quinta-feira, 27 de março de 2014

Cocaína no Vaticano.


Polícia intercepta pacote endereçado ao Vaticano com preservativos recheados de cocaína.


Uma tentativa inusitada de tráfico de cocaína vem sendo investigada pela Polícia alemã, que apreendeu um pacote com 14 preservativos recheados com a droga no aeroporto de Leipzig.

A encomenda com a droga partiu de um país ainda não identificado na América do Sul, e foi interceptada na Alemanha. De acordo com informações do Christian Headlines, as 240 gramas de cocaína líquida foram avaliadas em US$ 55 mil.

O pacote era endereçado aos Correios do Vaticano, e o destinatário poderia qualquer um dos 800 moradores da cidade-estado que sedia a administração da Igreja Católica.

A Polícia alemã informou ao Vaticano sobre a operação policial, que pretendia prender a pessoa que fosse buscar a encomenda, porém, ninguém procurou pelo pacote. Os investigadores acreditam que o comprador foi alertado sobre a operação e recuou da intenção de levar a droga ao seu destino.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, afirmou que não havia cooperação entre a administração da cidade-estado e as autoridades alemãs, e também não quis comentar com mais detalhes o ocorrido.

Fonte; Gospel Mais.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Os Irmãos de Jesus.

“Ainda viviam da FAMÍLIA de nosso Senhor os netos de Judas, chamado IRMÃO DE NOSSO SENHOR DE ACORDO COM A CARNE” (Eusébio de Cesaréia (263-340 d.C), História Eclesiástica, CPAD, 4ª Edição 2003, p. 97 – Destaque acrescentado).

Os “irmãos de Jesus”, de que fala a Bíblia, seriam apenas seus primos? José continuou sem conhecer sua esposa mesmo depois do nascimento de Jesus? O que dizem os comentaristas nas bíblias aprovadas pela Igreja Católica? É admissível supor que os irmãos de Jesus, que não criam nele, fossem seus apóstolos? Tentaremos encontrar respostas para essas indagações. Usaremos as seguintes versões bíblicas:

(a) A BÍBLIA DE JERUSALÉM, Paulus Editora, 1973, 8a impressão em janeiro/2000, rubricada em 1.11.1980 por Paulo Evaristo Arns, Arcebispo Metropolitano de São Paulo. O trabalho de tradução foi “realizado por uma equipe de exegetas católicos e protestantes e por um grupo de revisores literários”.

(b) BÍBLIA SAGRADA, Edição Ecumênica, tradução do padre Antônio Pereira de Figueiredo; notas e dicionário prático pelo Monsenhor José Alberto L. de Castro Pinto, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro; edição aprovada pelo cardeal D. Jaime de Barros Câmara, Arcebispo do Rio de Janeiro; BARSA, 1964.

(c) BÍBLIA APOLOGÉTICA, João Ferreira de Almeida, Corrigida e Revisada, ICP Editora, 2000, notas do Instituto Cristão de Pesquisas.

(d) BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, Almeida, revista e corrigida, Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD), 1995.

Inicialmente, veremos os versículos que falam dos “irmãos de Jesus”, extraídos da Bíblia [católica] de Jerusalém:
“Não é ele o filho do carpinteiro? E não se chama a mãe dele Maria e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? E as suas irmãs não vivem todas entre nós? Donde então lhe vêm todas essas coisas? E se escandalizavam dele. Mas Jesus lhes disse: “Não há profeta sem honra, exceto em sua pátria e em sua casa” (Mateus 13.55-58; Marcos 6.3-6).

“Estando ainda a falar às multidões, sua mãe e seus irmãos estavam fora, procurando falar-lhe. Jesus respondeu àquele que o avisou: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” E apontando para os discípulos com a mão, disse: “Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos, porque aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, irmã e mãe”. (Mateus 12.46-50; Marcos 3.32-35; Lucas 8.19-21).

“Depois disso, desceu a Cafarnaum, ele, sua mãe, seus irmãos e seus discípulos, e ali ficaram apenas alguns dias”. (João 2.12).

“Aproximava-se a festa judaica das Tendas. Disseram-lhe, então, os seus irmãos: ‘Parte daqui e vai para a Judéia, para que teus discípulos vejam as obras que fazes, pois ninguém age às ocultas, quando quer ser publicamente conhecido. Já que fazes tais coisas, manifesta-te ao mundo!’ Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele”(João 7.2-5).

“Tendo entrado na cidade, subiram à sala superior, onde costumavam ficar. Eram Pedro e João, Tiago e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus;Tiago, filho de Alfeu, e Simão, o Zelota; e Judas, filho de Tiago.Todos estes, unânimes, perseveravam na oração com algumas mulheres, entre as quais Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos dele” (Atos 1.13-14). Comentários da Bíblia de Jerusalém: “O apóstolo Judas é distinto de Judas, irmão de Jesus (cf. Mt 13.55; Mc 6.3) e irmão de Tiago (Judas 1). Não se deve também, parece, identificar o apóstolo Tiago, filho de Alfeu, com Tiago, irmão do Senhor (At 12.17; 15.13, etc)”.

“Não temos o direito de levar conosco, nas viagens, uma mulher cristã, como os outros apóstolos e os irmãos do Senhor e Cefas?” (1 Coríntios 9.5).

“Em seguida, após três anos, subi a Jerusalém para avistar-me com Cefas e fiquei com ele quinze dias.Não vi nenhum apóstolo, mas somente Tiago, o irmão do Senhor. Isto vos escrevo e vos asseguro diante de Deus que não minto” (Gálatas 1.18-20). Comentários da Bíblia de Jerusalém: “Outros traduzem: “a não ser Tiago”, supondo que Tiago faça parte dos Doze e se identifique com o filho de Alfeu (Mt 10.3p), ou tomando “apóstolo” em sentido lato (cf.Rm 1.1+)”.

A Igreja Católica assim se manifestou em seu Catecismo:
“A isto objeta-se por vezes que a Escritura menciona irmãos e irmãs de Jesus. A Igreja sempre entendeu que essas passagens não designam outros filhos da Virgem Maria: Com efeito, Tiago e José, “irmãos de Jesus” (Mateus 13.55), são os filhos de uma Maria discípula de Cristo (Mateus 27.56), que significativamente é designada como “a outra Maria” (Mateus 28.1). Trata-se de parentes próximos de Jesus, consoante uma expressão conhecida do Antigo Testamento (Gênesis 13.8; 14.16; 29.15, etc.)” (Catecismo da Igreja Católica, p. 141. # 500).

De uma página de apologética católica na Internet colhemos a seguinte explicação extra-oficial:

“São Lucas esclarece que Tiago e Judas eram filhos de Alfeu ou Cléofas (Lucas 6.15-16). Portanto o eram também José e Simão. Mas não Jesus, que sabemos era filho de “José, o carpinteiro”. Portanto, não poderiam ser irmãos carnais. Por outro lado, São Mateus dá o nome da mãe deles: “Entre as quais estava... Maria, mãe de Tiago e de José” (Mateus 27.56). Não se pode confundir esta Maria com sua homônima, esposa de José, o carpinteiro. São João deixa bem clara essa distinção: “Junto à cruz de Jesus estava sua mãe e a irmã (prima) de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas” (João 19.25), cuja filha se chamava Maria Salomé. São as bem conhecidas “três Marias”. Aliás, atualmente os protestantes mais cultos já nem levantam mais essa objeção” .

Vejamos agora quais as “Marias” citadas nos evangelhos (Bíblia [católica] de Jerusalém):

NA CRUCIFICAÇÃO
“Estavam ali muitas mulheres, olhando de longe. Haviam acompanhado Jesus desde a Galiléia, a servi-lo. Entre elas, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu” (Mt 27.56).

“E também ali estavam ali algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o Menor, e de José, e Salomé” (Mc 15.40). Comentário da referida Bíblia: “Provavelmente, [Salomé] é a mesma que Mt 27.56 denomina a mãe dos filhos de Zebedeu”.

“Perto da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena” (Jo 19.25). Comentários da referida Bíblia, referindo-se “a irmã de sua mãe”: “Ou se trata de Salomé, mãe dos filhos de Zebedeu (cf. Mt 27.56p) ou, ligando essa denominação ao que se segue, “Maria, mulher de Clopas”.

NA RESSURREIÇÃO
“Após o sábado, ao raiar do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria vieram ver o sepulcro” (Mt 28.1). Comentário da referida Bíblia sobre a “outra Maria”: “Isto é, “Maria [mãe] de Tiago” (Mc 16.1; Lc 24.10; cf. Mt 27.56)”.

“Passado o sábado, Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para ir ungi-lo” (Mc 16.1-2).

“Eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago” (Lc 24.10),

Vejamos agora quais os “Tiagos” citados nos evangelhos, conforme consta do Dicionário na parte final da Bíblia [católica] Sagrada, item ”b” retro:

1. Tiago – “O Maior (mais velho), filho de Zebedeu e Salomé e irmão de São João Evangelista (Mt 4.21). era de Betsaida na Galiléia, pescador (Mc 1.19) e companheiro de São Pedro como seus irmãos (Lc 5.10).”

2. Tiago - “O Menor (mais moço), filho de Alfeu ou Cléofas (Mt 10.3; Mc 3.18; Lc 6.15; At 1.13) e de Maria (Jo 19.25). Foi chamado “irmão do Senhor” (Gl 1.19), no sentido semita [relativo aos judeus] que tem essa palavra que pode se aplicar aos primos e outros consangüíneos em linha colateral mais afastados, e até mesmo aos simples conacionais. Tiago Menor era primo de Jesus por ser sobrinho de S. José. N. Senhor apareceu-lhe uma semana depois da Ressurreição (1 Co 15.7). Foi o primeiro bispo de Jerusalém depois da dispersão dos Apóstolos.O fato de Paulo o ter procurado (Gl 1.19) e de ter ele feito o discurso final no Concílio de Jerusalém parece provar isto (At 15.13) Foi morto no Templo por instigação do sumo Sacerdote Anás II, tendo sido lançado de uma galeria e espancado até à morte (62 depois de Cristo)”

3. Epístola de S. Tiago – “Uma das epístolas católicas atribuída a São Tiago, o menor...”

Vejamos agora quais os “Judas” citados nos evangelhos, segundo Dicionário da Bíblia [católica] Sagrada, item “b” retro:

1. Judas – “Habitante de Damasco que hospedou S.Paulo (At 9.11)” .

2. Judas Iscariotes – “O Apóstolo que traiu N. Senhor (Mt 10.4; Mc 3.19; Lc 6.16). Iscariot quer dizer “homem de Cariot”, aldeia de Judá”.

3. Judas Tadeu – “Um dos doze apóstolos (Mt 10.3; Mc 3.18; Lc 6.16; Jo 14.22). É o irmão de Tiago o Menor e “irmão”, isto é, primo do Senhor (At 1.13); Mt 13.55; Mc 6.3)”.

4. Epístola de S. Judas Tadeu – Um dos livros canônicos do Novo Testamento,classificado entre as chamadas “Epístolas Católicas” .

A partir dessas informações surgem algumas indagações:

Primeiro - Os apóstolos Tiago (o Menor) e Judas (Tadeu) são os mesmos chamados de “irmãos de Jesus” em Mateus 13.55 e Marcos 6.3? Que dizem as bíblias católicas retrocitadas?

O que vimos foram interpretações discordantes. A Bíblia de Jerusalém diz nos comentários sobre Atos 1.13 que “o apóstolo Judas é distinto de Judas, irmão de Jesus”, isto é, não são a mesma pessoa, ou seja, o apóstolo Judas é uma pessoa e o irmão de Jesus, com idêntico nome, é outra pessoa. No mesmo passo, diz que o apóstolo Tiago, filho de Alfeu, não é o mesmo Tiago, irmão do Senhor. Reiterando a sua posição, referida Bíblia afirma nos comentários sobre Gálatas 1-18-20: “Outros traduzem: “a não ser Tiago”, supondo que Tiago faça parte dos Doze e se identifique com o filho de Alfeu (Mt 10.3p), ou tomando “apóstolo” em sentido lato (cf. Rm 1.1+)”.

Por outro lado, a Bíblia Sagrada, católica, como discriminada no início deste trabalho, assume posição diferente. O dicionário que compõe essa Bíblia diz que “Tiago, o Menor, filho de Alfeu ou Cléofas (Mt 19.3; Mc 3.18; Lc 6.15; At 1.13) e de Maria (Jo 19.25), foi chamado “irmão do Senhor”. Diz mais que “Tiago Menor era primo de Jesus por ser sobrinho de S.José”. Confirmando, diz que “Judas Tadeu, um dos apóstolos (Mt 10.3; Mc 3.18...) é o irmão de Tiago, o Menor, e “irmão”, isto é, primo do Senhor (At 1.13; Mt 13.55; Mc 6.3)”. O descompasso é lamentável, a menos que se configure aí o “livre-exame” – situação em que comentaristas ou exegetas católicos interpretam livremente os textos bíblicos sem guardar coerência com a cúpula do Vaticano.
No particular, concordo plenamente com a Bíblia [católica] de Jerusalém. Os irmãos de Jesus (Mt 13.55 e Mc 6.3, etc.), não foram apóstolos ou mesmo discípulos, pelo seguinte:

a) Os irmãos de Jesus não criam nEle. No registro de João 7.2-5 nota-se claramente essa incredulidade. Entende-se, também, que Jesus evitou a companhia deles nesse episódio (Jo 7.8-10). Ao dizerem “para que teus discípulos vejam as obras que fazes” seus irmãos se excluíram do rol dos seguidores de Jesus. Ademais, Jesus não iria escolher para apóstolo alguém que não cria nEle.

b) A Bíblia estabelece distinção entre ser discípulo e ser irmão de Jesus (Jo 2.12; At 1.13-14; 1 Co 9.5; Gl 1.18-20). Por exemplo, em certa ocasião Jesus estava com seus discípulos em determinado local, e lá fora estavam sua mãe e seus irmãos (Mt 12.46-50; Mc 3.32-35; Lc 8.19-21).

Segundo, a tia de Jesus – irmã de sua mãe Maria – era Salomé, mãe dos filhos de Zebedeu, ou era Maria, mulher de Cléofas?

Vejamos mais uma vez o que relata João 19.25: “Perto da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena”.

A frase está de tal forma postada que admite duas interpretações. A primeira é a de que “a irmã de sua mãe” é uma pessoa, e Maria, mulher de Cléofas, outra. A segunda hipótese é a de que o nome da tia de Jesus é Maria, a mulher de Cléofas. A Bíblia [católica] de Jerusalém concorda comigo quando diz: “Ou se trata de Salomé, mãe dos filhos de Zebedeu (Mt 27.56) ou, ligando essa denominação ao que se segue, “Maria, mulher de Clopas”.
A Bíblia Sagrada, edição católica, afirma no seu “dicionário”: “Maria de Cléofas” é irmã da SS. Virgem Maria, i.e. sua prima, pois em hebraico a palavra tem um sentido mais lato. Segundo uns seria a mãe de Tiago (o menor), José, Simão e Judas Tadeu e esposa de Cléofas também chamado Alfeu (Mt 27.56; Mc 3.18; 6;3; 15.40). Segundo outros são duas pessoas com o mesmo nome, uma, irmã de S. José, seria a esposa de Alfeu e mãe de Tiago Menor e José; e a outra seria cunhada de S. José por ser casada com Cléofas, irmão de S. José, e seria a mãe de Simão e Judas Tadeu. Como quer que seja, uma Maria de Cléofas e uma Maria, mãe de Tiago, aparecem nos Evangelhos como tendo acompanhado o Senhor até o Gólgota e preparado os aromas... (Jo 19.25; Lc 24.10; Mt 28.9)”.

Terceiro, de quem seriam filhos os irmãos de Jesus?

Não eram filhos de Zebedeu e de sua provável mulher Salomé, porque os filhos destes eram João e Tiago (Mt 4.21). Ora, os irmãos de Jesus foram Tiago, José, Simão e Judas, afora algumas irmãs (Mt 13.55-56, Mc 6.3). João está excluído dessa relação. Além disso, os irmãos de Jesus não criam nEle (Jo 7.5). Logo, João, apóstolo, não foi seu irmão.

Não eram filhos de Maria, mulher de Alfeu ou Cléofas, cujo filho Tiago, o menor, foi apóstolo (Mt 10.3; Mc 15.40), e como tal não poderia ser irmão de Jesus, porque estes não criam nEle (Jo 7.5). Ademais, não consta que Tiago, José, Simão e Judas, irmãos do Senhor, fossem filhos do referido casal.

A Bíblia [católica] de Jerusalém é de parecer semelhante quando diz: “O apóstolo Judas é DISTINTO de Judas, irmão de Jesus (cf. Mt 13.55; Mc 6.3) e irmão de Tiago (Judas 1). Não se deve também, parece, IDENTIFICAR o apóstolo Tiago, filho de Alfeu, com Tiago, irmão do Senhor (At 12.17; 15.13, etc)”. Realce acrescentado. Contrapondo-se, a outra Bíblia, católica, diz que Judas, apóstolo, é o irmão de Tiago o menor e “irmão”, isto é, primo do Senhor (Mt 13.55; Mc 6.3). Ou seja, Tiago e Judas, eram ao mesmo tempo irmãos (ou primos) e apóstolos.

Se os irmãos de Jesus não eram filhos de Zebedeu, nem o eram de Alfeu, seriam da tia de Jesus, não devidamente identificada em João 19.25? Não pode ser porque essa tia de Jesus já foi devidamente identificada pelo catolicismo, ao dizer que ou se chamava Salomé,mãe dos filhos de Zebedeu, ou era Maria, mulher de Cléofas.

Vamos agora ler o que dizem outros comentaristas a respeito dos irmãos de Jesus.

IRMÃOS DO SENHOR - “Aqueles de quem se fala em Mateus 12.46 e 13.55, e outros lugares,como irmãos de Jesus, seriam filhos de José e Maria? Segundo uma opinião que já vem do segundo século pelo menos, esses “irmãos de Jesus” eram filhos de um primeiro matrimônio de José. Mais tarde foram, por alguns críticos considerados primos do nosso Salvador. Podem, contudo, ter sido filhos de José e Maria. Em todas as passagens, menos uma, em que esses irmãos de Jesus são mencionados nos Evangelhos, acham-se associados com Maria. Se eram eles filhos mais velhos de José, não seria então Jesus o herdeiro do trono de Davi, segundo as nossas noções de primogenitura. Eles não acreditavam em Jesus no princípio da Sua missão, e até, segundo parece (Jo 7.5), depois que os apóstolos foram escolhidos; e por essa razão eles não puderam ser do número dos Doze, dos quais, na verdade, eles particularmente se distinguem, quando num período posterior são vistos na companhia deles (At 1.14). Não devem, portanto, ser confundidos com os filhos de Alfeu, embora tenham os mesmos nomes. Além disso, as palavras “filho” e “mãe”, sendo empregadas nesta passagem (Mt 13.55) no seu natural e principal sentido, semelhantemente devem ser tomados os nomes “irmão” e “irmã” , pelo menos, até ao ponto de excluir o termo “primo”. O fato de terem os filhos de Alfeu, bem como os irmãos do Senhor, os nomes de Tiago, José e Judas, nada prova, visto que esses nomes eram muito vulgares nas famílias judaicas. Estranha-se que não fossem lembrados estes irmãos, quando Jesus confiou a sua mãe aos cuidados de João; mas isso explica-se pela razão de que a esse tempo ainda eles não criam Nele. A conversão deles parece ter sido quando se realizou a aparição de Jesus a Tiago, depois da Sua ressurreição (1 Co 15.7).” (Dicionário Bíblico Universal, pelo Rev Buckland, Editora Vida, 1993).
IRMÃOS DO SENHOR – “Relação de parentesco atribuída a Tiago, José, Simão e Judas, Mt 13.55;Mc 6.3, que aparecem em companhia de Maria, Mt 12.47-50; Mc 3.31-35; Lc 8.19-21, foram juntos para Cafarnaum no princípio da vida pública de Jesus, Jo 2.12, mas não creram nele senão no fim de sua carreira. Jo 7.4,5. Depois da ressurreição, eles se acham em companhia dos discípulos, At 1.14, e mais tarde os seus nomes aparecem na lista dos obreiros cristãos, 1 Co 9.5. Tiago, um deles, salientou-se como líder na Igreja de Jerusalém, At 12.7; 15.13; Gl 1.19; 2.9, e foi autor da epístola que traz o seu nome. Em que sentido eram eles irmãos de Jesus? Tem sido assunto de muitas discussões. Nos tempos antigos, julgava-se que eram filhos de José, do primeiro matrimônio. O seu nome não aparece mais na história do evangelho. Sendo José mais velho que Maria é provável que tivesse morrido logo e que tivesse casado antes. Esta opinião é razoável, mas em face das narrativas de Mt 1.25 e Lc 2.7, não é provável. No quarto século, S. Jerônimo deu outra explicação, dizendo que eram primos de Cristo, pelo lado materno, filhos de Alfeu ou Cléofas com Maria, irmã da mãe de Jesus. Esta explicação se infere, comparando Mc 15.40 com Jo 19.25, e a identidade dos nomes Alfeu e Cléofas. Segundo esta idéia, Tiago, filho de Alfeu, e talvez Simão e Judas, contados entre os apóstolos, fossem irmãos de Jesus. Porém, os apóstolos se distinguiam dos irmãos, estes nem ao menos criam nele, e não é provável que duas irmãs tivessem o mesmo nome. Outra idéia muito antiga é que eles eram primos de Jesus pelo lado paterno e outros ainda supõem que eram os filhos da viúva do irmão de José, Dt 25.5-10. Todas estas opiniões ou teorias parecem ter por fim sustentar a perpétua virgindade de Maria. O que parece mais razoável e mais natural é que eles eram filhos de Maria depois de nascido Jesus.Que esta teve mais filhos é claramente deduzido de Mt 1.25 e Lc 2.7 que explica a constante associação dos irmãos do Senhor com Maria” (Dicionário da Bíblia, John D. Davis, 21a Edição/2000, Confederação Evangélica do Brasil).

SEUS IRMÃOS – “Não há razão para supor que estes irmãos, tanto como as irmãs mencionadas (Mt 13.55-56), não eram filhos de José e Maria” (O Novo Comentário da Bíblia, vol. II, Nova Vida, 1990, 9a Edição).

IRMÃOS DO SENHOR (Mateus 12.46-50) – “Por insistir na teoria da virgindade perpétua de Maria, o Catolicismo Romano os levou a explicar erroneamente o sentido da expressão irmãos. Assim, eles acreditam que Jesus não tinha irmãos no verdadeiro sentido dessa palavra e o grau de parentesco que ela exprime. No entanto, esse raciocínio não desfruta de nenhum apoio escriturístico. A Bíblia é clara ao afirmar que Jesus tinha quatro irmãos, além de várias irmãs (Mt 13.55,56; Mc 3.31-35; 6.3; Lc 8.19-21; Jo 2.12; 7.2-10; At 1.14; 1 Co 9.5; Gl 1.19). A teoria desenvolvida pelos católicos romanos e por alguns protestantes, que visa defender que Maria permaneceu virgem, é totalmente fútil. Esse conceito só passou a fazer parte da teologia muitos séculos depois de Jesus. Seu objetivo, é claro, era exaltar Maria, criando, assim, a mariolaria” (Bíblia Apologética, João F. Almeida, ICP Editora, 1a Edição, 2000).

Quarto, José e Maria se “conheceram” após o nascimento de Jesus?

A nossa análise terá como base o seguinte registro: “José, ao despertar do sono, agiu conforme o Anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu em casa sua mulher.Mas não a conheceu até o dia em que ela deu à luz um filho. E ele o chamou com o nome de Jesus” (Mateus 1.24-25, Bíblia [católica] de Jerusalém).

A passagem acima diz claramente que José, atendendo ao anjo, recebeu em sua casa a sua esposa Maria, e foram viver como marido e mulher. Está dito que Maria foi a mulher de José; que José não conheceu a sua esposa enquanto ela estava grávida de Jesus; que Jesus nasceu de uma virgem e que José somente conheceu sua mulher – ou seja, teve relações com ela – depois do nascimento de Jesus.

Católicos há que contestam o que está escrito na Bíblia, e dizem que “nas Sagradas Escrituras a expressão “até que” é empregada muitas vezes para indicar um tempo indeterminado, e não para marcar algo que ainda não aconteceu”. Não iremos nos estender na refutação dessa tese porque as duas bíblias de início citadas, aprovadas pelo catolicismo, interpretam corretamente referido versículo. Vejamos:

“Mas [José] não a conheceu até o dia em que ela deu à luz um filho, e ele o chamou com o nome de Jesus”: “O texto não considera o período ulterior [depois do parto] e por si não afirma a virgindade perpétua de Maria, mas o resto do Evangelho, bem como a tradição da Igreja, a supõem” (Comentário da Bíblia [católica] de Jerusalém).

Em outras palavras, os exegetas católicos, que trabalharam na edição da referida Bíblia, reconheceram o óbvio, ou seja, que até o nascimento de Jesus, José e Maria não se “conheceram”. Todavia, dizem bem quando entendem que a Tradição “supõe”, isto é, o dogma da perpétua virgindade de Maria é uma suposição, não uma realidade bíblica. O comentário acima coloca por terra argumentos outros não oficiais, segundo os quais José não conheceu sua esposa nem antes nem depois do nascimento de Jesus.

Outro comentário: “Enquanto (ou até que): esta palavra portuguesa traduz o latim donec e o grego heos ou, que por sua vez estão calcados sobre a expressão hebraica ad ki que se refere ao tempo anterior a esse limite sem nada dizer do tempo posterior, cf. Gn 8.7;Sl 109.1; Mt 12.20; 1 Tm 4.13. A tradução exata seria: “sem que ele a tivesse conhecido, deu à luz...”, pois a nossa expressão “sem que” tem o mesmo valor” (Bíblia [católica] Sagrada.

O que a Bíblia acima está dizendo em seus comentários é que o “ATÉ” não foi ALÉM do nascimento de Jesus, ou seja, enquanto grávida e até dar à luz não houve “conhecimento” mútuo do casal.

Concordando com as Bíblias Católicas, a Bíblia Apologética, usada pelos evangélicos, assim esclarece: “Veja a preposição “até” em qualquer concordância bíblica e ficará surpreso a respeito do seu significado. Observe alguns exemplos: Levíticos 11.24-25: “E por estes sereis imundos: qualquer que tocar os seus cadáveres, imundo será ATÉ à tarde”. E depois da tarde, eles permaneceriam imundos? Vejamos agora Apocalipse 20.3: “E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, ATÉ que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco tempo”. Assim, a relação existente antes do nascimento de Jesus se modificou [como se modificou a situação de Satanás após os mil anos de prisão], não a conheceu até que ela deu à luz. Essa passagem declara que, depois do nascimento de Jesus, José Maria tiveram uma vida conjugal normal, como qualquer outro casal. Nenhum autor do Novo Testamento ensina a doutrina da virgindade perpétua de Maria. Se se tratasse de uma doutrina ou ensinamento vital ou essencial como requer o catolicismo romano, certamente Paulo e os outros discípulos teriam mencionado a respeito. Assim resta ao catolicismo romano apegar-se à tradição, porque a Bíblia não aceita essa teoria (Colossenses 2.8)”.

A expressão “não coabitou com Maria ATÉ QUE nascesse Jesus” está muito clara. Ligada à fala do anjo que disse a José que RECEBESSE Maria, sua mulher, ficou entendido que passado o período da gravidez e do descanso depois do parto, José e Maria, marido e mulher, continuariam uma vida a dois como todos os casais do mundo. Assim aconteceu, pois tiveram muitos filhos, conforme está em Mateus 13.55-56. José e Maria constituíram um casal muito feliz e foram abençoados por Deus. E por ter filhos, por amar o seu esposo, por ter sido mãe, Maria não pecou nem perdeu a sua santidade. Maternidade e santidade podem caminhar juntas, sem que uma prejudique a outra. Sexo no casamento não pecado.

Quinto, houve ordem divina para que José não “conhecesse” sua mulher?

Se não havia a intenção formal, nem de José nem de Maria, de viverem sem relações íntimas, embora residissem sob o mesmo teto, teria havido alguma ordem divina nesse sentido? O leitor deverá ler cuidadosamente Mateus 1.18-25 e Lucas 1.26-38 para verificar a inexistência de qualquer tipo de impedimento. A resposta de Maria ao anjo – “Como é que vai ser isso, se eu não conheço homem algum?” (Lc 1.34) - pode ser interpretada como um voto de virgindade? A Bíblia [católica] de Jerusalém, em seus comentários, responde: “A “virgem” Maria é apenas noiva (v.27) e não tem relações conjugais (sentido semítico de “conhecer”, cf. Gn 4.1; etc.). Esse fato, que parece opor-se ao anúncio dos vv. 31-33, induz à explicação do v. 35. NADA NO TEXTO IMPÔE A IDÉIA DE UM VOTO DE VIRGINDADE” (realce acrescentado).

Sexto, o que diz a Igreja Católica sobre o Matrimônio?

a) “Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos e dignos e a sexualidade é fonte de alegria e prazer”? (Catecismo da Igreja Católica, p. 612, # 2362). Por que com Maria seria diferente?

b) “Pela união dos esposos realiza-se o duplo fim do matrimônio: o bem dos cônjuges e a transmissão da vida”, pois que “esses dois significados ou valores do casamento não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal” (C.I.C. p. 612, # 2363). Por que com o casal José e Maria seria diferente? Esses “valores” não diziam respeito também a eles?

c) “A sagrada Escritura e a prática tradicional da Igreja vêem nas famílias numerosas um sinal da bênção divina e da generosidade dos pais”? (C.I.C., p. 615, # 2373). Por que Maria não podia ter muitos filhos?

d) “Exige a indissolubilidade e a fidelidade da doação recíproca e abre-se à fecundidade”? (C.I.C. p. 449 #1643). Por que doação recíproca e fecundidade deveriam ficar fora do casamento de José e Maria?

e) “O instinto do Matrimônio e o amor dos esposos estão, por sua índole natural, ordenados à procriação e à educação dos filhos... e por causa dessas coisas são como que coroados de sua maior glória”? Se “os filhos são o dom mais excelente do Matrimônio e contribuem grandemente para o bem dos próprios pais... pois “Deus mesmo disse: “Crescei e Multiplicai” (Gn 2.18)” (C.I.C. p.452 #1652). José e Maria não deveriam crescer e multiplicar? Eles não tinham essa índole natural à procriação?

f) “A sexualidade está ordenada para o amor conjugal entre o homem e a mulher,e no casamento a intimidade corporal dos esposos se torna um sinal de um penhor de comunhão espiritual”? (C.I.C., p.611 #2360). Por que eles não podiam?

g) “Por causa da prostituição cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido”, e que “a mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido”; e que “não vos defraudeis [negar relação íntima] um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à oração; mas que “depois ajuntai-vos outra vez para que Satanás não vos tente por causa da incontinência [ausência de relações sexuais]”, tudo como está escrito nas palavras inspiradas do apóstolo Paulo (1 Coríntios 7.2-5). A abstinência do casal não estaria fora dos propósitos de Deus? Lembremo-nos das palavras de Jesus: “Aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mt 12.46-50). Lembremo-nos também das palavras de Maria: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2.5)

OUTRAS CONSIDERAÇÕES

1) Lemos em João 2.12: “Desceu [Jesus] a Carfanaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos. E ficaram ali muitos dias”. Não pode ser outro o entendimento: Jesus com sua família, a mãe com seus filhos ficaram muitos dias naquela cidade. Não há como forçarmos uma interpretação que nos levaria a pensar que Maria, não tendo filhos com José, resolvera criar seis ou mais parentes. Vejam também a distinção entre “discípulos” e “irmãos”.

2) Quando o termo ”irmãos e irmãs” é empregado em conjunto com “pai” ou “mãe”, o sentido não pode ser o de primos e primas, mas de irmãos biológicos, filhos de um mesmo pai ou mãe. Exemplo: “Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e até mesmo a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14.26).

3) Vejamos quais as palavras usadas no grego – a língua original do Novo Testamento – para designar IRMÃOS, IRMÃS, PARENTES, PRIMOS e SOBRINHOS, conforme a Concordância Fiel do Novo testamento, dois volumes, Editora Fiel, 1a Edição, 1994:

Adelphos – Usada 343 vezes para designar pessoas que têm em comum pai e mãe, ou apenas pai ou mãe; indicar duas pessoas que têm um ancestral comum ou que faz parte do mesmo povo, ou membros da mesma religião. Com essa palavra são nomeados os irmãos de Jesus (Mt 12.46-4813.55; Mc 6.3; Jo 2.12; 7.3,5,10; At 1.14; 1 Co 9.5; Gl 1.19; Jd 1).

Adelphe - O termo é traduzido 26 vezes como irmã, indicando (poucas vezes) a participante de uma mesma fé, e (a maioria dos casos) a filha de um mesmo pai ou mãe. Foi usado, por exemplo, para designar as irmãs de Jesus (Mt 13.56; Mc 3.32; 6.3), a irmã da mãe de Jesus (Jo 19.25), as irmãs de Lázaro, Marta e Maria (Jo 11.1,3,5,28,39).

Syngenis - Usado como o feminino de “parente” para indicar o parentesco de Maria, mãe de Jesus, com Isabel: “Também Isabel, tua parenta...”(Lc 1.36).

Syngenes – Termo usado para designar pessoa consangüínea, da mesma família, ou da mesma pátria (compatriota). Vejamos alguns dos 11 casos em que o termo foi usado:
Mc 6.4 – “Um profeta só é desprezado em sua pátria, em sua parentela e em sua casa”. Nota: Quando se trata dos “irmãos de Jesus”, o termo usado é “adelphos” ou “aldephe”.
Lc 1.36 – “Isabel tua parenta”. Nota: Se Isabel fosse irmã de Maria (filhas de pais comuns) o termo teria sido “adelphe”, de igual modo como foi usado em Jo 19.25 para designar a irmã da santa Maria.
Lc 2.44 – “ e puseram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos”.
Lc 21.16 – “Sereis traídos até por vosso pai e mãe, irmãos, parentes, amigos, e farão morrer pessoas do vosso meio...” Nota: Muito importante registrar que nesse versículo são usadas as palavras “adelphos”, para irmãos, e “syngenes”, para parentes. Entende-se que o termo “adelphos”, quando associado às palavras pai ou mãe tem o natural significado de filhos carnais.

Anepsios – Usada somente uma vez para identificar o termo “primo”, na seguinte passagem: “Saúdam-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, PRIMO de Barnabé...” (Colossenses 4.10, Bíblia [católica] de Jerusalém). Nota: Havia portanto na linguagem grega palavras para identificar irmãos, primos e parentes. Logo, se Tiago, José, Simão, Judas e mais algumas mulheres (Mt 13.55-56; Mc 6.3) fossem parentes de Jesus, e não filhos de Maria, a palavra grega mais correta seria “anepsios” ou “syngenes”.

4) Gostaria de chamar a atenção dos leitores para o que está em Atos 1.13-14: Tendo chegado, subiram ao cenáculo, onde permaneciam. Os presentes eram Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus; Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos”.
Entendo que Maria, as outras mulheres e os irmãos de Jesus eram pessoas distintas dos apóstolos acima citados. Tiago e Judas, irmãos de Jesus, não estavam incluídos naquela relação. Juntaram-se aos apóstolos naquela ocasião.
Não me parece justo procurarmos uma mãe para os irmãos de Jesus. A outra Maria, que pode ser a de Alfeu ou Cléofas, era mãe de Tiago e de José. Vejam:

“Maria, mãe de Tiago e de José” (Mt 27.56); “Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José” (Mc 15.40); “Maria, mãe de Tiago” (Lc 24.10); “Tiago, filho de Alfeu” (Mt 10.3; Lc 6.15; At 1.13).

Ora, os irmãos de Jesus se chamavam Tiago, José, Simão e Judas. O mesmo cuidado com o que os evangelistas Mateus e Marcos citaram os nomes de todos os irmãos de Jesus, um por um, teria usado para descrever os filhos dessa Maria. Entretanto, só foram citados Tiago e José. E Simão, com quem fica? A Bíblia descreve os seguintes: Simão, irmão de Jesus (Mt 13.55; Mc 6.3); Simão, chamado Pedro, apóstolo (Mt 4.18; 10.3); Simão, o Zelote, apóstolo (Mt 10.4; Mc 3.18; Lc 6.15; At 1.13). Ainda há outro com o nome Simão, como por exemplo Simão Iscariotes, pai de Judas, o traidor (Jo 6.71). A Bíblia com muita propriedade identifica cada um com o detalhe do apelido ou do parentesco. E Judas? A Bíblia diz que Judas, apóstolo, era filho de Tiago (Lc 6.16). Não há nenhum registro afirmando que a outra Maria ou Maria, de Cléofas, tenha um filho com o nome de Judas. Entendemos que o autor da Epístola de Judas seja o irmão do Senhor, como descrito em Mateus 13.55 e Marcos 6.3, pelos seguintes motivos: 1) Ele não se apresenta como apóstolo de Cristo, mas como “servo” e irmão de Tiago (Jd 1.1); 2) A sua exortação no v. 17 sugere que ele não fazia parte dos Doze.

Os dados levantados apontam para o entendimento de que Tiago, Simão, José Judas, e mais algumas mulheres, eram realmente irmãos carnais de Jesus, filhos de Maria e de José.

Fonte: www.palavradaverdade.com

terça-feira, 11 de março de 2014

Na Quarta feira tudo acaba em Cinzas.



Essa data existe em função do fim do carnaval, é o primeiro dia da quaresma que é os 40 dias antes da Páscoa. 

1°. Coroam o rei Momo que é o rei do escárnio e símbolo do pecado e o diabo e o prefeito da cidade que é uma autoridade dá a ele a chave da cidade para o diabo fazer o que quiser e como quiser.
O carnaval é escarnecer e zombar de Jesus.

2°. Depois de pular e zombar de Jesus ele vão na igreja passar uma cinza na testa para afirmar que são pó e falar do arrependimento que no ano seguinte farão a mesma coisa. Que arrependimento é esse que não muda a vida da pessoa?
Arrependimento traz mudança de comportamento.

3° . Quarta feira de cinzas... Eles colocaram uma coroa na cabeça do rei Momo e deram a chave da cidade para ele...daqui a quarenta dias eles irão colocar uma coroa de espinhos na cabeça de Jesus e irão fazer um teatrinho com procissões e o crucificarão novamente e não darão e Ele a Glória e não irão valorizar o seu sofrimento, mas o sofrimento de Maria.
Com a Mariolatria só ela é exaltada nesse dia, Jesus só será crucificado.

A deusa do ventre e a deusa da religiosidade é glorificada por eles.
E lembro que em todas as mitologias que envolvem a dança têm serpente como símbolo.
Ela tem a função de se assemelhar à serpente. Foi a na sua dança que Eva foi endeusada nos movimentos serpenteantes.

4°. Entra o período da quaresma que marca um jejum de carne, depois de terem estimulado a carne no pecado agora terão só 40 dias para fazer de conta que mudaram algo...mas o ano não tem só 40 dias...
Eles terão 325 dias para pecarem de novo....???
Pecado não é só o que se faz entre a quaresma e a Páscoa....
mas o que você faz entre a Páscoa e o próximo carnaval.

E onde deveriam lembrar-se do pecado humano e da necessidade de conversão e que Páscoa não é ovo de chocolate e nem coelhinho, mas é o Sangue de Cristo Jesus.
O perigo que muitos estão correndo por acreditar num ritual criado pelo homem e limitado a um período do ano como uma espécie de purificação da alma. O ritual que leva a uma igreja onde um padre perdoa com um sinal da cruz com cinzas na testa.
Eles acreditam que nesse período estarão perdoados ou livres para pecar no resto do ano.

A quaresma não tem poder nenhum, nem a Páscoa e muito menos a quarta feira de cinzas. O Sangue de Jesus é o único que tem poder de nos redimir e purificar. Só existe aprendizagem quando há mudança de comportamento. Enquanto não houver mudança a própria Palavra de Deus é apenas uma promessa. Quanto mais se esse ensino for totalmente contrário à Palavra de Deus. Não haverá mudança alguma. A tradição de fazer todas as loucuras possíveis durante o carnaval e achando que tudo será apagado e perdoado por Deus se visitarmos uma igreja na quarta feira de cinzas não muda o caráter de ninguém.
A verdade é que o homem decidiu criar uma festa da carne, onde todos os tipos de pecados podem ser extravasados sem culpa, pois afinal, logo após esse período carnal começa a quarta de cinzas e a quaresma, onde seremos perdoados e purificados. Coitados dos pecadores forem acreditar nisso. Não tradição cultural é capaz de segurar o desejo pecaminoso da carne. Invenções humanas e naturais não têm esse poder, o Espírito Santo de Deus sim!

O Carnaval foi criado na Grécia antiga, na mitologia a viagem de Teseu pelo labirinto do Minotauro era celebrada com danças em que os jovens ficavam em filas de mãos dadas imitando Teseu pelo labirinto da mente por meio de meditações.
Não é de admirar que os jovens hoje sejam tão confusos. No século VI, a Igreja Católica adotou essa festa libertina e juntou tudo à quaresma, Páscoa e semana santa para parecer que estavam se redimindo de tanta carnalidade profana. Parecia justo misturar o ritual religioso (que não tem nada de santo) com o profano.
No culto a Dionísio as mulheres dançavam usando guirlandas na cabeça de folhas de rinha e cobertas por peles de bodes. Dançavam freneticamente até chegarem ao êxtase. Durante o cortejo comiam carne crua e dilaceravam animais vivos para incorporarem uma entidade (demônio). O clímax era do sacrifício de um bode. É por causa disso que a igreja católica assumiu o ritual de não comer carne na quarta feira de cinzas. Acredita-se que o ato de comer carne libera o fogo sexual então, na quarta feira de cinzas significa que a carne foi queimada pelo fogo sexual. As cinzas são as sobras do fogo. O bode sacrificado significa uma afronta ao Cordeiro sacrificado na Cruz do Calvário.

Nenhuma tradição pode segurar a depravação. Nenhum rito pode nos tornar indesculpáveis diante de Deus. Só o Sangue de Jesus. Não podemos pecar esperando que um jeitinho nos deixe quites com Deus. Não existe trapaça ou esperteza quando lidamos com um Deus Santo.
O cristianismo não é pertencer à religião de Cristo, é ser semelhante a Cristo nos afastando do pecado durante o ano todo, não somente um dia apenas! Só Jesus pode apagar nosso passado, redime o presente e nos projeta para o futuro e nos dá uma nova chance de glória em glória até ser dia perfeito.

Pastora Wilma Ribeiro

Igreja Batista da Lagoinha BH-MG
 

segunda-feira, 10 de março de 2014

CATOLICISMO – ANÁLISE BÍBLICA SOBRE OS CONCEITOS DA IGREJA CATÓLICA

 Se preferir ouça este estudo Bíblico completo em 


Ou veja em vídeo (somente áudio) no Youtube   https://www.youtube.com/watch?v=7aUo1Yl_vkk


Olá, amigo(a) leitor(a).

Neste estudo bíblico, serão abordados muitos (se não todos) os dogmas e conceitos da Igreja Católica, tais como: rezas, mandamentos, batismo, confissão, penitência, Papa, perpétua virgindade de Maria, mãe de Deus, imaculada Conceição da virgem Maria, Assunção da Virgem Maria, purgatório, eucaristia, confirmação (crisma), sagrado matrimônio, ordens sagradas, veneração de imagens, veneração de relíquias, intercessão dos santos e objetos litúrgicos católicos.

O objetivo é trazer para você, prezado(a) leitor(a), se esses conceitos e dogmas adotados e determinados pela Igreja Católica são corretos diante da vontade de Deus. Para isso, peço que você tenha em mãos a Bíblia de sua preferência para ler e confirmar todas as passagens que serão citadas neste estudo.

NÃO É OBJETIVO causar intrigas e julgar qualquer pessoa, pois Deus ama todas as pessoas igualmente. Eu, que escrevo este estudo, quero deixar claro que passei 19 anos da minha vida (desde o nascimento) na Igreja Católica sem saber o porquê de muitas coisas, pois não fui ensinado a ler a Bíblia, porém Deus me deu a oportunidade de conhecer a verdade, que é a Palavra Dele para nós, e hoje posso escrever este estudo, para que as pessoas que o leiam possam ter seus olhos abertos, assim como os meus também foram, e enxergar que só há um caminho para a salvação, Jesus, pois Ele disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." João 14:6

Caso você tenha mais dúvidas em relação a qualquer assunto em relação ao Catolicismo ou a qualquer outra religião ou seita, envie um e-mail para o endereço estudos@viveremverdade.com.br, e iremos responder suas dúvidas fundamentados na Palavra de Deus.

Ore a Deus, neste momento, pedindo que você compreenda tudo o que você irá ler.

Caso queira, ore assim: "Deus, eu inicio a leitura deste estudo falando com o Senhor e pedindo que abra o meu entendimento para compreender, refletir e questionar tudo que irei ler, pois quero conhecer a verdade absoluta que é a Sua vontade. Senhor, repreenda toda tentativa de Satanás de impedir que eu compreenda o que irei ler. Ajuda-me, Espírito Santo, durante esta leitura. Eu Lhe peço e agradeço. Amém".

Igreja Católica

O termo "católico" significa, em grego, UNIVERSAL. A Igreja Católica considera-se única, fazendo uma comparação com a Arca de Noé no versículo de Gênesis 7:1, para afirma que "fora da Igreja não há salvação (...) ela é figurada pela Arca de Noé, a única que salva do dilúvio.".

Gênesis 7:1

"Depois disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca, porque tenho visto que és justo diante de mim nesta geração."

 Porém, a arca não simboliza nenhuma igreja ou organização religiosa, mas a salvação, oferecida na pessoa de Jesus Cristo. Ele é a nossa arca, a nossa salvação. Leia em Atos 4:12 e Hebreus 7:25.

Atos 4:12

"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos."

Hebreus 7:25

"Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele [Jesus] se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles."

Papa

Na Igreja Católica, o Papa é reconhecido como autoridade suprema e é considerado sucessor do apóstolo Pedro. Além disso, o Papa é considerado infalível. Esse dogma foi definido no Concílio Vaticano I.

Para afirmar que os papas são sucessores do apóstolo Pedro, considerado o primeiro Papa pela Igreja Católica, são os usados os versículos de Mateus 16:15-19. A Igreja Católica diz que Pedro foi o primeiro papa e governou por 25 anos em Roma.

Mateus 16:15-19

"Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus."

Porém, Pedro não há fundamentação bíblica ou histórica que afirma que Pedro foi o primeiro papa. A expressão “sobre esta pedra” relaciona-se com a resposta de Pedro, “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. É sobre Cristo que a Igreja foi edificada, e não sobre Pedro. Jesus afirmou que Ele mesmo era a pedra (Mateus 21:42).

Mateus 21:42

"Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo Senhor foi feito isto, E é maravilhoso aos nossos olhos?"

Essa afirmação é uma interpretação voraz de Salmos 118:22.

Salmos 118:22

"A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a cabeça da esquina."

 O próprio Pedro identificou Jesus como a pedra em Atos 4:8-12 e 1 Pedro 2:4-6.

Atos 4:8-12

"Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo, e vós, anciãos de Israel, Visto que hoje somos interrogados acerca do benefício feito a um homem enfermo, e do modo como foi curado, Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos."

1 Pedro 2:4-6

"E, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo."

Se Pedro foi papa durante 25 anos, então existe algo errado, já que esse apóstolo foi martirizado no reinado de Nero, por volta de 67 ou 68 dC. Se você subtrair 25 anos de 67 ou 68, encontrará o ano de 42 ou 43 dC. Nessa época, não havia ocorrido ainda o Concílio de Jerusalém (Atos 15), que se deu mais ou menos no ano de 48 dC, ou um pouco depois. Pedro participou do concílio, mas foi Tiago quem o realizou e presidiu (Atos 15:13, 19). Em 58 dC, Paulo escreveu a epístola aos romanos e, no capítulo 16, mandou saudação para muita gente em Roma, mas Pedro sequer é mencionado. Por outro lado, Paulo chegou à Roma no ano 62 dC e foi visitado por muitos irmãos. Todavia, nesse período, não há nenhuma menção a Pedro ou a algum Papa.

Atos 28:30-31

"E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo; Pregando o reino de Deus, e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum."

O apóstolo Paulo escreveu 4 cartas de Roma: Efésios, Colossenses, Filemon (62 dC) e Filipenses (entre 67 e 68). Pedro não é mencionado em nenhuma delas. Novamente, não se tem notícia desse suposto papa. Assim, não existe fundamento bíblico e nem subsídio histórico para consubstanciar a figura do papa.

Ainda sobre o poder concedido a Pedro em Mateus 16:15-19, estaria Jesus outorgando autoridade para que outras pessoas a exercessem de forma única como outra cabeça da Igreja? A mesma autoridade concedida a Pedro por Jesus foi dada também a todos os apóstolos em Mateus 18:18.

Mateus 18:18

"Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu."

O capítulo 18 de Mateus, especificamente no versículo acima, mostra que não foi dado nada a Pedro que também não tenha sido dado aos outros discípulos.

Quanto à infalibilidade do Papa, a Bíblia diz em Romanos 3:23 que:

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;"

Se todos nós pecamos, como pode haver alguém infalível? Somente aquele não pecou é infalível. A Bíblia relata que Jesus passou pelas mesmas tentações que nós, porém, sem pecado.

Hebreus 4:15

"Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado."

O que mais impressiona em relação à determinação da Igreja Católica sobre o cargo de papa é que o homem que se torna papa não era infalível antes de assumir o cargo. Logo que assume o cargo, torna-se infalível.

Dogmas

A Igreja Católica definiu em diversos concílios vários dogmas a respeito do ser humano, de Maria, do papa, da morte, do céu, do inferno, do purgatório, dentre outros assuntos.

Um dogma é uma verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável e "absolutamente segura sobre a qual não pode pairar nenhuma dúvida“. Uma vez proclamado, nenhum dogma pode ser revogado ou negado nem mesmo pelo Papa ou por decisão de um Concílio. Todo católico é obrigado a aderir, aceitar e acreditar nos dogmas de uma maneira irrevogável. Dentre os dogmas mais recentes estão a Imaculada Conceição (1854) e a Assunção de Nossa Senhora (1950).

Dogmas sobre o ser humano

Um dogma sobre o ser humano é: "O homem é formado por corpo material e alma espiritual", ou seja, 2 partes (corpo e alma). Porém, a Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 5:23 "E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.". A Bíblia diz que o homem é formado por 3 partes e não por 2, como afirma a Igreja Católica. Para conhecer mais sobre essas 3 partes que forma o ser humano, aconselho a leitura do livro "O Homem Espiritual", de Watchman Nee.

Dogmas marianos (sobre Maria)

Perpétua Virgindade de Maria
Para a Igreja Católica, Maria foi virgem perpetuamente. A Perpétua Virgindade de Maria ensina que Maria é virgem antes, durante e depois do parto. Este dogma mariano é o mais antigo da Igreja Católica e Oriental Ortodoxa, que afirma a "real e perpétua virgindade mesmo no ato de dar à luz ao Filho de Deus feito homem." Assim Maria foi sempre Virgem pelo resto de sua vida, sendo o nascimento de Jesus como seu filho biológico, uma concepção milagrosa.

Porém, não é isso que a Bíblia diz. Em Lucas 2:7, 23, a Igreja Católica diz que o termo primogênito não significa que a mãe de Jesus tenha tido outros filhos após ele.

Lucas 2:7

"E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem."
Lucas 2:23

"(Segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo o macho primogênito será consagrado ao Senhor);"

 O termo primogênito não implica necessariamente que Maria tenha tido outros filhos. No entanto, o texto está bastante claro, considerando outros textos bíblicos que ela realmente teve outros filhos. Lucas 8:19 refere-se aos irmãos de Jesus.

Lucas 8:19

"E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dele, por causa da multidão."

Marcos 6:3 refere-se aos irmãos de Jesus, fornecendo o nome de 4 deles, além de citar que ele tinha também irmãs.

Marcos 6:3

"Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele."

A Igreja Católica ainda diz que os irmãos de Jesus citados na Bíblia são primos na verdade. O Catolicismo interpreta assim para sustentar sua doutrina. Porém, leia Mateus 12:46-50.

Mateus 12:46-50

"E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe. E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te. Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos; Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe."

O Catolicismo interpreta de maneira errada o termo IRMÃOS. Assim, eles acreditam que Jesus não tinha irmãos no verdadeiro sentido dessa palavra e o grau de parentesco que ela dá. No entanto, esse raciocínio não desfruta de nenhum apoio das escrituras. A Bíblia é clara ao afirmar que Jesus tinha 4 irmãos, além de várias irmãs (Mateus 13:55, Marcos 3:31-35, Marcos 6:3, Lucas 8:19-21, João 2:12, João 7:2-10, Atos 1:14, 1 Coríntios 9:5, Gálatas 1:19). Portanto, Maria não permaneceu virgem. Esse conceito só passou a fazer parte da teologia muitos séculos depois de Jesus.

Mãe de Deus

A Igreja Católica diz que Maria é verdadeiramente a mãe de Deus encarnado em Jesus Cristo. A definição como Mater Dei (em latim) ou Theotokos (em grego) foi afirmada por diversos padres da Igreja nos três primeiros séculos, como Inácio (107), Orígenes (254), Atanásio (330) e João Crisóstomo (400). O Terceiro Concílio Ecumênico, realizado em Éfeso decretou esta doutrina dogmaticamente em 431. A visão contrária, defendida pelo patriarca de Constantinopla, Nestório, era que Maria devia ser chamada de Christotokos, que significa "Mãe de Cristo", para restringir o seu papel como mãe apenas da natureza humana de Cristo e não da sua natureza divina. A Bíblia se refere à Maria como a mãe de Jesus enquanto ele esteve aqui na terra.

João 2:1-2

"E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas."

Imaculada Conceição da Virgem Maria

A Igreja Católica diz que Maria foi concebida sem pecado original. Sua Imaculada Conceição relata que a concepção de Maria, a mãe de Jesus, foi feita sem qualquer mancha de pecado original, no ventre da sua mãe. Assim, desde o primeiro momento da sua existência, ela foi preservada por Deus do pecado que aflige a humanidade, pois ela é "cheia de graça divina" (forma como foi chamada pelo Anjo Gabriel). Também relata que ela viveu uma vida completamente livre de pecado.

Mas não é isso que a Bíblia diz:

Para esclarecer a falsidade desse dogma, basta relembrarmos o mesmo princípio utilizado para justificar a infalibilidade do papa. "Todos pecaram", inclusive Maria. Ela, sem dúvida, foi uma mulher bem-aventurada, mas pecou como todos nós. Somente um homem não pecou, Jesus, aquele que assumiu os nossos pecados, morreu e ressuscitou para que pudéssemos ser reconciliados com Deus.

Romanos 3:23-24

“23Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, 24sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus,”

Hebreus 4:15

“15Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.”

Assunção da Virgem Maria

A Igreja Católica afirma que a virgem Maria, no fim de sua vida terrena, foi elevada em corpo e alma à glória celestial. Este dogma foi proclamado ex cathedra pelo Papa Pio XII, no dia 1º de novembro de 1950, por meio da Constituição Munificentissimus Deus: "Depois de elevar a Deus muitas e reiteradas preces e de invocar a luz do Espírito da Verdade, para glória de Deus onipotente, que outorgou à Virgem Maria sua peculiar benevolência; para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta Mãe e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória do céu".

O próprio Papa Pio XII deixou liberadamente em aberto se Maria foi elevada aos céus após sua morte ou ainda em vida. Não há nenhuma referência na Bíblia de que Jesus “aumentou a glória de Maria” e de que ela subiu aos céus.

Dogmas sobre as últimas coisas

A Igreja Católica também define dogmas em relação ao céu, ao inferno e ao suposto purgatório.

O céu

A Igreja Católica diz que "As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu“.

O inferno

A Igreja Católica diz que "O inferno é uma possibilidade graças a nossa liberdade. Deus nos fez livres para amá-lo ou para rejeitá-lo. Se o céu pode ser representado como uma grande ciranda onde todos vivem em plena comunhão entre si e com Deus, o inferno pode ser visto como solidão, divisão e ausência do amor que gera e mantém a vida. Deve-se salientar que a vontade de Deus é a vida e não a morte de quem quer que seja. Jesus veio para salvar e não para condenar. No limite, Deus não condena ninguém ao inferno. É a nossa opção fundamental, que vai se formando ao longo de toda vida, pelas nossos pensamentos, atos e omissões, que confirma ou não o desejo de estar com Deus para sempre. “

Não é assim que a Bíblia diz:

Marcos 16:16

“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”

João 3:18

“Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.”

Observe que aquele não crê em Jesus já está condenado. Analise ainda nesse versículo que existem apenas 2 caminhos: salvação ou condenação. Porém, a Igreja Católica define uma terceira opção chamada de PURGATÓRIO. Logo abaixo, fazemos uma análise bíblica sobre o purgatório, provando a sua inexistência.

O purgatório

A Igreja Católica diz que “As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais (leves) ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação”.

Segundo a Igreja Católica, o Purgatório não é um nível intermédio entre o Inferno e o Paraíso, mas uma última oportunidade de purificação/conversão onde as pessoas que morreram em estado de graça (isto é, não estão manchados pelo pecado mortal e, portanto, já estão destinadas ao Paraíso), mas ainda precisariam se preparar para ter capacidade de ver Deus face a face no Céu. Este fato justifica-se pela existência nas almas destas pessoas de manchas originadas pelos pecados veniais (ou leves) e pelas penas temporais devidas ao pecado, nomeadamente dos pecados mortais, cujas culpas já estão previamente perdoadas por Deus, sacramentalmente ou não.

A existência do Purgatório foi teorizada no pontificado do Papa Gregório I, em 593, com base no livro de 2ª Macabeus 12.42-46. O Concílio de Florença, realizado em 1439, aprovou a doutrina, que foi confirmada depois no Concílio de Trento, em 1563 (nesse concílio, a Igreja Católica definiu que os livros apócrifos, incluindo Macabeus, fariam parte da Bíblia). Livros apócrifos (1ª e 2ª Macabeus, por exemplo) são livros que NÃO foram reconhecidos como divinamente inspirados por Deus, ou seja, não representam a verdade que é a Palavra de Deus. A Igreja Católica inseriu esses livros em sua Bíblia para justificar sua doutrina. São livros apócrifos: Judite, Tobias, Baruque, Eclesiástico (não é Eclesiastes), Sabedoria de Salomão, I e II Macabeus, além de trechos que foram adicionados aos livros de Ester e Daniel.

A Igreja Católica também se baseia em alguns trechos dos Evangelhos, que sugerem a existência de penas de gradações variadas, não eternas, para justificar a existência do Purgatório.

Lucas 12:45-48

"Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se, virá o senhor daquele servo no dia em que o não espera, e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis. E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites; Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá."

O trecho destacado em negrito é usado pela Igreja Católica para justificar a existência do purgatório, porém essa interpretação é um enorme equívoco em relação à interpretação bíblica, pois o Catolicismo retira o versículo do contexto para apoiar sua doutrina. Nos versículos acima, Jesus ensinou que aquele que o conhecer será mais cobrado do que aquele que não o conhecer. Um dos motivos para essa maior cobrança é que todos que conhecem a Jesus receberam Dele uma missão que está em Marcos 16:15: "pregar o evangelho a toda criatura".

Marcos 16:15

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura."

Outro motivo para haver maior cobrança sobre aqueles que conhecem a Jesus está em Tiago 4:17.

Tiago 4:17

"Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado."

Aquele que conhece a Jesus conhece o caminho da Salvação e, se não se preparar para a volta Dele para buscar a igreja, significa que optou, conscientemente, por não se preparar. Já aquele que não conhece Jesus e, consequentemente, não conhece o caminho da Salvação, não sabe como se preparar.

Mateus 5:25-26
"Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil."

A Igreja Católica usa o texto de Mateus 5:25-26 para defender a doutrina do purgatório. Diz a Igreja Católica que Jesus nos dá a entender que, após a caminhada da vida presente (a via), pode haver um cárcere (metáfora), de onde o réu (o homem) sai depois de ter expiado por completo. Porém, não é isso que a Bíblia diz.

Os versículos em pauta nos mostram um quadro em que o Senhor Jesus trata da relação do homem com o seu inimigo, ou seja, o devedor e seu credor (compare com Lucas 12:58-59). A palavra "adversário" aqui não se refere ao diabo e o termo prisão ou cárcere nada tem a ver com o purgatório. O texto, na verdade, refere-se ao acerto de contas, ou reconciliação, entre os homens. Assim, a humildade de espírito pode nos livrar de muitos dissabores, mesmo quando estamos errados. No sentido espiritual, a única maneira de o homem pagar suas dívidas é aceitando o Senhor Jesus como único e suficiente Salvador (João 8:32, João 14:6, Colossenses 2:13).

João 8:32

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

João 14:6

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."
Colossenses 2:13

"E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas,"

Segundo a Igreja Católica, a purificação no Purgatório traz grande sofrimento para as almas que o habita, mas difere grandemente do sofrimento terrestre, na medida em que estas almas têm a certeza de que entrariam, brevemente ou não, no Paraíso. A Igreja Católica ensina que os habitantes da Terra (os vivos), através de sacrifícios, sofrimentos, orações, missas e boas obras e indulgências, podem ajudar os seus irmãos que estão no Purgatório a aliviarem o seu sofrimento e acelerarem a sua purificação. Daí o conceito de comunhão dos santos.

Segundo o Catolicismo, no fim do mundo, o Purgatório desaparecerá, com todas as almas que lá se encontram a entrarem no Paraíso, depois de longas purificações.

A Bíblia não fala em nenhum lugar de Purgatório. O Catolicismo usou essa definição para receber as indulgências das pessoas (muitas em dinheiro) para que seus familiares fossem salvos.

Como vimos anteriormente, Jesus definiu apenas 2 caminhos: salvação ou condenação. Veja nos versículos abaixo.

Lucas 16:19-31

"Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite."

Por meio da parábola acima, Jesus ensinou que não há como os que morreram e foram condenados passarem alcançarem a salvação, ou seja, Jesus ensinou que não existe um meio-termo como o purgatório.

Mateus 25:45

"Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna."

O malfeitor crucificado ao lado do Senhor Jesus, tomado pelo arrependimento, recebeu a remissão dos pecados e a promessa da eminente ida para os céus. Cristo não disse: "Passe uma temporada no purgatório, purifique-se e venha aos céus!". As palavras do Senhor foram:

 Lucas 23:43

“...em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.”

Jesus perdoou todos os nossos pecados por meio de seu sangue derramado na cruz.

1 João 1:7

“O sangue de Jesus Cristo, nos purifica de todo o pecado.”

A purificação dada por Cristo é suficiente para restaurar por completo nossa vida,  transformando-nos em novas criaturas:

2 Coríntios 5:17

"E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas."

Só pela graça do Senhor Jesus somos salvos, por meio da fé e jamais exclusivamente pelas obras de justiça que possamos fazer.

Leia em Efésios 2:8-9.

Efésios 2:8-9

"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie."

Não é por meio de rezas, boas ações, auto flagelação, penitências ou qualquer outra obra que somos salvos. Conquistamos a salvação se acreditarmos que Jesus Cristo veio como homem, morreu pelos nossos pecados, ressuscitou ao 3º dia e está assentado à direita de Deus.

A obra que Jesus fez na cruz aperfeiçoou para sempre todos os que creem Nele.

Hebreus 10:14
“Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.”

Ao contrário do que a Igreja Católica defende, não é possível uma pessoa viva interceder por outra pessoa que já morreu nesta terra.Leia em Salmos 49:6-9.

Salmos 49:6-9

“Aqueles que confiam na sua fazenda e se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles, de modo algum, pode remir a seu irmão ou dar a Deus o resgate dele (pois a redenção da sua alma é caríssima, e seus recursos se esgotariam antes); por isso, tampouco viverá para sempre ou deixará de ver a corrupção;”

Para haver o purgatório, seria necessário que houvesse diferença entre pecados, porém Deus não faz distinção de pecados.

Tiago 2:10

"Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.“

Se você contar uma "mentirinha" é pecado, do mesmo jeito que se você xingar os seus pais ou matar uma pessoa. O que tem que ficar claro é que tudo o que você planta, você colhe.

Romanos 6:23

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor."

Portanto, a suposta distinção entre pecados mortais e veniais (leves) é arbitrária e absurda.

A Igreja Católica usa o texto de Mateus 12:32 para apoiar a doutrina do Purgatório. Interpretam que os pecados podem ser perdoados tanto nesta vida quanto na futura.

Mateus 12:32

"E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro."

Segundo o texto, Jesus está afirmando que não há perdão, em tempo nenhum e em nenhuma circunstância, à blasfêmia contra o Espírito Santo. Ou seja, não há perdão para quem, consciente e deliberadamente, rejeita a presença e o poder do Espírito Santo. Esse perdão é definitivamente impossível, pois é o Espírito Santo a pessoa pela qual a graça salvadora pode ser comunicada (João 16:7-13). Ao rejeitá-lo, o pecado fica exposto à ira temporal e eterna, e sofrerá as consequências no dia do julgamento final.

Há apenas 2 caminhos: salvação e condenação. A salvação está disponível ao homem enquanto ele viver (Isaías 55:6-7, Mateus 5:25-26).

Isaías 55:6-7

"Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar."

Quem purifica o homem do pecado não é o fogo do purgatório, mas sim o precioso sangue de Jesus (1 João 1:7, Apocalipse 1:5).

Apocalipse 1:5

"E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Aquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,"

Sacramentos

Para viver em santificação, o católico é obrigado a participar e receber os sacramentos e a conhecer a vontade de Deus.

São estes os sacramentos da Igreja Católica:

·         Batismo
·         Confissão
·         Eucaristia
·         Confirmação ou Crisma
·         Sagrado Matrimônio
·         Ordens Sagradas
·         Unção dos enfermos

Batismo

Na Igreja Católica, o batismo é dado às crianças e a convertidos adultos que não tenham sido antes batizados validamente (o batismo da maior parte das igrejas cristãs é considerado válido pela Igreja Católica, contanto que seja feito pela fórmula: "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo“). A rigor, todo cristão pode, nessa fórmula, batizar validamente alguém, nomeadamente em situações urgentes.

Mas a Bíblia não ensina assim. A Igreja Católica usa o versículo João 3:5 para dizer que nascer da água é entendido como batismo infantil, que deve ser ministrado à criança depois do nascimento, sob pena de, morrendo sem batismo, ir para o limbo. Se for adulto que morre sem batismo, vai para o Purgatório.

João 3:5

"Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus."

Façamos uma análise bíblica desses argumentos.

É mandamento de Jesus batizar e negligenciar isso é pecado (Mateus 28:19, Marcos 16:15-16). Mas, admitir que o batismo regenera, não. O que aconteceu na casa de Cornélio mostra a falsidade dessa doutrina, a chamada regeneração batismal, porquanto esses crentes se converteram totalmente, tendo sido batizados com o Espírito Santo de forma notável, inteiramente à parte de qualquer rio externo, incluindo o batismo em água (Atos 10:34-48). Nascer da água significa nascer de novo pela fé ao ouvir a Palavra de Deus (Efésios 5:26). Pedro se refere a ser de novo gerado pela palavra (1 Pedro 1:23). O mesmo fez Tiago 1:18. Por outro lado, o Espírito Santo atua através da Palavra e promove a regeneração convencendo do pecado, da justiça e do juízo (João 16:7-11). O batismo se efetua como testemunho público. Em 1 João 4:1-3 lemos que aquele que nega que Jesus se fez carne é anticristo. Isso é repetido em 2 João 7.

Marcos 16:16

“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”.

Observe que Jesus disse na ordem "crer" e "for batizado". O batismo é um sinal público de arrependimento. No evangelho de Mateus, vemos que João Batista, quando batizava com água, chamava as pessoas ao arrependimento.

Mateus 3:1-2

"E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus"

Sendo assim, uma pergunta é pertinente: Como uma criança recém-nascida pode se arrepender se não possui consciência de seus atos? Os recém-nascidos não reconhecem seus atos e, consequentemente, não conseguem se arrepender deles. Portanto, não é correto batizá-los.

Confissão

Na Igreja Católica, confissão, penitência ou reconciliação envolve a admissão de pecados perante um padre e o recebimento de penitências (tarefas a desempenhar a fim de alcançar a absolvição ou o perdão de Deus). Confessar uns aos outros é bíblico, mas não é necessário confessar com um padre e, muito menos, realizar penitências. Leia em Tiago 5:16.

Tiago 5:16

"Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos."

A Bíblia nos ensina a confessar e orar uns pelos outros para que sejamos sarados. Não se faz necessário confessar a um padre, pois quem crê em Jesus como Senhor e Salvador tem livre acesso a Deus. Veja em Efésios 2:13-16.

Efésios 2:13-16

"Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades."

Jesus Cristo nos reconciliou com Deus. Neste momento, você pode confessar seus pecados a Deus com arrependimento sincero e Ele irá perdoá-lo.

Penitência são atos como, jejuns, vigílias, peregrinações que os fiéis - ou a Igreja - oferecem a Deus, ao Pai Criador, como provas de que estão arrependidos dos seus pecados; praticados dentre os diversos ramos do cristianismo - de diferentes formas - com a finalidade de expiação dos pecados; tendo o significado de um sacrifício pessoal do fiel, pagando um pecado cometido.

A penitência pode assumir variadas formas, nomeadamente a reparação proporcional do mal feito, a perseverança na oração e na prática das boas obras, a leitura e a meditação de passagens da Sagrada Escritura, a vigília, a auto flagelação, o jejum e a esmola. Antigamente, acreditavam que, com flagelações no próprio corpo, a alma seria libertada. Essa atitude demonstrava que a alma era mais importante do que o corpo humano.

Porém, nenhuma penitência ter valor algum diante de Deus, porque tudo que é feito na carne não pode agradar a Deus. Leia Romanos 8:8.

 Romanos 8:6-8

"Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus."

Vimos que o homem é formado por espírito, alma e corpo. Deus fala conosco no espírito e é somente este que pode agradar a Deus. Nada que é feito no corpo ou na alma agradam a Deus, pois Ele quer que o ouçamos e que possamos adorá-lo em espírito e em verdade, como está escrito em João 4:23-24.

João 4:23-24

"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade."

Tudo que é feito no corpo, de nada serve. Neste momento, você pode perguntar: "E o jejum?". Jejuar é abster-se de algo que alimenta o corpo. Assim, o corpo enfraquecido não tem forças para "lutar" contra o espírito, e este (o espírito), como está diretamente ligado a Deus para aqueles que aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador, pode entrar em intimidade com Ele durante a oração. Porém, é necessário deixar claro que essa intimidade com Deus é conseguida por meio da oração. Jejuar sem orar é passar fome simplesmente, e passar fome não torna ninguém mais íntimo de Deus nem mais santo.

Aprendendo sobre espírito, alma e corpo, é possível compreendermos que não há nenhum valor espiritual nas penitências. De nada serve caminhar, carregar uma cruz ou andar de joelhos dezenas, centenas ou milhares de quilômetros para cumprir promessas, porque tudo isso é feito no corpo. Deus somente se agradará se houver adoração no espírito. Em vez de perder seu tempo com esses sacrifícios no corpo, medite na Palavra de Deus, ore e Ele falará com você e irá lhe ensinar grandes coisas, como está escrito em Jeremias 29:13.

Jeremias 29:13

"E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração."

Você não necessita fazer nenhum sacrifício e nenhuma promessa para receber perdão de pecados ou alguma "graça", pois o último sacrifício foi feito por Jesus na cruz, e Ele nos lavou de todos os nossos pecados. Apenas creia Nele.

Eucaristia

Para a Igreja Católica, a eucaristia (comunhão) é o sacramento mais importante da Igreja porque os católicos acreditam que ela relembra e renova o mistério pascal de Cristo, atualizando e renovando assim a salvação da humanidade. Por isso, recebe também o nome de Santíssimo Sacramento. Este sacramento está associado também à transubstanciação, que é a crença de que, após a consagração, o pão e o vinho oferecidos e consagrados se tornam realmente o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, sob as aparências de pão e vinho.

Mas a Bíblia não comprova a transubstanciação.

Em Lucas 22:19, Jesus diz para fazermos em memória dele, mas, nem antes e nem depois desse versículo, Ele falou que o pão e o vinho se transformaram no corpo e sangue dele. O pão e o vinho representam o corpo e o sangue de Jesus, respectivamente.

Em 1 Coríntios 11:23-26 está escrito:

"Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha."

A ceia do Senhor, ou eucaristia para os católicos, é a representação da ceia que o Senhor Jesus ensinou que fizéssemos em memória Dele. Não ocorre nenhuma transformação do pão e do vinho no corpo e no sangue de Jesus. Jesus está conosco todos os dias. Ele disse isso em Mateus 28:19-20.

Mateus 28:19-20

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém."

Sagrado Matrimônio

Sagrado matrimônio é o sacramento que valida, diante de Deus, a união de um homem e uma mulher, constituindo assim uma família. Segundo a tradição católica, com base no Evangelho de São Marcos, o casamento é indissolúvel. Só é permitido um segundo casamento no caso da morte de um dos cônjuges ou em situações especiais de nulidade do casamento.

Mas Jesus determinou quais são as situações especiais: a maioria dos líderes religiosos nos dias de Jesus permitiam que um homem se divorciasse de sua esposa por quase qualquer motivo. Ele chocou os seus ouvintes por ser mais severo que todas as linhas de pensamento, assim como mexe com os leitores de hoje em dia. Jesus diz em termos inconfundíveis que o casamento é um compromisso para a vida inteira. Pode até ser legal (baseado na lei do país) deixar o seu cônjuge por outra pessoa, mas é adultério aos olhos de Deus.

Jesus ensinou a respeito do divórcio em Mateus 19:9.

Mateus 19:9

“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.”

Além da morte do cônjuge, a situação acima é a única que pode separar marido e mulher.

Ordens Sagradas

Na Igreja Católica, as Ordens Sagradas são recebidas ao entrar para o clero, através da consagração das mãos com o santo óleo do Crisma e, no rito latino (ou ocidental), envolvem um voto de castidade enquanto que nos ritos orientais, os homens casados são admitidos como padres diocesanos, mas não como bispos ou padres monásticos. Em raras ocasiões, permitiu-se que padres casados que se converteram a partir de outros grupos cristãos fossem ordenados no rito ocidental. No rito ocidental, os homens casados podem ser ordenados diáconos permanentes, mas não podem voltar a casar se a esposa morrer ou se for declarada a nulidade do casamento. O sacramento das Ordens Sagradas é dado em três graus: o do diácono (desde o Concílio Vaticano II um diácono permanente pode ser casado antes de se tornar diácono), o de sacerdote e o de bispo.

Vejamos o que a Bíblia diz sobre isso:
A Bíblia diz que todos os que creem recebem um dom espiritual Dado pelo Espírito Santo (Romanos 12:3-8 e Efésios 4:7-8) quando nascem de novo (batismo. Leia sobre batismo neste artigo caso não tenha lido), para a edificação da Igreja de Cristo.

Romanos 12:3-8

"Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria."

Efésios 4:7-8

"Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo. Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens."

Além disso, a Bíblia não ensina a fazer voto de castidade (celibato clerical).

Mateus 8:14

"E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, e com febre."

Em confronto direto com esse versículo, a Igreja Católica declara que Pedro foi o primeiro Papa e exige o celibato para o sacerdócio. Porém, como podemos constatar pelo texto, Jesus curou a sogra de Pedro, logo ele era casado. Esse fato contraria as exigências do catolicismo romano para que seus sacerdotes vivam no celibato. Em 1 Coríntios 9:5, lemos que, além de Pedro, outros apóstolos eram casados.

1 Coríntios 9:5

"Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas (Pedro)?"

Quanto aos bispos e diáconos, Paulo aconselha: “convém que seja casado” (1 Timóteo 3:2-5, 1 Timóteo 3:12; Tito 1:6-9).

1 Timóteo 3:2-5

"Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganancia, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?);"

O celibato clerical foi instituído em caráter local em 386 por Sirício, bispo de Roma, e imposto obrigatoriamente pelo papa Gregório VII, em 1074. O casamento não é um mandamento, mas uma escolha individual. Leia em 1 Coríntios 7:1-6.

1 Coríntios 7:1-6

"Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher; Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência. Digo, porém, isto como que por permissão e não por mandamento."

A igreja, o papa, ninguém tem o direito de proibir o casamento, pois ele é reconhecido por Deus como algo bom para o homem. Leia em Gênesis 2:18 e Gênesis 2:24.

Gênesis 2:18

"E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idónea para ele."

Gênesis 2:24

Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.


Unção dos Enfermos


Para a Igreja Católica, a unção dos enfermos é conhecida como "extrema unção" ou "último sacramento". Envolve a unção de um doente com um óleo sagrado dos enfermos, abençoado especificamente para esse fim. Já não está limitada aos doentes graves e aos moribundos, mas a Igreja recomenda esse sacramento para a hora da morte.

Neste ponto, a Igreja Católica realiza o procedimento adequadamente, porém é necessário que haja fé para que o enfermo seja curado. Leia Tiago 5:13-15.

Tiago 5:13-15

“Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.

Tendo observado os sacramentos da Igreja Católica, vejamos agora os 5 mandamentos do catolicismo.

5 mandamentos da Igreja Católica

1) Participar da missa aos Domingos e outras festas de guarda.

Na maior parte dos países ocidentais católicos, os dias santos de guarda são:

·         Santa Maria, Mãe de Deus - 1 de janeiro
·         Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi) - data variável entre maio e junho: 1ª quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade
·         Imaculada Conceição de Maria - 8 de dezembro
·         Natal - 25 de dezembro

2) Confessar-se ao menos uma vez por ano

Pergunte-se: "eu peco uma vez por ano?"

3) Receber o sacramento da Eucaristia, pelo menos na Páscoa

Pergunte-se: "Jesus deu a vida por mim. Devo ter comunhão com Ele somente uma vez por ano?"

4) Abster-se de comer carne e observar o jejum nos dias estabelecidos pela Igreja

·         Dias de jejum: Quarta-feira de Cinzas e Sexta-feira Santa
·         Dias de abstinência de carne: sextas-feiras da Quaresma

Pergunte-se: "Enquanto eu faço essa abstinência, eu oro a Deus?". Se você não ora, você só está passando fome.

5) Atender às necessidades materiais da Igreja, cada qual segundo as próprias possibilidades


Pergunte-se: "Quem me dá tudo na vida?" Deus faz tudo por você e deseja que você creia nisso. A Bíblia ensina sobre dízimos e ofertas um versículo pode ajudá-lo(a) compreender um princípio eterno de Deus: semeadura e colheita.

2 Coríntios 9:6

"E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará."

A matemática de Deus é contrária à matemática dos homens. Quando você acha que está subtraindo e entrega a Deus, Ele soma em sua vida.

Estes cinco mandamentos da Igreja (não confundir com os Dez Mandamentos da Lei de Deus), na sua forma atual, foram promulgados em 2005 pelo Papa Bento XVI, quando suprimiu o termo "dízimos" do quinto mandamento (pagar dízimos conforme o costume), cujo sentido real era, obviamente, contribuição, não taxação ou imposto.

Veneração de Imagens

A Igreja Católica utiliza vários argumentos para justificar a idolatria de imagens. Portanto, vamos analisar na Bíblia qual é a vontade de Deus quanto a isso. Podemos ou não podemos adorar ou venerar imagens?

 A Igreja Católica utiliza o argumento de que Moisés fez uma serpente de bronze e levantou-a no deserto para justificar o uso no culto sagrado. Leia em Números 21:4-9.

Números 21:4-9

"Então partiram do monte Hor, pelo caminho do Mar Vermelho, a rodear a terra de Edom; porém a alma do povo angustiou-se naquele caminho. E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? Pois aqui nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil. Então o SENHOR mandou entre o povo serpentes ardentes, que picaram o povo; e morreu muita gente em Israel. Por isso o povo veio a Moisés, e disse: Havemos pecado porquanto temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire de nós estas serpentes. Então Moisés orou pelo povo. E disse o SENHOR a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela. E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando esse olhava para a serpente de metal, vivia."

Porém, Deus não estava ensinando a fazer imagens e utilizar objetos para cultuar. Interpretar dessa forma é um grande equívoco e contraria a vontade de Deus.

A serpente de metal remetia a Cristo sendo levantado, para que todo aquele que olhe para Ele seja sarado de seus pecados e tenha a vida eterna. Leia em João 3:13-16 :

João 3:13-16

"Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.
E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

A Bíblia diz que a serpente de bronze não foi feita para ser cultuada, mas um símbolo para que o povo pudesse olhar com fé e ser curado. Posteriormente, quando o povo fez daquele símbolo um ídolo, o rei Ezequias a destruiu. Leia em 2 Reis 18:4.

2 Reis 18:4

"Ele tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã."

Observe que, quando o povo passou a adorar aquela serpente de metal, o rei Ezequias, que cumpriu a vontade de Deus como está escrito em 2 Reis 18:3, destruiu aquele objeto.

Deus proibiu seu povo de confeccionar e cultuar imagens, estátuas, etc, visto que os povos pagãos atribuíam a esses artefatos de barro, madeira ou outro material corruptível, um caráter religioso. Acreditavam, além do mais, que a divindade se fazia presente por meio dessa prática. Deus proibiu seu povo de fundir imagens para cultuá-las.

Leia Êxodo 20:1-5:

"Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam."

Leia também o Salmo 115:1-8. Na Bíblia Católica, é o Salmo 113:1-8 ou Salmo 113:9-16.

"Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade. Porque dirão os gentios: Onde está o seu Deus? Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou. Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não veem. Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram. Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam."

Algumas imagens que Deus mandou confeccionar não tinham por objetivo elevar a piedade de Israel e nem serviam de modelo para reflexão ou conduta. Eram apenas símbolos decorativos e representativos. Deus mandou fazer a arca da aliança, mandou confeccionar figuras de querubins no Tabernáculo e no Templo, entre outros utensílios (1 Reis 6:23-29, 1 Crônicas 22:8-13, 1 Reis 7:23-26), além de outros ornamentos. Essas figuras, porém, jamais foram adoradas ou veneradas, ou vistas como objetos de devoção ou adoração. Se os filhos de Israel tivessem feito isso, Deus mandaria destruí-las. Se o culto aos santos e a Maria fosse correto, João, que escreveu o último evangelho, aproximadamente no ano de 100 dC, certamente falaria sobre o assunto e incentivaria tal prática. No entanto, adverte-nos: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 João 5:21)

Deus não deseja que você adore imagens ou qualquer outro tipo de objeto. Toda a sua adoração deve ser dada a Ele, o único e verdadeiro Deus, que criou todas as coisas e também criou você.

Leia também toda a advertência do apóstolo Paulo quanto aos ídolos, em 1 Coríntios 8:1-7:

"Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica. E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber. Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele. Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só. Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, no seu costume para com o ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada."

Outra atitude da Igreja Católica é a veneração de relíquias (objetos). Vejamos, na Bíblia, se isso faz parte da vontade de Deus.

Veneração de Relíquias

A Igreja Católica usa as seguintes passagens para justificar a veneração de relíquias: Êxodo 13:19, Êxodo 25:18, 2 Reis 13:21

Utilizando Êxodo 25:18, os católicos apresentam o argumento de que Deus mandou fazer querubins (imagens de anjos). Portanto, seria justificado usar imagens na igreja.

Mas não é isso que a Bíblia diz.

As imagens dos querubins na arca do concerto não eram adoradas. Não eram padroeiras dos hebreus, não intercediam por eles, nem eram a recordação de alguém que eles amavam. Eram ornamentos e simbolizavam a presença de Deus (Deuteronômio 10:1-3, 2 Crônicas 5:10, Hebreus 9:4-5)

Utilizando 2 Reis 13:21, a igreja Católica afirma que esse texto justifica a veneração às relíquias dos santos.

Mas não é isso que a Bíblia diz.
O milagre registrado aqui não promove ou justifica a veneração de relíquias. Deus usou diversos meios físicos para realizar milagres como, por exemplo, a vara de Moisés, a serpente de bronze no deserto e a saliva do Senhor para curar o cego. Mas, em nenhuma ocasião, permitiu-se a idolatria. Ezequias, rei de Judá, despedaçou a serpente que Moisés fizera, pois o povo estava queimando incenso (2 Reis 18:4, Romanos 1:25).

Outro fato que faz parte da doutrina da Igreja Católica é acreditar na Intercessão dos Santos. Vejamos se isso é verdade ou mentira.

Intercessão dos Santos

A Igreja Católica utiliza as seguintes passagens para justificar isso: Êxodo 20:19, Salmos 103:20-21, Mateus 17:4, Mateus 22:32

Êxodo 20:19

"E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos."

Para justificar a intercessão dos santos, A Igreja Católica diz que Moisés intercedia pelo povo. Declara ainda que, embora o nome Medianeiro ou Mediador aplique-se somente a Jesus (1 Timóteo 2:5), e que a mediação de Cristo é absolutamente necessária, superabundante e suficiente, não carecendo de auxílio, mesmo assim a Igreja Católica não exclui os medianeiros subalternos e dependentes de Cristo.

Mas não é isso que a Bíblia diz

Há problemas graves nesse argumento católico. Primeiro, a Bíblia não reconhece e nem menciona qualquer mediação ao lado da única e suficiente mediação de Cristo. A Bíblia não fala de mediadores ou medianeiros subalternos, mas de um só mediador (medianeiro). Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Os apóstolos deram testemunho inequívoco disso: “debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pela qual devamos ser salvos” (Atos 4:12). Leia também 1 Timóteo 2:5 e 1 João 2:1.

1 Timóteo 2:5

"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem."

1 João 2:1

"Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo."

Se a mediação de Cristo é única, ela exclui qualquer outra mediação. Cristo é o verdadeiro e único Mediador, o que torna falsos todos os outros mediadores ou medianeiros. Segundo, a mediação de Moisés não serve como exemplo da mediação dos santos ensinada pela Igreja Católica. Moisés estava vivo e os santos da Igreja Católica já morreram e não participam mais das coisas deste mundo.

Utilizando o Salmo 103:20-21, a Igreja Católica afirma que podemos orar aos anjos ou àqueles que já morreram.

Salmo 103:20-21

"Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, vós que excedeis em força, que guardais os seus mandamentos, obedecendo à voz da sua palavra. Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós ministros seus, que executais o seu beneplácito."

Mas não é isso que a Bíblia diz.

Tanto a natureza poética do livro dos Salmos quanto o contexto indicam que o salmista está utilizando um recurso literário, falando a respeito da criação em sua doxologia dirigida a Deus – o alvo é Deus, e não a criação. Além do mais, é completamente estranho associar este versículo com a intercessão por intermédio de pessoas mortas. Temos exortações claras que condenam a devoção à criação e às criaturas (Êxodo 20:2-4, Deuteronômio 6:13-14)
Deuteronômio 6:13-14

"O SENHOR teu Deus temerás e a ele servirás, e pelo seu nome jurarás. Não seguireis outros deuses, os deuses dos povos que houver ao redor de vós;"

Utilizando também Mateus 17:1-4, o catolicismo afirma que o encontro dos discípulos com Moisés e Elias no monte da transfiguração indica que podemos buscar a intercessão dos mortos, considerados santos.

Mateus 17:1-4

"1 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte,
2 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.
3 E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
4 E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias."

Mas não é isso que a Bíblia diz.

Não encontramos no texto nenhuma menção de oração ou reza dirigida àqueles profetas durante a transfiguração. Também não houve nenhuma comunicação entre Moisés e Elias e os discípulos. Eles estavam falando somente com Jesus e entre si (versículo 3), e não com os discípulos. O texto diz explicitamente: “Pedro disse a Jesus”, e não a Moisés ou a Elias. Esse encontro foi único. Não houve precedente para uma comunicação constante com os falecidos. O objetivo da transfiguração era único: demonstrar a glória de Cristo em seu reino. Existem boas razões para que os católicos romanos não orem aos mortos. Primeiro, somente Deus deve ser nosso objeto de oração. Não encontramos nenhuma invocação a líderes mortos, nem no Antigo nem no Novo Testamento. Oração, entre outras coisas, é adoração. É um elemento de culto. Portanto, orar a qualquer outro ser é inadmissível (João 14:13-14).

João 14:13-14

"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho."

Usando o versículo Mateus 22:32, a Igreja Católica deseja justificar a intercessão dos santos e de Maria junto a Deus.

Mateus 22:32

"Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos."

Mas não é isso que a Bíblia diz.

Jesus afirma que aqueles que já dormiram no Senhor, e que para nós estão mortos, estão, na verdade, vivos para Deus. Isso elucida a questão da sobrevivência da alma (Apocalipse 6:9-11), pois Deus é Deus dos vivos e não dos mortos. O Senhor é o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Todos esses homens já morreram, mas estão vivos para Deus. Não existe apoio escriturístico para a doutrina da intercessão realizada pelos santos. Os mortos não condenados estão conscientes no céu, mas não podem entrar em contato com os que estão na Terra. Logo, não podem ouvir orações dos vivos.

Rezas

Várias religiões não possuem liberdade e espontaneidade na oração. Pelo contrário, suas orações são palavras previamente decoradas ou lidas. Usam de vãs repetições.

Mas o que a Bíblia nos ensina sobre isso?

Contrariando esses sistemas de preces e rezas, a Bíblia nos mostra várias passagens de orações espontâneas ouvidas por Deus (Gênesis 20:17, Números 11:2, 2 Reis 6:18, Salmos 3:4, Salmos 25:5, Salmos 30:2, Salmos 50:15, Salmos 62:8, Salmos 120:1, Filipenses: 4:6-7). O Senhor Jesus proibiu esse método de intermináveis repetições de palavras, escritas ou decoradas. Em Mateus 6:7-8, Jesus abominou as rezas, manifestadas por repetições.

Mateus 6:7-8

"E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes."

Se você é católico, já deve ter rezado, assim como eu antes de conhecer a verdade, um terço ou um rosário e decorado rezas no catecismo. Faça-se uma pergunta: "Onde estão os meus pensamentos quando rezo o terço ou rosário ou o credo?". A oração é a forma de você se comunicar com Deus. Não precisa repetir nenhuma reza. Apenas fale com Deus como seu amigo. Deus, por meio de Jesus Cristo, fez-nos livres para falarmos com Ele.

Chegamos ao final de mais um estudo bíblico. Creio que seus olhos foram e continuarão abertos, em nome de Jesus. Se você deseja conhecer mais sobre Deus, continue lendo nossos estudos e, principalmente, a Bíblia. Nossos estudos são apenas uma maneira de abordarmos discussões sobre temas sempre nos pautando na Bíblia. Não queremos, e buscamos sempre, que nenhuma palavra que escrevemos esteja fora da verdade que só existe em Deus e na Sua Palavra.

Sinta-se na liberdade de orar a Deus neste momento colocando o que está no seu coração, pedindo que Ele traga a paz sobre a sua vida. Permita que Ele o encha com o infinito amor.

Creio que este estudo é um dos mais dolorosos para você, leitor(a), caso você seja católico(a), pois você sente que perdeu muito tempo até conhecer a verdade. Eu me sinto assim. Queria ter conhecido Deus e Sua Palavra antes, mas fiz outras escolhas e não o busquei. Hoje, glorifico a Deus por me permitir conhecê-lo e pela transformação constante que Ele tem feito em minha vida.

Saiba que já foi escrito na própria Bíblia que todo esse engano criado pela Igreja Católica e por outras religiões aconteceria. Leia abaixo:

Romanos 1:25

"Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém."

 Deus conhece todas as coisas. Que Ele o(a) abençoe abundantemente, em nome de Jesus.

 Amém!

Fonte: Viver em Verdade