupção e aos  seus dogmas e práticas heréticos. Por questão de consciência eles tentaram seguir os ensinamentos de Cristo independentes de Roma e por esse crime foram amaldiçoados, caçados, aprisionados, torturados e assassinados.

Por que iria Roma se desculpar ou mesmo admitir esse holocausto? Ninguém exige que ela preste contas hoje. Os Protestantes já esqueceram as centenas de milhares de pessoas queimadas na estaca por abraçar o simples evangelho de Cristo e recusarem se dobrar diante da autoridade papal. Incrivelmente, os Protestantes agora estão abraçando Roma como cristã, enquanto ela insiste em que os “irmãos separados” se reconciliem com ela aceitando os seus termos imutáveis.

Muitos líderes evangélicos pretendem trabalhar com os Católicos Romanos para evangelizar o mundo até o Ano 2.000. Eles não querem saber de nenhuma recordação “negativa”  dos milhões de pessoas torturadas e assassinadas pela Igreja à qual eles agora prestam honra, ou ao fato de que Roma prega um falso evangelho de sacramentos e obras.

A Roma “cristã” exterminou judeus aos milhares  - muito mais do que a Roma pagã jamais o fez. A Terra de Israel foi considerada  como propriedade da  Igreja Católica Romana, não dos judeus. Em 1096, o Papa Urbano II promoveu a primeira cruzada  para retomar Jerusalém dos Muçulmanos. Com a cruz em seus escudos e armas defensivas, os cruzados massacraram os judeus por toda a Europa em seu caminho até a Terra Santa. Praticamente,  o seu primeiro ato ao retomar Jerusalém  “para a Santa Madre” foi apinhar todos os judeus numa sinagoga e os incendiar. Esses fatos históricos não podem ser varridos para debaixo do tapete do ajuntamento ecumênico, como se jamais tivessem acontecido.

Nem pode o Vaticano fugir da grande responsabilidade pelo Holocausto Nazista, o qual era inteiramente conhecido por Pio XII, apesar do seu silêncio completo durante toda a guerra sobre um dos assuntos mais importantes. (22) O envolvimento do Catolicismo no Holocausto  será examinado mais tarde. Se o papa tivesse protestado, como os representantes das organizações judaicas  e as Forças Aliadas lhe pediram que o fizesse, ele teria condenado sua própria Igreja . Os fatos são inescapáveis:

Em 1936 o Bispo Berning havia falado com o Fuehrer por quase uma hora. Hitler assegurou ao seu senhorio que não havia diferença fundamental entre o Nacional Socialismo e  a Igreja Católica. Não tinha a Igreja que o interrogava considerado os judeus como parasitas e os trancado em guetos?
“Estou apenas fazendo”, ele se gabou, “o que a Igreja tem feito por quinze séculos, somente com mais eficiência”. Sendo ele próprio católico , disse a Berning que “admirava e pretendia promover o Cristianismo”.

Existe, certamente, outra razão pela qual a Igreja Católica Romana não tem se desculpado nem se arrependido  destes crimes. Como poderia? A execução dos hereges (inclusive dos judeus) foi decretada pelos papas “infalíveis”. A própria Igreja Católica afirma ser infalível, portanto suas doutrinas não poderiam estar erradas.



Reinando Sobre os Reis da Terra
 

Finalmente, o anjo revela a João que a mulher “é a grande cidade que domina sobre os reis da terra” Apocalipse 17:18. Sim, e novamente apenas uma: a Cidade do Vaticano. Os papas coroaram e depuseram reis e imperadores, exigindo obediência, amedrontando-os com excomunhão. No tempo do Primeiro Concílio Vaticano,  em 1869, J. H. Ignaz von Dollinger, professor de História da Igreja em Munique preveniu que o Papa Pio IX forçaria o Concílio a fazer um dogma infalível fora  “daquela teoria favorita dos papas - que eles podiam forçar reis e magistrados  com excomunhão e suas conseqüências, para prosseguir com suas sentenças de confisco, prisão e morte...”. Ele relembrou seus companheiros católicos romanos de algumas das más conseqüências da autoridade política papal:

Quando, por exemplo, (o Papa) Martinho IV colocou o Rei Pedro de Aragão sob excomunhão e interdição... Prometendo em seguida indulgências de todos os pecados  àqueles que o guerreassem e o (tirano) Carlos (I de Nápoles) foi  contra Pedro, e finalmente declarou seu reinado falso... o que custou aos dois reis da França e Aragão suas vidas e ao francês a perda de seu exército...”

O Papa Clemente IV, em 1265, depois de vender milhões de italianos do Sul a Carlos de Anjou, em troca de um tributo anual de oitocentas onças de ouro, declarou que ele seria excomungado se o primeiro pagamento  fosse efetuado além do termo declarado e que na segunda negligência a nação inteira incorreria em interdição...

Embora João Paulo II  não tenha mais o poder de fazer tais exigências brutais atualmente, sua Igreja ainda retém os dogmas que o autorizam a fazer isso. E os efeitos práticos de seu poder não são menores do que os dos seus predecessores, embora exercitados bem por  trás da cena.. O Vaticano é a única cidade que troca embaixadores com as nações e ele o faz com os países mais importantes da terra. Os embaixadores vêm ao Vaticano de todos os países importantes, inclusive dos Estados Unidos,  não por mera cortesia, mas porque o papa é hoje o governante mais importante da terra. Até mesmo o Presidente Clinton viajou até Denver em Agosto de 1993 para saudar o papa. Ele se dirigiu a ele como o “Santo Padre” e “Sua  Santidade”.

Sim, embaixadores de nações vieram a Washington  D.C., a Paris ou a Londres, mas só porque o governo nacional tem sua capital lá. Nem Washington, Paris, Londres ou qualquer outra cidade enviaram embaixadores a outros países. Só a Cidade do Vaticano  faz isso.  Ao contrário de qualquer outra cidade na terra o Vaticano é reconhecido como estado soberano com seus próprios direitos, separado e distinto da nação da Itália que o rodeia. Não existe outra cidade na história em que isso tenha acontecido e esse ainda é o caso hoje.

Só do Vaticano se  poderia dizer que é a cidade que reina sobre os reis da terra. A frase “a influência mundial de Washington” não significa a influência de uma cidade, mas dos Estados Unidos, cuja capital lá se encontra. Quando, porém, se fala da influência do Vaticano ao redor do mundo, é exatamente o que isso significa - a cidade e o poder mundial do Catolicismo Romano e do seu líder, o papa. O Vaticano é absolutamente único.

 

 

Esqueça e Reconstrua Babilônia
 

            Alguns sugerem que o Vaticano se mudará para a Babilônia, no Iraque, quando ela for reconstruída. Mas por que o faria? O Vaticano tem preenchido a visão de João de sua localização em Roma durante os últimos quinze séculos.  Além do mais, já mostramos a conexão com  a antiga Babilônia, a qual o Vaticano tem mantido através de toda a história no Cristianismo paganizado que ela tem promulgado. Quanto à antiga Babilônia, ela nem existia durante os últimos 2.300 anos  “para reinar sobre os reis da terra’. A Babilônia estava em ruínas, enquanto a Roma pagã e depois a Roma católica, a nova Babilônia, estava realmente reinando sobre os reis da terra.

Um historiador do século dezoito contou 95 papas que afirmavam ter o poder divino para depor reis e imperadores. O historiador Walter James escreveu que o Papa Inocêncio III (1185-1216)  “tinha toda a Europa em sua rede” (25). Gregório IX (1227-1241) trovejava que o papa era o senhor e mestre de todos e de tudo.  O historiador R. W. Southern declarou: Durante todo o período medieval havia em Roma uma única autoridade temporal e espiritual (o papado), exercitando poderes que no fim excederam os que jamais haviam existido sob as garras do imperador romano.

Que os papas reinaram sobre os reis é um incontestável fato histórico, o qual documentaremos inteiramente, mais tarde. Por causa disso, tão horríveis abominações foram cometidas, conforme João previu, é indiscutível. O Papa Nicolau I (858-867) declarou: “Só nós (os papas) temos o poder de prender e soltar, de absolver Nero e condená-lo, e os Cristãos não podem, sob pena de excomunhão, executar outro julgamento senão o nosso, o qual é infalível”. Ao mandar que um rei destrua um outro, Nicolau escreveu:

Nós o ordenamos, em nome da religião, a invadir seus estados, queimar suas cidades, e massacrar seu povo...

A informação qualificativa que João nos dá sob inspiração do Espírito Santo, para identificar a mulher, que é uma cidade,  é específica, conclusiva e irrefutável. Não existe cidade sobre a terra, no passado ou no presente, que preencha todos esses critérios, exceto a Roma católica e agora a Cidade do Vaticano. Esta inescapável conclusão se tornará cada vez mais clara, à medida em que procedermos à revelação dos fatos.

Capítulo 6 do livro

A Woman Rides the Beast” (A Mulher Montada na Besta)

de Dave Hunt – Traduzido por Mary Schultze