quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Autoridades Católicas falam sobre Maria.

Creio que a melhor forma de contestar as atuais doutrinas da Igreja Católica Apostólica Romana sobre a figura de Maria, esposa de José e que foi mãe de Jesus, é apresentar as opiniões de ilustres figuras da história e tradição Católicas sobre o tema “Maria”. Os argumentos são deles mesmos (autoridades católicas) contra eles mesmos (catolicismo).
Posso lhe provar que renomadas autoridades da Igreja Católica, como, por exemplo, diversos “Santos”, muitos Papas, vários Bispos, inúmeros teólogos e até não poucos Doutores da Igreja, também criam como nós, os evangélicos, cremos. Senão, vejamos:

a) Santo Tomás de Aquino: “A bem-aventurada Virgem foi santificada antes de receber vida? (…) se a bem-aventurada Virgem houvesse sido santificada de qualquer modo antes de receber a vida, nunca teria incorrido na mancha do pecado original; e, portanto, não teria necessidade da redenção e da salvação que é por Cristo, de quem se diz: Ele salvará o seu povo dos seus pecados. (…) logo a santificação da bem-aventurada Virgem foi depois de receber vida”.[1] Esta informação, fornecida pelo Centro de Pesquisas Religiosas, foi confirmada pelo Padre Dom Francisco Prada: [...] “a longa discussão dos teólogos que, como a inteligência privilegiada de Santo Tomás de Aquino, não eximiam a Virgem Santíssima de estar mergulhada nessa problemática”.[2] A problemática a que se refere o Padre Prada, é a questão do pecado original;
b) Santo Anselmo: “Mesmo sendo imaculada a conceição de Cristo, não obstante, a mesma virgem, da qual ele nasceu, foi concebida na iniqüidade e nasceu com o pecado original, porque ela pecou em Adão, assim como por ele todos pecaram”;[3]
c) Santo Agostinho: “O corpo de Maria foi formado por geração ordinária. Maria morreu por causa do pecado de Adão, pois que ela era também filha”;[4]
d) Papa Gregório, o Grande: “Pode compreender-se nessa passagem [ele se refere ao Livro de Jó, cap. 14, v. 4] que o santo Jó, chegando com o seu pensamento até a encarnação do Redentor, viu que só Ele no mundo não foi concebido de sangue impuro, nascendo de uma virgem, para não ter uma concepção impura [...] Só Jesus foi verdadeiramente puro na sua carne”;[5]

e) Papa Inocêncio III: “Eva foi gerada sem pecado, mas gerou em pecado. Maria foi gerada em pecado”;[6]
f) Papa Leão I: Este Papa foi Bispo de Roma entre os anos 440-461. A Bíblia Apologética assevera que são dele estas palavras:“O Senhor tomou da mãe a natureza, não a culpa”.[7] Comentando esta pronunciação papal, disseram os comentaristas da citada Bíblia Apologética: [...] “não cria” [Papa Leão] “na Imaculada Concepção de Maria, já que ele acertadamente diz que o Filho não herdou a culpa da mãe”;[8]
g) Quatro Bispos: Quando em 1849, o Papa Pio IX publicou uma encíclica e a enviou a seiscentos bispos, pedindo-lhes sua opinião sobre sua intenção de solenizar a crença intitulada Imaculada Conceição de Maria, segundo a qual Maria teria sido gerada sem o pecado original, transformando essa crença em um irremovível artigo de fé (isto é, em dogma), quatro Bispos se manifestaram contra.[9] Entretanto, apesar dessas vozes contrárias, e inúmeras outras não alistadas aqui, o Papa “Pio IX [...], no dia 8 de dezembro de 1854, [definiu] o dogma da imaculada concepção”.[10]
Talvez você persista em afirmar que “dizer que Maria também tinha pecado, é uma blasfêmia”. Mas o fato de haver até santos católicos, como Santo Agostinho, Santo Tomás e outros, que criam como nós, prova que das duas uma:

Ou você está errado, ou a canonização de Tomás de Aquino, Agostinho, Anselmo, vários Papas… foi um equívoco da Igreja Católica.

Lembre-se que o Padre Prada, supracitado, confessou, em seu livro Novenário, que realmente Santo Tomás de Aquino se opunha à tese de que Maria teria sido isentada da natureza pecaminosa, comum a todos os descendentes de Adão. Será que até Santo Tomás de Aquino também era blasfemador? Pensem nisso os sinceros! Repense, ó leitor!
A heresia chamada Imaculada Conceição de Maria, forçou o clero católico a criar o dogma da Assunção da Virgem Maria.
O raciocínio é o seguinte: Sendo Maria isenta até do pecado original, ela não tinha porque morrer e apodrecer num sepulcro, já que a morte é conseqüência do pecado. À base dessa falsa premissa, a Igreja Católica proclama que Maria morreu para nos salvar, já ressuscitou dentre os mortos e subiu ao Céu. Para que se saiba que não estamos caluniando, veja estas transcrições:
A) Morreu para nos salvar:
a) “Maria não estava sujeita à lei do sofrimento e da morte … Embora ela soubesse essas coisas, as experimentou e as suportou por nossa salvação” (Enciclopédia Católica [em inglês], página 285, citado Por Hugh P. Jeter, em Será Mesmo Cristão o Catolicismo? Rio de Janeiro: Editora Betel, 2ª impressão / 2000. p. 77);
b) Os famosos apologistas norte-americanos, John Ankerberg e John Weldon, também fizeram constar das páginas 41 e 69 de seu livro Os Fatos Sobre o Catolicismo Romano, editado pela Obra Missionária Chamada da Meia-Noite, que deveras a Catholic Encyclopedia ensina que Maria morreu para nos salvar;
B) Ressuscitou dentre os mortos:
a) “Ao terceiro dia após a morte de Maria, quando os apóstolos se reuniram ao redor de sua tumba, eles a encontraram vazia. O corpo sagrado tinha sido levado para o paraíso celestial…” (Babilônia: a Religião dos Mistérios, de Ralph Woodrow, Associação Evangelística, pp. 26-27. Grifo nosso);
b) “…Jesus preservou o corpo de Maria da corrupção depois da morte. Pois ser-lhe-ia desonroso corromperem-se as carnes virginais de que ele se havia revestido. Para o Senhor seria um opróbrio, portanto, nascer de uma mãe, cujo corpo fosse entregue à podridão” (Glórias de Maria, já citado, página 242).
C) Foi assunta ao Céu:
“…preservada imune de toda mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste…” (Catecismo da Igreja Católica. Petrópolis: Editora Vozes. 1 ed. 1993. p. 273).

Notas:

1. CENTRO DE PESQUISAS RELIGIOSAS [CPR]. “O Dogma da Imaculada Conceição de Maria” [panfleto]. Teresópolis: 1996, p. 2;
2. PRADA, Francisco. Novenário. 3 ed. São Paulo: AM edições, 1996, p. 67. Grifo nosso;
3. CENTRO DE PESQUISAS RELIGIOSAS (CPR). Op. cit.;
4. CESAR, Erlie Lenz. A Virgem Maria no Contexto das Sagradas Escrituras. 2 ed. Rio de Janeiro: Patmos, 2004, p. 28;
5. JOINER, Eduardo. Manual Prático de Teologia. Rio de Janeiro: Central Gospel. 2004.p. 246;
6. CESAR, 2004:27-28, op. cit.;
7. ICP Editora. Bíblia Apologética. 2000, p. 1184, citando a obra Tomo de Leão;
8. Ibidem;
9. CESAR, 2004:28, op. cit.; e JOINER, 2004:247-248, op. cit.;
10. (JOINER, 2004:248, op. cit.
Grifo meu:
Leia a Bíblia e mude a sua vida, aceitando Jesus como seu único Senhor e salvador, conforme está na Palavra de Deus.

Acorda povo católico.

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