quarta-feira, 30 de julho de 2014

Primeira encíclica do Papa Francisco condena idolatria.


O papa Francisco lançou a encíclica “Lumen Fidei” (“A Luz da Fé”), a primeira escrita por dois papas: a primeira de Francisco e a última de Bento XVI, que consta de quatro capítulos em 85 páginas: o primeiro, “Acreditamos no amor”, sobre a escuta do chamado de Deus; o segundo, “Se não crerdes, não compreendereis”, aborda a relação entre a fé e a verdade; o terceiro, “Transmito o que recebi”, trata da nova evangelização; e o quarto, “Deus prepara uma cidade para eles”, sobre fé e o bem comum.

O que é uma encíclica ou carta encíclica (“epistolae encyclicae”/”litterae encyclicae”)? É um documento pontifício, instituído por Bento XIV (1740-1758), dirigido aos bispos e, por tabela, aos fiéis. É através de uma encíclica que o papa exerce o seu magistério ordinário.

A “Lumen Fidei”, que oficializa o ponto final das ideias ratzingerianas na Santa Sé, foi escrita por Bento XVI para completar a sua trilogia sobre as três virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade – “Deus Caritas Est” (“Deus é amor”, 2005) e “Spe Salvi” (“Salvos na esperança”,2007) –, mas, como ele renunciou (em 11 de fevereiro de 2013) antes de sua publicação, num gesto de solidariedade, o papa Francisco a concluiu.

Numa parte da encíclica, aparentando um momento de lucidez, o texto mostra que a idolatria é o contrário da fé. Explica que os crentes em ídolos são pessoas reticentes da sua própria esperança e não sabem a quem serve. É contundente a crítica contumaz feita a uma igreja de um papa idólatra e de um povo mais ainda subserviente às imagens de escultura. O intrigante é que o mesmo papa que condena a idolatria nesta encíclica, vá até Aparecida e, num gesto pagão, curva-se (adora) e beija a “padroeira do Brasil”.

Pra que você entenda o tamanho da contradição, segue o texto da encíclica:

A história de Israel mostra-nos ainda a tentação da incredulidade, em que o povo caiu várias vezes. Aparece aqui o contrário da fé: a idolatria. Enquanto Moisés fala com Deus no Sinai, o povo não suporta o mistério do rosto divino escondido, não suporta o tempo de espera. Por sua natureza, a fé pede para se renunciar à posse imediata que a visão parece oferecer; é um convite para se abrir à fonte da luz, respeitando o mistério próprio de um Rosto que pretende revelar-se de forma pessoal e no momento oportuno. Martin Buber citava esta definição da idolatria, dada pelo rabino de Kock: há idolatria, « quando um rosto se dirige reverente a um rosto que não é rosto ». Em vez da fé em Deus, prefere-se adorar o ídolo, cujo rosto se pode fixar e cuja origem é conhecida, porque foi feito por nós. Diante do ídolo, não se corre o risco de uma possível chamada que nos faça sair das próprias seguranças, porque os ídolos « têm boca, mas não falam » (Sal 115, 5). Compreende-se assim que o ídolo é um pretexto para se colocar a si mesmo no centro da realidade, na adoração da obra das próprias mãos. Perdida a orientação fundamental que dá unidade à sua existência, o homem dispersa-se na multiplicidade dos seus desejos; negando-se a esperar o tempo da promessa, desintegra-se nos mil instantes da sua história. Por isso, a idolatria é sempre politeísmo, movimento sem meta de um senhor para outro. A idolatria não oferece um caminho, mas uma multiplicidade de veredas que não conduzem a uma meta certa, antes se configuram como um labirinto. Quem não quer confiar-se a Deus, deve ouvir as vozes dos muitos ídolos que lhe gritam: « Confia-te a mim! » A fé, enquanto ligada à conversão, é o contrário da idolatria: é separação dos ídolos para voltar ao Deus vivo, através de um encontro pessoal. Acreditar significa confiar-se a um amor misericordioso que sempre acolhe e perdoa, que sustenta e guia a existência, que se mostra poderoso na sua capacidade de endireitar os desvios da nossa história. A fé consiste na disponibilidade a deixar-se incessantemente transformar pela chamada de Deus. Paradoxalmente, neste voltar-se continuamente para o Senhor, o homem encontra uma estrada segura que o liberta do movimento dispersivo a que o sujeitam os ídolos”.

A grande incógnita agora é – os católicos vão abandonar seus ídolos e se converterem ao Deus vivo? E por que o Papa Francisco condenou a idolatria, mas segue na prática de tamanho pecado?


Veja essa outra matéria, click no link abaixo:

http://robertodedeus.blogspot.com.br/2013/09/papa-francisco-quem-e.html

quarta-feira, 23 de julho de 2014

O Purgatório.

A ideia do purgatório tem suas raízes no Budismo e noutros sistemas religiosos da antiguidade. Até a época do Papa Gregório 1, porém, o purgatório não tinha sido oficialmente reconhecido como parte integrante da doutrina romanista.
Esse papa adicionou o conceito de fogo purificador ao lugar entre o céu e o inferno, para onde (segundo a crença então corrente) eram enviadas as almas daqueles que não eram tão maus, a ponto de merecerem o inferno, mas também, não eram tão bons, a ponto de merecerem o céu. Assim surgiu a crença de que o fogo do purgatório tem poder de purificar a alma dos seus pecados, até fazê-la apta a se encontrar com Deus.

Alegadas Razões Desse Dogma

Para provar a existência do purgatório, a Igreja Romana apela para algumas passagens bíblicas, das quais deriva apenas inferências, e nada mais. Entre os verskulos preferidos destacam—se os seguintes:
“Se alguém pra ferir alguma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-a perdoado; mas 8e alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir (Mt 12.32).
“Diqo-vos que toda palavra frívola que pra ferirem 0s homens, dela dará conta no dia do juízo (Mt 12.36).
“… se a obra de alguém se queimar sofrera ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo” (1 Co 3.15).

Uma Descrição do Purgatório

De acordo com a teologia romanista, o purgatório além de ser um lugar de purificação de pecado é também um lugar onde a alma cumpre pena; pelo que o fogo do purgatório deve ser temido grandemente. O fogo do purgatório será mais terrível do que todo o sofrimento corporal reunido. Um único dia neste lugar de expiação poderá ser comparado a milhares de dias de sofrimentos terrenos. (SPIRITUAL BOUQUET OFFEREV IN PL’RGATORY).
O escritor católico Mazzarellí faz seus cálculos à base de trinta pecados veniais por dia, e, para cada pecado, um dia no purgatório, perfazendo o grande total de mil e oitocentos anos, caso o pecador tenha sessenta anos de vida na terra, devendo-se acrescentar aos veniais os pecados mortais absolvidos, mas não plenamente expiados.
Quem Vai Para o Purgatório?

A pergunta: Que espécie de gente é que vai para o purgatório? Responde o Papa Pio IV:
“1. As que morrem culpa­das de pecados menores — que costumamos chamar veniais, e que muitos cristãos cometem — e que, ou por morte repentina ou por outra razão, são chamados desta vida, sem que se tenham arrependido destas faltas ordinárias.
2. As que, tendo sido formalmente culpadas de pecados maiores, não deram plena satisfação deles a justiça divina” (A BASE DA DOUTRINA CATÓL1CA CONTIDA NA PROFISSÃO DE FÉ).
A despeito do fato das almas no purgatório, segundo o ensino da Igreja Romana, terem sido já justificadas no batismo e pelo batismo, a justiça divina, contudo não ficou plenamente satisfeita. Desse modo a alma, embora escape do Inferno, precisa suportar, por causa dos seus pecados que ainda restam por expiar de­pois da morte, a punição temporária do Purgatório. Isso foi categoricamente afirmado pelo Concilio de Trento: Se alguém disser que, depois de receber a graça da justificação, a culpa é perdoa­da ao pecador penitente, e que é destruída a penalidade da punição eterna, e que nenhuma punição fica para ser paga, ou neste mundo ou no futuro, antes do livre acesso ao reino ser liberto, seja anátema” (Seção VI).

Sufrágios a Favor dos Que se Acham no Purgatório

Entre os sufrágios que assistem aos que se encontram no purgatório, há três que se destacam rio ensino católico, que são:
1. Orações pelos mortos – - Ë de se supor que a prática romanista de interceder pelos mortos tem se gerado da falsa interpretação de 1 Timóteo 2.1: Antes de tudo, pois, exorta que se use a prática de suplicas, orações, intercessões, ações de graça , em favor de todos os homens”.
2. As missas são tidas como os principais recursos empregados em beneficio das almas que estão no purgatório; pois, segundo o ensino romanista a missa beneficia não só a alma que sofre no purgatório, como também acumula méritos àqueles que as mandam dizer.
3. Dar esmolas com a intenção de aplicá-las nas necessidades da alma que pena no purgatório, “é jogar água nas chamas que a devoram”. Pretende a Igreja Romana que, “exatamente como a água apaga o fogo mais violento, assim a esmola lava o pecado”. Ainda sobre o purgatório, o Concilio de Trento declarou:
“Desde que a Igreja Católica, instruída pelo Espírito Santo, nos sagrados escritos e pela antiga tradição dos Pais, tem ensinado nos santos concílios, e, ultimamente, neste Concilio Ecumênico, que há Purgatório, e que as almas nele retidas são assistidas pelos sufrágios das missas, este santo concilio ordena a todos os bispos a que, diligentemente, se esforcem para que a salutar doutrina concernente ao purgatório — transmitida a nós pelos veneráveis pais e sagrados concílios — seja crida, sustentada, ensinada e pregada em toda parte pelos fiéis de Cristo” (Seção XXV).
O purgatório é não só uma fábula engenhosamente montada; a sua doutrina se constitui num vergonhoso sacrilégio a Deus e desrespeito â obra perfeita efetuada por Cristo na cruz do Calvário. Essa doutrina além de absurda e cruel, supõe os seguintes disparates e blasfêmias:
1. Não obstante Deus declare que já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm. 8.1), contudo, contradiz a si mesmo quando lança o salvo no purgatório, para expiar os pecados já purgados!
2, Deus não mandaria seus filhos para as chamas do purgatório para satisfazer a sua justiça, já satisfeita pelo sacrifício de Cristo, o qual foi perfeito, completo e capaz!
3. Ao lançar seus filhos no purgatório, Deus está com isso dizendo que o sacrifício do seu Filho foi insuficiente!
4. Jesus, que dos céus intercede pelos pecadores, vê-se impossibilitado de livrar as almas que estão no Purgatório, porque só o Papa possui a chave daquele cárcere!
5. Dizer-se que as almas expiam suas faltas no purgat6rio, é atribuir ao suposto fogo do purgatório o poder do sacrifício de Jesus, e ignorar completamente a obra que Ele efetuou no Gólgota!
Estes e outros disparates provêm dum erro da teologia católica romana que ensina que a obra expiatória de Jesus Cristo satisfez a pena devida aos pecados cometidos antes do batismo, e não daqueles que foram cometidos depois do batismo.
Todas estas incoerências sobre o dogma do Purgatório estão em contradição com as seguintes afirmações Bíblicas:
a. Quanto a perfeita libertação do pecado
….. e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.32,36).
b. Quanto à completa libertação do juízo
“Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida
“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.2).
c. Quanto à completa justificação pela fé “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de NOSSO Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes;.e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus” (Rm 5.1,2).
d. Quanto á intercessão de Cristo
“Filhinhos meus, estas cousas vos escrevo para que não pe que is. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo” (1 Jo 2.1).
e. Quanto o atual estado dos salvos mortos
“Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estareis comigo no paraíso” (Lo 23.43).
“Então ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois a suas obras os acompanham” (Ap 14.23).
f. Quanto a bem aventurada esperança do salvo
“Porquanto, para mim o viver e Cristo, e o morrer e lucro. Ora, de um e outro lado estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fp 1.21,23).
“Entretanto estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2 Co 5.8).
A Bíblia não trata de purgatório nenhum. Ela fala claramente do Inferno ou Geena, aonde os ímpios impenitentes serão lançados, e de lá jamais sairão. Ali o suplício e eterno. Leia Lucas 16.19—31 e veja que nada poderá ser feito em favor dos que forem lançados nesse lugar de suplício. Para esses, por causa da sua impiedade, depois da morte lhes veio o juízo divino, conforme Hb .9.27.

CONCLUSÃO

A salvação oferecida por Cristo é uma salvação perfeita e total, pois ela é o resultado da misericórdia de Deus e do sangue expiador do seu Filho.
“Se, porem, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado… ”.
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1.7,9).
O “purgatório” do crente é o sangue de Jesus Cristo, que nos purifica de todo pecado (1 Jo 1.7). É evidente que a doutrina do purgatório romanista não pode resistir diante deste glorioso fato; dai, não poder ser crida, sustentada e pregada pelos fiéis de Cristo, como exige o Concilio de Trento.

Fonte: Prof. Paulo Cristiano da Silva


sexta-feira, 18 de julho de 2014

O PECADO ORIGINAL DE MARIA.

"A Santa Maria Foi concebida Sem Pecado?”,  veja o vídeo abaixo , Pr Airton recebeu o seguinte comentário.

“Partindo de premissa de que todo pecado é posse de satanás. Quem peca fica subjugado a satanás. Ora, como poderia o FILHO DE DEUS, nascer de uma pessoa que um dia esteve subjugada a satanás? Como poderia receber dela um corpo e um sangue "herança da posse de Satanás"? O senhor parou para pensar isso?”.

Resposta:

O comentário acima se fundamenta na seguinte tese: Para que Maria gerasse um ser puro - Jesus - precisaria ser pura, isto é, teria que ser imune ao pecado original que, em razão da desobediência de Adão, atingiu toda a humanidade.

O comentarista não apresentou subsídios bíblicos que dessem sustentação à sua tese. A lógica humana nem sempre encontra ressonância na lógica de Deus. Algumas de Suas doutrinas até parecem loucuras. Não raro, Deus confunde os homens, causa perplexidade e até envergonha os descrentes (1 Co 1.20-31).

Tenho que repetir o que disse no vídeo. A repetição é a base do aprendizado: “Pois TODOS pecaram e destituídos estão da glória de Deus, e são JUSTIFICADOS gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3.23).

Quem defende a conceição imaculada de Maria crê que ela foi uma exceção, isto é, ela não herdou a natureza pecaminosa. Foi um ser puro desde o início de sua concepção no ventre de sua mãe. Por tal raciocínio, a mãe de Maria teria que ser pura, também imune ao pecado original, para gerar outro ser puro. Essa tese não encontra amparo no plano de Deus para salvação dos homens. Como está escrito em Romanos 3.23, TODOS os pecadores, embora com o peso do pecado original, podem ser perdoados, justificados e transformados em filhos de Deus (Jo 1.12). E ainda serem morada do Espírito Santo (Rm 8.9-11; 1 Co 3.16; 6.19).

Jesus foi o único não atingido pela natureza pecaminosa provinda da desobediência de Adão. Por que? Porque Ele, o Deus encarnado (Jo 1.1,2, 14), não fez e não faz parte da genealogia do primeiro casal (Mt 1.18-21; 2 Co 5.21; Hb 4.15; 1 Pe 3.18; 1 Jo 3.3).

Uma pessoa que tenha o pecado original pode ser cheia da graça de Deus? Pode. Pode ser perdoada, justificada, ser templo do Espírito e salva. O maior criminoso de todos os tempos pode ser justificado e ganhar a vida eterna, a eterna comunhão com o Senhor (Lc 16.19-31; Jo 3.18; Rm 8.1; Ef 2.8,9; 1 Ts 4.16-17).

Os perdoados e justificados pelo sangue do Cordeiro não ficam livres da natureza pecaminosa, mas terá domínio sobre ela. Os filhos de Deus (Jo 1.12) podem eventualmente cair em tentação e pecar. Porém, possuem o Espírito Santo que os convence do pecado (Jo 16.8). Aos seus irmãos em Cristo, o apóstolo João escreveu: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 Jo 2.1). O nascido de novo (Jo 3.3) pode pecar eventualmente. Quando um filho de Deus peca eventualmente, a solução é arrepender-se, confessar e abandonar o pecado (Pv 28.13; Mc 1.15; At 3.19; Rm 10.9; 1 Jo 1.9;). O pecado na vida dos nascidos de Deus é uma exceção, um curto circuito, um fato isolado. Quem é de Deus não vive em pecado consciente e contínuo (1 Jo 3.4-10; 5.18).

A Santa Maria, embora concebida em pecado, foi justificada e cheia da graça de Deus. A chance é para todos. O ladrão crucificado ao lado de Jesus se arrependeu, creu, e recebeu a graça salvadora: “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.43). O Apóstolo confirma essa faceta da graça de Deus: “Onde o pecado abundou, superabundou a graça” (Rm 5.20).

A tese de que “quem peca é subjugado a Satanás” carece de reparos. Somente é escravo do diabo aquele que vive em pecado. A Santa Maria creu, foi justificada, recebeu abundante graça e por toda a sua vida continuou firme na sua fé: “Bem aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas” (Lc 1.41-45).

Se a Santa Maria foi uma exceção ao “todos pecaram” (Rm 3.23), ela própria não tinha conhecimento disso. Quem está imune ao pecado e foi concebida sem pecado não diria: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lc 1.46-47). 
Veja o vídeo da mensagem:

Fonte: Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa
                   

quinta-feira, 3 de julho de 2014

CATOLICISMO X ESCRITURAS




"A IGREJA CATÓLICA RECEBEU A MISSÃO DE ENSINAR A VERDADE E CUIDAR DA SÃ DOUTRINA (Mateus 28,19-20 E Atos 2,42), E ASSIM EVITAR O ERRO DAS INTERPRETAÇÕES PARTICULARES QUE PROVOCAM DISCUSSÕES E DIVISÕES. ELA É "COLUNA E SUSTENTÁCULO DA VERDADE" (1Timóteo 3,15).”

Se a igreja católica recebeu a missão de ensinar a verdade e cuidar da sã doutrina, por que ensina louvor a santos, veneração de imagens, oração pelos mortos, velas para os santos e mortos, perdão de pecados através de penitências, intercessão de Maria e dos mortos, virgindade perpétua de Maria, assunção de Maria, coisas estas que cristo não ensinou e nenhum dos seus apóstolos nunca ensinaram? A didache era bem diferente do que é ensinado hoje no catecismo. Por que no catecismo o 2º mandamento foi subtraído?
Também era um erro de interpretação e para que não errassem mais com interpretações individuais foi subtraído?


“A IGREJA CATÓLICA ACREDITA QUE O BATISMO É NECESSÁRIO PARA RECEBER A SALVAÇÃO (Marcos 16,16),
O PERDÃO DOS PECADOS, O ESPÍRITO SANTO (Atos 2,38) E TORNAR-SE MEMBRO DA IGREJA (ATOS 2,41).

Necessário para a Salvação é crer que Jesus morreu e ressuscitou. Se o batismo fosse necessário para isso, o ladrão na cruz não teria alcançado o céu visto que não teve tempo para se batizar, somente para se arrepender. O perdão de pecados é recebido toda
vez que o pecador se arrepende sinceramente e não só por ocasião do batismo e o Espírito Santo é dado a todo o que crer em Jesus Cristo, portanto, é recebido no momento em que reconhece Jesus como Salvador (ICoríntios 12 : 13 ; Romanos 8 : 9; Efésios 1 : 13-14; João 3 : 5-16).


“A IGREJA CATÓLICA CONTINUA A CONCEDER O SACRAMENTO DA CRISMA DO MESMO MODO COMO NO PASSADO (Atos 8, 18), ISTO É, PELOS BISPOS, SUCESSORES DOS APÓSTOLOS.”

O Espírito Santo NÃO É um sacramento e o Batismo no Espírito Santo VEM DE DEUS e não dos homens. O fato de um sacerdote impor as mãos na cabeça de alguém não define o batismo no Espírito Santo, este SÓ ACONTECE quando o Senhor Jesus o faz.

“A IGREJA CATÓLICA CRÊ NA PRESENÇA REAL DE JESUS NA EUCARISTIA (João 6,51.53-56). ELA VIVE FIELMENTE AS PALAVRAS DA ÚLTIMA CEIA: "ISTO É O MEU CORPO, QUE É DADO POR VÓS... ESTE CÁLICE É A NOVA ALIANÇA EM MEU SANGUE, QUE É DERRAMADO POR VÓS" (Lucas 22, 19.20).
E ELA CUMPRE NA SANTA MISSA, O QUE MANDA SÃO PAULO “TODAS AS VEZES QUE COMEIS DESTE PÃO E BEBEIS DESTE CÁLICE ANUNCIAIS A MORTE DO SENHOR, ATÉ QUE ELE VENHA” (1Coríntios 11,26).”

A bíblia não ensina a “transubstanciação”. As palavras de Jesus nos textos de João são simbólicas. Comer o pão/a carne e beber o vinho/o sangue significam trazer para dentro do cristão a vida de Cristo, porém, não literalmente e sim simbolicamente. O sacrifício de Cristo já foi feito, uma única vez e foi perfeito não sendo necessário refazê-lo em todas as missas como o catolicismo ensina.


“A IGREJA CATÓLICA MANTÉM A PRÁTICA DE DAR UMA NOVA OPORTUNIDADE DE PERDÃO DOS PECADOS ATRAVÉS DO SACRAMENTO DA PENITÊNCIA OU CONFISSÃO, CONFORME A VONTADE DO SEU FUNDADOR (João 20, 21-23).
NA IGREJA CATÓLICA, OS SACERDOTES RECEBERAM O PODER DE PERDOAR OS PECADOS EM NOME DE DEUS. (Tiago 5,13-16) (Mateus 3, 4-6) (Neemias 9, 1-2).”

Perdoar os pecados ou retê-los significa que aquele que crê no Evangelho terá seus pecados perdoados e aquele que não crer terá seus pecados retidos porque não crê em Jesus. Não existem “penitências” a serem cumpridas porque Jesus já fez o sacrifício que perdoa os nossos pecados. Basta o arrependimento sincero e a confissão em oração ao Senhor.


“A IGREJA CATÓLICA VENERA A VIRGEM MARIA CONFORME UMA PROFECIA BÍBLICA (Lucas 1,48) E A VONTADE DO PRÓPRIO JESUS (João 19,25-27).”

Jesus não ordenou que Maria fosse venerada. Ele apenas entregou Maria aos cuidados do apóstolo João. O fato de Maria ser bem-aventurada não é passaporte para a veneração, o que ela declarou significa que todas as gerações reconheceriam que ela foi agraciada por Deus e esse mérito ainda é do Senhor e não dela.


“A IGREJA CATÓLICA PROFESSA QUATRO VERDADES FUNDAMENTAIS SOBRE MARIA:
1º - ELA É A MÃE DE DEUS (Lucas 1,43).
2º - PERMANECEU VIRGEM ANTES, DURANTE E DEPOIS DE DAR A LUZ AO FILHO DE DEUS (Mateus 1,16.18).
3º - EM VISTA DO SEU DIVINO FILHO FOI CONCEBIDA SEM PECADO (IMACULADA CONCEIÇÃO) (Lucas 1,28).
4º - TERMINADO O SEU TEMPO NA TERRA FOI ELEVADA AO CÉU EM CORPO E ALMA (ASSUNÇÃO) (Apocalipse 12,1-14).”

Maria foi a mãe de Jesus enquanto Ele humano. Depois de sua morte, Ele continuou a ser o que Era desde o princípio, ou seja, Deus, não que tivesse deixado de O ser enquanto homem mas como homem, Jesus abriu mão de Sua glória para que fosse como um de nós. Maria não é a mãe da divindade do Senhor, porque se fosse então seria ela antes do Senhor e lá no princípio era somente Deus e o Verbo, o Verbo que se fez carne.
Mateus 1:16 a 18 não afirma que Maria permaneceu virgem depois de dar à luz o Filho de Deus.
Afirma que ela concebeu do Espírito Santo e era virgem no momento da concepção e nada mais além disso está escrito.
Em Lucas 1:28, o anjo apenas fez uma saudação à Maria. Em que lugar da bíblia diz que Maria foi concebida sem pecado? Para que houvesse isso Maria teria que ter sido concebida também pelo Espírito Santo e a Palavra diz que Cristo foi concebido sem pecado e NENHUM OUTRO OU OUTRA ALÉM DELE.
Apocalipse 12: 1 a 14 não se trata de Maria. A mulher em trabalho de parto mencionada neste texto é uma metáfora que representa Israel, o povo de Deus.
Não existe na Palavra de Deus nada que comprove a assunção de Maria.


“A IGREJA CATÓLICA CRÊ NA DOUTRINA BÍBLICA:
DO CÉU (1Coríntios 2,9; Apocalipse 21, 3-4),
INFERNO (Marcos 9,43-44)
PURGATÓRIO E NO VALOR DA ORAÇÃO PELOS MORTOS (2Macabeus 12,39-45); 1Coríntios 3,11-15; Tobias 12,12; 1Coríntios 15,29; 2Timóteo 1,16-18).”

A bíblia fala sobre céu e inferno. Jesus na parábola de Lázaro e o rico menciona céu e inferno. Não existe purgatório na bíblia. Os versos em 1Coríntios 3:11 a 15 referem-se ao julgamento das obras dos cristãos para o recebimento dos galardões prometidos pelo Senhor, a obra que subsistir (provada pelo fogo) receberá galardão e a que não subsistir não receberá. Admitir que existe um “purgatório” é declarar que o sacrifício de Cristo não foi suficiente para redimir nossos pecados, pois se temos que passar “um tempo lá” para pagar pecados que não foram ainda apagados estamos duvidando da suficiência de Cristo na cruz. Mais uma heresia do catolicismo.


“A IGREJA CATÓLICA ACREDITA NA EFICÁCIA DA INTERCESSÃO DA VIRGEM MARIA E DOS SANTOS, CONFORME O TESTEMUNHO APRESENTADO PELA PRÓPRIA ESCRITURA (Gênesis 18, 23-31; Êxodo 32, 11-14; Romanos 1,9;
Tiago 5,16), E O TESTEMUNHO DE CRISTÃOS QUE ATRIBUEM AS GRAÇAS ALCANÇADAS À INTERCESSÃO DOS SANTOS.”

A bíblia fala de intercessão dos santos, porém, de vivos para com os vivos pois segundo a palavra de Deus todo o que tem Cristo como Salvador é santo.
Gênesis 18, 23 – 31 mostra Abraão VIVO intercedendo PELOS justos VIVOS que pudessem existir em Sodoma e Gomorra,
Êxodo 32, 11-14 – Moisés VIVO intercedia pelo povo TAMBÉM VIVO;
Romanos 1,9 - Paulo VIVO intercedia PELOS VIVOS;
Tiago 5,16 – Tiago exorta a oração uns (VIVOS) PELOS outros (VIVOS)

Em nenhum lugar há menção de intercessão de pessoas que já partiram deste mundo em favor dos que ainda continuam aqui. Além disso somente Deus é Onisciente, portanto, só Ele sabe do que se passa aqui, portanto, a intercessão dos santos mortos e de Maria não é bíblica, só mais uma das muitas invenções extrabíblicas do catolicismo.

Por God's Army! - Exército de Deus