sexta-feira, 28 de novembro de 2014

VERDADES BÍBLICAS SOBRE AS IMAGENS .

1. São como espantalhos num pepinal:

"...porquanto os deuses desses povos são apenas vaidade. São cepos abatidos na floresta, obra trabalhada pelo cinzel do artesão, decorada com prata e ouro. A golpes de martelo são-lhes fixados os pregos (e postos em seus lugares) para que não se movam.
Assemelham-se esses deuses a uma estaca em campo de pepinos, que devem ser levados, pois não caminham. Não os temais, pois que vos não podem fazer mal, nem têm o poder de fazer o bem. ( Jeremias 10 : 3 a 5 )

2. Quem as venera, cultua a demônios:

"Que quero afirmar com isto? Que a carne sacrificada aos ídolos ou o próprio ídolo são alguma coisa?
Não! As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas a demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios." ( 1Coríntios 10 : 19 e 20 )

3. Não têm poder e não têm vida:

"De que serve a imagem esculpida para que o escultor a talhe? E o ídolo fundido, que só ensina mentiras, para que o artífice nele ponha a sua confiança, fabricando divindades mudas?
Ai daquele que diz à madeira: Desperta! E à pedra: Levanta-te! 
( Não se ouvirá mais que silêncio ). Ei-lo coberto de ouro e de prata, mas não há nele sopro algum de vida."
( Habacuque 2 : 18 e 19 )

4. Ensinam a mentira e a confusão: 

"Naquele dia cada um lançará fora seus ídolos de prata e seus ídolos de ouro, obras de vossas mãos criminosas." ( Isaías 31 : 7 )

"Pois bem, todos eles nada são, suas obras são nulas. Suas estátuas, vazias como o vento." ( Isaías 41 : 29 )

5. Tornam-se semelhantes a elas quem as venera:

"Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória, por amor de vossa misericórdia e fidelidade.
Por que diriam as nações pagãs: Onde está o Deus deles?
Nosso Deus está nos céus; ele faz tudo o que lhe apraz.
Quanto a seus ídolos de ouro e prata, são eles simples obras da mão dos homens.
Têm boca, mas não falam, olhos e não podem ver,
têm ouvidos, mas não ouvem, nariz e não podem cheirar.
Têm mãos, mas não apalpam, pés e não podem andar, sua garganta não emite som algum.
Semelhantes a eles sejam os que os fabricam e quantos neles põem sua confiança." (Salmo 113 : 9 a 16 )

6. Embrutece a pessoa e traz maldições: 

"Então, os homens se tornam estupefatos e aturdidos, e se envergonha o artista da estátua que concebeu, porque são apenas mentira os ídolos que fundiu, e neles não respira vida.
São apenas vãos simulacros que se desvanecerão no dia do castigo." ( Jeremias 10 :14 e 15 ) 

"Maldito o homem que fabrica ídolo de madeira ou metal (abominação para o Senhor, obra de mãos de artesão), e o erige mesmo que seja em lugar escondido! E todo o povo responderá: Amém!" ( Deuteronômio 27 : 15)

7. Não é permitido usá-las como representação de coisa alguma:

"Guardai-vos, pois, de fabricar alguma imagem esculpida representando o que quer que seja, figura de homem ou de mulher..." ( Deuteronômio 4 : 16 )

8. A Bíblia manda jogá-las fora:

"Acharás imundo o revestimento de prata de teus ídolos esculpidos e as aplicações de ouro de tuas estátuas fundidas: arrojá-los-ás como imundícies, gritando-lhes: Fora daqui!" ( Isaías 30 : 22 ) 

"Naquele dia cada um lançará fora seus ídolos de prata e seus ídolos de ouro, obras de vossas mãos criminosas." ( Isaías 31 : 7 ) 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Católicos estão se tornando evangélicos.


Pesquisa mostra que católicos estão se tornando evangélicos em busca de um “relacionamento pessoal com Deus”


Uma nova pesquisa do instituto Pew Research descobriu que os católicos latino-americanos estão cada vez mais deixando a Igreja Católica para se juntar a igrejas protestantes evangélicas ou estão abandonando a religião por completo. Os participantes da pesquisa citaram uma busca por um relacionamento pessoal com Deus como a maior razão para a sua mudança.

A ampla pesquisa, divulgada no dia 13 de novembro, informou que, embora 69% dos adultos de toda a região se identifiquem como católicos, em quase todos os países pesquisados, houve uma redução real do número de católicos em termos de pessoas criadas na religião e que se mantém nela.

Na América Latina como um todo, 84% da população cresceu como católico, mas apenas 69% se identificam como parte da Igreja Católica agora. Por outro lado, apenas 9% da população da América Latina foi criado na tradição protestante, mas hoje 19% se identificam como protestantes.

O número de pessoas religiosamente não afiliados também está aumentando, passando de 4% desde a última pesquisa feita anos atrás, para 8% oito atualmente.

São várias as razões por quê os latino-americanos estão deixando a Igreja Católica. 81% dos que participaram da pesquisa disseram estar em busca de um relacionamento pessoal com Deus; 69% disseram apreciar o estilo de adoração em uma igreja evangélica contemporânea; enquanto 60% disseram que queriam uma maior ênfase na moralidade.

“Grande parte do movimento de distanciamento do catolicismo e em direção ao protestantismo na América Latina ocorreu no espaço de uma única vida. De fato, na maioria dos países pesquisados, pelo menos um terço dos protestantes atuais foram criados na Igreja Católica, e metade ou mais dizem que foram batizados como católicos”, apontou o relatório do Pew Research.

A pesquisa também destacou que, embora o papa Francisco tenha atraído muita atenção desde sua nomeação, em março de 2013, apenas em seu país natal, a Argentina, assim como no Uruguai, sua postura fez a maioria dos ex-católicos expressarem uma visão favorável sobre o pontífice. Nos demais países da América Latina, apenas cerca de metade dos ex-católicos têm uma visão favorável do papa.

O Uruguai também foi identificado como tendo o maior percentual de adultos religiosamente não afiliados da América Latina, com cerca de 37% de sua população. Esse número varia consideravelmente em toda a região, com Bolívia, Peru e Paraguai tendo menos de 5% das pessoas sem qualquer filiação religiosa.

Jovens hispânicos nos Estados Unidos também têm deixado a igreja romana em direção a denominações protestantes, segundo o relatório da pesquisa. Um estudo do Boston College, lançado no início deste ano, constatou que 59% dos padres que servem em comunidades hispânicas têm mais de 55 anos, criando um fosso geracional.

“Há poucos esforços na Igreja Católica para chegar aos jovens latino-americano, o que é uma grande bandeira vermelha para a nossa instituição, porque mais de 55% dos jovens católicos em os EUA são hispânicos. Se a Igreja não chegar a esta geração , nós vamos correr o risco de perdê-los”, afirmou Hosffman Ospino, um professor assistente de teologia e ministério no Boston College, ao Christian Post.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Qual é a diferença entre “orar” e “rezar”?



Qual é a diferença entre “orar” e “rezar”? A oração do “Pai Nosso” é uma reza? O que há de exemplo na Bíblia?
RESPOSTA
Se estudarmos a origem latina (rezar em latim é “recito”) da palavra “rezar” vamos descobrir que ela traz um significado de “recitar”, “ler em voz alta”, “apresentar lendo”, “citar”, “pronunciar uma fórmula”, “repetir”, “dizer de cor”. Este estudo da raiz e da significação do termo “rezar” nos mostra que tal palavra se aplica melhor às preces prontas, de autoria de terceiros, que aprendemos e repetimos.
Já o verbo “orar” tem suas raízes no termo latino “oro”, que significa “dizer”, “falar”, de onde também se deriva o termo “oral”, ou seja, “dito”, “falado”. Este entendimento se encaixa melhor com as preces na forma de uma fala, uma conversa. Orar é abrir o coração a Deus, como a um amigo.
A partir de textos Bíblicos temos hoje algumas “rezas’ que são praticadas por cristãos que fazem destes textos suas preces, como por exemplo, os salmos 91, 23, etc. Entretanto não há nenhuma ordem bíblica para que se tomem tais ou outros textos, decore-os e transforme-os em frequente oração.
Existe também o que chamamos de “Oração do Pai Nosso”, que é o texto de Mateus 6:9-13. Entretanto, não se pode dizer que era intenção de Jesus determinar que seus discípulos praticassem uma reza, como podemos ver no verso sete, através de Sua admoestação “não useis de vãs repetições”. Este termo (“vãs repetições”) não se refere à repetição de um pedido, mas a um murmúrio vazio e preces longas que confundem verbosidade insignificante com piedade.
Na Bíblia há muitos exemplos de orações. Tais preces sempre se mostram ser uma fala do ser humano para com Deus. Uma conversa espontânea, diferente de um recital decorado. Alguns exemplos podem ser vistos nas orações de Davi (1Cr 29.11-13), Jonas (Jonas 2:1-10), Neemias (Neemias 2:4, etc), Ezequias (Isaías 38:1-5), o ladrão na cruz (Lucas 23:42), o fariseu e o publicano da parábola (Lucas 18:9-14), o Senhor Jesus Cristo (João 11:41-42; Lucas 23: 34; João 17), etc.
A oração é a chave na mão do crente para acessar o trono de Deus. É o meio de comunicação entre você e seu pai de amor. Você pode ser uma grande pessoa de oração. Reserve um tempo especial, num lugar separado, e converse com Deus, sobre suas mais diferentes alegrias e anseios. Ele te ouvirá. Você e Deus ficarão íntimos e você descobrirá em Jesus o seu melhor amigo!

Fonte: CACP

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Orações para Maria.


Nos inúmeros hinos e antífonas que exprimem essa oração [...] confia à Mãe de Jesus as súplicas e louvores dos filhos de Deus,”
Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 2675
este culto encontra sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus e na oração mariana, tal como o Santo Rosário, “resumo de todo o Evangelho”.”
Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 971
    A Igreja Católica é famosa por sua imensa grade de orações, ladainhas e rezas. A mais famosa de todas as orações Católicas é sem dúvida a “Ave Maria”.
Essa oração está presente em esmagadora maioria no chamado rosário mariano. . O rosário é dividido em terços, que são filetes com cerca de 60 contas onde cada uma representa uma oração a ser feita. Um terço conta com cinquenta Ave-Marias e apenas dez Pai Nossos, isto é, para cada um Pai Nosso, reza-se dez Ave-Marias; assim, são feitas dez vezes mais orações à Maria do que a Deus. Isso é fato e qualquer Católico sabe muito bem disto. Aliás, em uma de suas diversas “aparições”, Maria teria pedido aos seus fiéis Católicos do mundo todo que não deixassem de rezar o rosário – que são três terços, totalizando trinta Pai Nossos e cento e cinquenta Ave-Marias.
Particularmente, considero isso um absurdo teológico. A Bíblia não nos ensina em lugar algum a orar a Maria. Em nenhuma passagem das Escrituras existe alguma ordem ou algo que dê margem a tal atitude. A Bíblia é enfática até demais na singularidade de devoção que Deus exige de nós. Pergunto: por que motivo alguém faz uma oração para Maria? A Bíblia ensina-nos a fazer isso?
O Catecismo da Igreja Católica faz uma análise de cada uma das frases que compõe a oração Ave-Maria nos parágrafos 2676 e 2677. Eu também gostaria de fazer tal análise, comparando as frases da oração com o que nos ensina a Bíblia Sagrada, que é a Palavra viva de Deus:
Ave-Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco
Este é o começo da oração e já identifica seu alvo: Maria. Em toda a Bíblia, as orações dos servos de Deus têm como alvo o Deus Todo-Poderoso e quando esta oração é direcionada a qualquer criatura torna-se uma oração idólatra. Basta ler a Bíblia para constatar este fato: “Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei.” (Jr 29:12). Somente Deus deve ser o alvo de nossas orações, pois ele diz: “Fala aos Filhos de Israel e dize-lhes: Eu sou o SENHOR, vosso Deus” (Lv 18:2).
Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus
Esta é a declaração que Isabel fez à Maria quando esta foi visitá-la (Lc 1:39-56). Segundo o clero romano, esta é uma forte prova da superioridade de Maria às demais criaturas. Na verdade, não há nada demais na declaração de Isabel. Realmente Maria é bendita entre as mulheres, pois recebeu privilégio peculiar de ser a Mãe de Jesus, porém, isto não significa que ela é superior às demais criaturas. Um exemplo é Jael mulher de Heber: “Bendita entre todas as mulheres será Jael” (Jz 5:24). Perceba que Jael também é chamada de bendita entre todas as mulheres. Seria Jael superior às demais criaturas?
Maria foi uma serva fiel de Deus, portanto é bendita como todos os servos de Deus são benditos (leia Dt 28:1-6; Mt 25:34).
Santa Maria, Mãe de Deus,”
Aqui começa a segunda parte da oração, onde Maria é chamada de “Mãe de Deus”. Este título também sugere um erro teológico. O Catolicismo afirma acertadamente que Jesus é Deus; porém, erra ao dizer que, como Maria é mãe de Jesus, ela é mãe de Deus.
Jesus tinha duas naturezas: humana e divina. Ele era o Deus-Homem. Maria não era mãe da natureza divina de Jesus, mas tão somente da natureza humana. Maria não gerou em seu ventre o Deus Jesus Cristo, pois este já existia antes dela; ela gerou o Jesus Homem. Portanto, Maria não é mãe de Deus, mas sim, mãe de Jesus homem.
Felizmente – e isso não é surpresa nenhuma – a Bíblia chama Maria de mãe de Jesus em várias passagens (veja Jo 2:1,3; At 1:14), mas nunca a chama de mãe de Deus.
Rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte
Este é o fim da oração, onde a intenção é clamar pela intercessão (ou mediação ?) de Maria. Sobre esta parte, diz o Catecismo da Igreja Católica: “Pedindo a Maria que reze por nós, reconhecemo-nos como pobres pecadores e nos dirigimos à “Mãe de misericórdia”, à Toda Santa”. Interessante não é mesmo? Maria aqui é chamada de “Mãe de misericórdia” e de “Toda Santa”. A Bíblia frequentemente afirma que “o Senhor teu Deus é Deus misericordioso” (Dt 4:31- Êx 34:6; Ne 9:31; Sl 116:5; Jl 2:13) e não obstante afirma isto de Jesus também (Hb 2:17). Por isto Deus nos diz: “Quando pois clamar a mim, eu o ouvirei, porque sou misericordioso.” (Êx 22:27).
Amigo Católico, como o Catolicismo pode sugerir que Maria pode usar de misericórdia e Deus não? Por que devemos nos dirigir à “Mãe de misericórdia” e não ao Deus de misericórdia? A Bíblia afirma que “A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lm 3:22-23). Recorramos ao Deus de toda misericórdia, pois como a própria Maria disse, “a sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem” (Lc 1:50).
Outra coisa interessante que o Catecismo fala sobre esta última frase da oração é: “Entregamo-nos a ela “agora”, no hoje de nossas vidas. E nossa confiança aumenta para desde já entregar em suas mãos “a hora de nossa morte”.”. É isso que a oração Ave-Maria diz quando reza: “agora e na hora de nossa morte”. Perceba que a Igreja Católica escreve “desde já entregar em suas mãos a hora da nossa morte”. Será que é isso que Jesus nos ensinou? Devemos deixar nossa vida nas mãos de Maria?
Quando Jesus morreu na cruz ele orou dizendo: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23:46), o que mais tarde foi repetido por Estêvão: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito.” (At 7:59). A Bíblia nos ensina a deixar nossa vida aos cuidados de Jesus, pois ele é o Salvador (Lc 2:11; Jo 4:42; Ef 5:23; Fp 3:20; 2Tm 1:10 ) e o único caminho até o Pai (Jo 14:6; 1Tm 2:5; Hb 7:25;). Ele mesmo diz: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá;” (Jo 11:25).
Pensem os Católicos sinceros: Aos cuidados de quem você deixará sua vida? Maria deixou a vida dela aos cuidados de Deus (Lc 1:38), devemos imitá-la, deixando nossa vida aos cuidados de Deus, e somente dele.
O terço na verdade é uma tipificação de todas as orações da Igreja Católica. Em um terço, a oração Ave-Maria é repetida cinquenta vezes sem a alteração de nenhuma palavra. Jesus nos ensina a fazermos diferente: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; “ (Mt 6:7). Jesus define a repetição de palavras como uma prática característica de pessoas que não têm um relacionamento com Deus, que oram a deuses mortos. As orações grafadas na Bíblia são espontâneas e não repetições. Por que Deus se agradaria de palavras repetidas?
Uma coisa interessante sobre este fato é que Deus pode ouvir nossas orações, pois ele é Onisciente e Onipresente (Sl 139:7-10; Mt 18:20; Jo 16:30). Desta forma, Deus pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo e ouvir todas as pessoas do mundo ao mesmo tempo. Maria é uma criatura, portanto é finita e não poderia ouvir as diversas petições de milhares de pessoas do mundo todo ao mesmo tempo. Como ela pode ouvir e entender a oração de cada um se ela não é Onisciente nem Onipresente?
Extraído do livro “O Catolicismo Romano e a Bíblia” – Rafael Nogueira

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Os Protestantes Amam Maria.


Maria é um dos personagens mais fascinantes do Novo Testamento. Cultuada e adorada por uns a ponto de ter sido alçada na qualidade de deusa ou semi-deusa, ou simplesmente ignorada por outros que não meditam na importantíssima missão que a virgem de Nazaré cumpriu exemplarmente.

Assim como João Batista, Pedro, Tiago, João Evangelista, Paulo, Etc. Maria ocupa um lugar proeminente na teologia neotestamentária, no entanto, em nenhuma hipótese, por mais bem intencionada que seja, podemos descentralizar a história da Redenção da figura de Jesus, porque é Ele que é o Cristo. É o seu sangue que é a Nova Aliança, derramado em favor de muitos (e não de todos). É o seu sacrifício na cruz que aplaca a ira de Deus. É a sua missão que eficaz e eficientemente conduz o homem a Deus. Na história da Redenção Jesus é o protagonista inigualável. Todos os outros (incluindo Maria), foram coadjuvantes (leia-se: cooperadores) desse roteiro divino.

Não pretendo discorrer neste artigo sobre a soberania de Deus na concepção e encarnação de Cristo, mas pretendo extrair algumas considerações sobre essa figura santa e amada por Deu e, que deve ser amada por todos aqueles que se proclamam cristãos, a saber: Maria de Nazaré, a mãe do salvador.

Uma das mais absurdas ideias que geralmente se tem dos protestantes é que não gostam de Maria ou que até nutrem pesados e negativos sentimentos por ela. Todavia isso se dá pelo julgamento precipitado e precoce que costumeiramente fazemos por não conhecermos o que é diferente de nós, por ignorarmos grupos que diferem do nosso modo de pensar e compreender o mundo. Como protestante que sou estudante da Escrituras Sagradas, obra na qual tenho dedicado minha vida, e sendo, também, pesquisador da história eclesiástica, posso afirmar que nenhum sentimento há por Maria que não seja o respeito, a admiração e o amor na ortodoxia e na ortopraxia protestante. Afirmo, ainda, que o verdadeiro protestante, o evangélico ama a Maria e a tem no mais elevado conceito na galeria dos heróis da fé.

Porém, a amamos pelo que ela é, e isso está mais do que explícito na Palavra de Deus. Maria não é deusa, nem semideusa, nem co-redentora, nem intercessora, etc. Ela é, sim uma agraciada e santa serva de Deus que se colocou submissa para que a Obra do Senhor se efetivasse no mundo, nos dando assim, notáveis exemplos de fé, coragem, humildade e serviço.

Por isso a amamos!

Amamos Maria por sua fé. Uma fé que reside no Deus que prometera através das profecias ministradas pelos seus santos profetas, que o próprio Altíssimo faria morada no homem. Fé no Deus de Israel, único Deus, que não podia, não pode, nem poderá jamais ser representado por qualquer imagem de escultura ou coisa semelhante. Fé no Deus que torna possível o que é impossível para resgatar os seus escolhidos. 

Que possamos ter a fé que Maria praticou no Deus que a salvou.

Amamos Maria por sua coragem. Não um arroubo histérico a ponto de sair pulando e gritando “aleluias” e “glórias” e em meio a bravatas orgulhosamente declarar “Deus falou comigo!” “Deus falou comigo!”. Coragem verdadeiramente cristã, pois o quadro a sua frente era trágico e sombrio, uma jovem virgem desposada de um respeitável cidadão acha-se grávida antes do casamento. O que lhe esperava era a execração social e o apedrejamento. Mas, mesmo em face de tamanho desafio, aquela jovem coloca-se nas mãos de Deus confiando inteiramente naqu’Ele que a comissionava: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua vontade” (Lucas 1.38). Coragem essa que faria corar qualquer apologeta de hoje, moldados numa teologia meramente circunstancial.

Que possamos ter a coragem de Maria.

Amamos Maria por sua humildade. Muitas vezes quando alguém fala alguma coisa acerca da Maria geralmente o seu comentário não ultrapassa o parto de Jesus. No entanto, o exemplo de humildade da jovem de Nazaré perpassa toda a sua vida. Além de reconhecer Deus como seu salvador pessoal, Maria nunca se apropria de qualquer posição que de alguma forma viesse a suplantar o Filho ou qualquer dos apóstolos. E quando, mesmo sem ter ainda uma dimensão exata do que lhe acontecera era despertada por Cristo, e humildemente guardava no coração aquelas verdades. Maria tinha plena consciência que Ele era o Salvador, o Cristo e, assim, como João Batista, sabia que importava que ele (Jesus) crescesse e todos os demais diminuíssem.

Que possamos ter a humildade de Maria.

Amamos Maria pelo seu serviço. Mais do que qualquer outra pessoa, Maria foi uma serva, na expressão máxima da palavra. Entregou-se inteiramente a sua missão sendo uma mãe exemplar no cuidado, no carinho e no amor por seu filho. E quando o ministério público de Cristo se manifestou, lá estava Maria, não ordenando, não querendo fazer do filho um mero milagreiro, mas preparando as ferramentas e servindo ao Mestre. O seu serviço deixa-nos um mandamento eterno para todos os povos, principalmente os cristãos. Em Canaã, não opera o milagre, crê no Filho e apontando para Jesus, exorta: “Fazei tudo que Ele vos disser” (João 2.5).

Que possamos servir a Jesus como Maria.

Oh! Maria santa! Maria mãe de Jesus que o povo evangélico ama e procura seguir o seu exemplo de fé operosa, de coragem testemunhal, de humildade verdadeira e de serviço constante, revelando o mais profundo dom de Deus: o amor! Maria de Nazaré, não a das imagens e estátuas, não a Maria das rezas e mantras, não a Maria da adoração ritualista e pagã. Mas, a serva do Deus Altíssimo cujo ensino ecoa não apenas em nossos ouvidos, mas em nossos corações e consciência que Cristo Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida e que, portanto, é a Ele que devemos seguir, assim como ela seguiu.

Amamos Maria, João, Pedro, Tiago, Paulo...Símbolos e exemplos da fé evangélica que de uma vez por todas foi dada aos santos.

N’Ele, em quem reside toda a plenitude de Deus.

Fonte:   auxilio-doalto.blogspot