Apesar de Pedro que
dizem ter sido o primeiro papa afirmar que fora de Jesus não há salvação[Atos
4:12], os supostos sucessores de São Pedro afirmam exatamente o contrário.
Passando por cima da autoridade do próprio apóstolo, os papas através de seus
concílios, bulas e encíclicas afirmaram durante toda a história do catolicismo
que fora de sua igreja não havia salvação. Vejamos as declarações heréticas de
alguns deles contidas num site católico do qual foi extraído o artigo logo
abaixo:
“Papa Inocêncio III
(1198-1216): “De coração cremos e com a boca confessamos uma só Igreja, que não
de hereges, só a Santa, Romana, Católica e Apostólica, fora da qual cremos que
ninguém se salva”.
IV Concílio de
Latrão (1215), infalível, Canon I: “…Há apenas uma Igreja universal dos fiéis,
fora da qual absolutamente ninguém é salvo…”. Canon III: “Nós excomungamos e
anatematizamos toda heresia erguida contra a santa, ortodoxa e Católica fé
sobre a qual nós, acima, explanamos…”.
Papa Bonifácio VIII
(1294-1303): “Por apego da fé, estamos obrigados a crer e manter que há uma só
e Santa Igreja Católica e a mesma apostólica e nós firmemente cremos e
simplemente a confessamos e fora dela não há salvação nem perdão dos pecados
(…) Romano Pontífice, o declaramos, o decidimos, definimos e pronunciamos como
de toda necessidade de salvação para toda criatura humana.
Concílio de
Florença (1438-1445): “Firmemente crê, professa e predica que ninguém que não
esteja dentro da Igreja Católica, não somente os pagãos, mas também, judeus, os
hereges e os cismáticos, não poderão participar da vida eterna e irão para o
fogo eterno que está preparado para o diabo e seus anjos, a não ser que antes
de sua morte se unirem a Ela(…).
O Concílio
infalível de Trento (1545-1563) além de condenar e excomungar os protestantes,
reiterou tudo o que os Concílios anteriores declararam, e ainda proferiu : “…
nossa fé católica, sem a qual é impossível agradar a Deus…”
Papa Pio IV
(1559-1565), um dos papas do Concílio de Trento: “… Esta verdadeira fé
católica, fora da qual ninguém pode se salvar…” (Profissão de fé da Bula
“Iniunctum nobis” de 1564)
Papa Benedito IV
(1740-1758): “Esta fé da Igreja Católica, fora da qual ninguém pode se
salvar…”.
Papa Gregório XVI
(1831-1846), Mirari Vos: “Outra causa que tem acarretado muitos dos males que
afligem a Igreja é o indiferentismo, ou seja, aquela perversa teoria espalhada
por toda a parte, graças aos enganos dos ímpios e que ensina poder-se conseguir
a vida eterna em qualquer religião, contanto que se amolde à norma do reto e
honesto. Podeis com facilidade, patentear à vossa grei esse erro tão execrável,
dizendo o Apóstolo que há um só Deus, uma só fé e um só batismo (Ef. 4,5):
entendam, portanto os que pensam poder-se ir de todas as partes ao Porto da
Salvação que, segundo a sentença do Salvador, eles estão contra Cristo, já que
não estão com Cristo(Luc. 11,23) e os que não colhem com Cristo dispersam
miseravelmente, pelo que perecerão infalivelmente os que não tiverem a fé
católica e não a guardarem íntegra e sem mancha(Simb. Sancti Athanasii).(…)
Desta fonte lodosa do indiferentismo promana aquela sentença absurda e errônea,
digo melhor disparate, que afirma e que defende a liberdade de consciência.
Esse erro corrupto que abre alas, escudado na imoderada liberdade de opiniões
que, para confusão das coisas sagradas e civis, se estende por toda parte,
chegando a imprudência de alguém asseverar que dela resulta grande proveito
para a causa da religião. Que morte pior há para a alma do que a liberdade do
erro?, dizia Santo Agostinho (Ep. 166)”.
Teses condenadas,
pelo Papa Pio IX (1846-1878), no Sillabus:
15a “É livre a
qualquer um abraçar o professar aquela religião que ele, guiado pela luz da
razão, julgar verdadeira”.
16a “No culto de
qualquer religião podem os homens achar o caminho da salvação e alcaçar a mesma
eterna salvação”.
17a “Pelo menos
deve-se esperar bem da salvação eterna daqueles todos que não vivem na
verdadeira Igreja de Cristo”.
18a “O
protestantismo não é senão outra forma da verdadeira religião cristã na qual se
pode agradar a Deus do mesmo modo que na Igreja Católica”.
21a “A Igreja não
tem poder para definir dogmaticamente que a religião da Igreja Católica é a
única religião verdadeira”
Outro texto de Pio
IX: “(…) não temem fomentar a opinião desastrosa para a Igreja Católica e a
salvação das almas, denominada por Nosso Predecessor, de feliz memória, de
‘loucura’ (Mirari Vos) de que a ‘liberdade de conciência e de cultos é direito
próprio e inalienável do indivíduo que há de proclamar-se nas leis e
estabelecer-se em todas as sociedades constituídas; (…) Portanto, todas e cada
uma das opiniões e perversas doutrinas explicitamente especificadas neste
documento, por Nossa autoridade apostólica, reprovamos, proscrevemos e
condenamos; queremos e mandamos que os filhos da Igreja as tenham, todas, por
reprovadas, proscritas e totalmente condenadas”. (Quanta Cura)
Papa Leão XIII
(1878-1903), encíclica Libertas Praestantissimum: “(…) oferecer ao homem
liberdade (de culto) de que falamos, é dar-lhe o poder de desvirtuar ou
abandonar impunemente o mais santo dos deveres, afastando-se do bem imutável, a
fim de se voltar para o mal. Isto, já o dissemos, não é liberdade, é uma
escravidão da alma na objeção do pecado.”
Papa Pio XI
(1922-1939), Mortalium Animus: ” Os esforços [do falso ecumenismo] não tem
nenhum direito à aprovação dos católicos porque eles se apoiam sobre esta
opinião errônea que todas as religiões são mais louváveis naquilo que elas
revelam, e traduzem todas igualmente, se bem que de uma maneira diferente, o
sentimento natural e inato que nos leva para Deus e nos inclina ao respeito
diante de seu poder(…) Os infelizes infestados por esses erros sustentam que a
verdade dogmática não é absoluta, mas relativa, e deve pois, se adaptar às
várias exigências dos tempos e lugares às diversas necessidades das almas”.(…)
“Os artesãos dessas empresas não cessam de citar ao infinito a Palavra de
Cristo: ‘Que todos sejam um. Haverá um só rebanho e um só pastor’( Jo XVII,21;
X,16), e eles repetem esses texto como um desejo e um voto de Cristo que ainda
não teria sido realizado. Eles pensam que a unidade da fé e de governo,
característica da verdadeira e única Igreja de Cristo, quase nunca existiu no
passado e que não existe hoje… Eles afirmam que todas ( as igrejas) gozam dos
mesmos direitos; que a Igreja só foi Una e Única, no máximo da época apostólica
até os primeiros Concílios Ecumênicos(…). Tal é a situação. É claro, portanto,
que a Sé Apostólica não pode por nenhum preço tomar parte em seus congressos, e
que não é permitido, por nenhum preço, aos católicos aderir a semelhantes
empreendimentos ou contribuir para eles; se eles o fizerem dariam autoridade a
uma falsa religião cristã completamente estranha à única Igreja de Cristo”
Vejamos o que tem a
dizer o maior papa do século, São Pio X (1903-1914), ele tem a autoridade dos
papas e a virtude dos santos. Talvez seja a melhor pessoa, neste século, para
falar sobre isso. Ele fez o chamado Catecismo Maior, em 1905. O primeiro
Catecismo foi ordenado pelo Concílio de Trento, e foi publicado pelo Papa S.
Pio V, em 1566, e é um resumo de toda doutrina principal que a Igreja sempre
ensinou, colocada de forma fácil, para que todos possam compreender e obedecer.
“Catecismo da
Doutrina Cristã”, voz infalível do ensinamento dos Papas e dos Concílios:
149- Que é a Igreja
Católica?
A Igreja Católica é
a sociedade ou reunião de todas as pessoas batizadas que, vivendo na terra, professam
a mesma fé e a mesma lei de Cristo, participam dos mesmos sacramentos, e
obedecem aos legítimos Pastores, principalmente ao Romano Pontífice.
153- Então não
pertencem à Igreja de Jesus Cristo as sociedades de pessoas batizadas que não
reconhecem o Romano Pontifice por seu chefe?
Todos os que não reconhecem o Romano Pontifice por seu chefe , não pertencem à Igreja de Jesus Cristo.
Todos os que não reconhecem o Romano Pontifice por seu chefe , não pertencem à Igreja de Jesus Cristo.
156- Não poderia
haver mais de uma Igreja?
Não pode haver mais de uma Igreja, porque, assim com há um só Deus, uma só fé e um só Batismo, assim também não há nem pode haver senão uma só Igreja verdadeira.
Não pode haver mais de uma Igreja, porque, assim com há um só Deus, uma só fé e um só Batismo, assim também não há nem pode haver senão uma só Igreja verdadeira.
168- Pode alguém
salvar-se fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana?
Não. Fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana, ninguém pode salvar-se, como ninguém pôde salvar-se do dilúvio fora da arca de Noé, que era figura desta Igreja.
Não. Fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana, ninguém pode salvar-se, como ninguém pôde salvar-se do dilúvio fora da arca de Noé, que era figura desta Igreja.
Ou, ainda em outro
documento, São Pio X, condenando, as teses modernistas: “Toda religião, não
excetuada sequer a dos idólatras, deve ser tida por verdadeira(…). E os
modernistas de fato não negam, ao contrário, concedem, uns confusa, e outros
manifestamente, que todas as religiões são verdadeiras(…). Quando muito, no
conflito entre as diversas religiões, os modernistas poderão sustentar que a
Católica tem mais verdade, porque é mais viva e merece mais o título de Cristã,
porque mais completamente corresponde o título de Cristã, porque mais
completamente corresponde às origens do cristianismo”.’
O autor (católico)
deste artigo no original, ainda confirma convicto:
“Cremos ter provado
que, pela Igreja Católica: só há uma Igreja verdadeira, fora da qual não há
salvação; Além disso, havendo um só Deus, conseqüentemente, só pode haver uma
Igreja verdadeira. Essas proposições valem para sempre.”
Agora já deu para
perceber que a Igreja Romana é SEMPER EADEM, ou seja, sempre a mesma, nunca vai
mudar. Engana-se quem pensa que o ecumênico João Paulo II, vai retirar todas
essas afirmações heréticas proferidas pelos seus antecessores. Na verdade, ele
nunca se posicionou contra, ou sequer mencionou como errôneo as dezenas de
“anátemas” que o Concílio de Trento impetrou contra os protestantes. Nem
poderia mesmo, pois fazendo assim, estaria automaticamente admitindo que seus
predecessores não eram falíveis quando falavam ex-catedra. Ele nunca se
colocaria debaixo destas maldições atoa, em nome de uma falsa união!
Diante de tudo isso só podemos dizer uma coisa: o ecumenismo pregado por JPII, nada mais é do que uma farsa, uma arapuca preparada para os protestantes.
Não obstante a Bíblia é categórica em dizer que: “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos.”
E não queira sofismar aqui o clero católico em dizer que a Igreja está em Cristo e Cristo na Igreja, por isso os termos seriam equivalentes. Toda essa argumentação é erigida à margem da Palavra de Deus. Mesmo que a Igreja seja o corpo de Cristo e ao mesmo tempo sua noiva, mostrando assim um laço espiritual; no entanto, a Biblia não diz em lugar nenhum que essa Igreja, é a Igreja Romana.
Diante de tudo isso só podemos dizer uma coisa: o ecumenismo pregado por JPII, nada mais é do que uma farsa, uma arapuca preparada para os protestantes.
Não obstante a Bíblia é categórica em dizer que: “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos.”
E não queira sofismar aqui o clero católico em dizer que a Igreja está em Cristo e Cristo na Igreja, por isso os termos seriam equivalentes. Toda essa argumentação é erigida à margem da Palavra de Deus. Mesmo que a Igreja seja o corpo de Cristo e ao mesmo tempo sua noiva, mostrando assim um laço espiritual; no entanto, a Biblia não diz em lugar nenhum que essa Igreja, é a Igreja Romana.
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