Maria procurou interferir na obra
salvífica de Jesus por três vezes durante o seu ministério. A primeira vez que
Maria assim o fez foi quando Jesus visitou o templo, na idade de 12 anos. E quando
o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim
para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos. E ele lhes
disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos
negócios de meu Pai? (Lc 2.48-49).
Na segunda vez foi na festa de
casamento, em Caná da Galiléia: E, faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse:
Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher; que tenho eu contigo? Ainda não é
chegada a minha hora (Jo 2.3-4).
E a terceira vez foi em Cafarnaum,
quando Jesus estava pregando: Chegaram, então, seus irmãos e sua mãe; e,
estando de fora, mandaram-no chamar. E a multidão assentada ao redor dele, e
disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram e estão lá fora. E ele
lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos? E, olhando em redor
para os que estavam assentados junto dele disse: Eis aqui minha mãe e meus
irmãos. Portanto qualquer que fizera vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha
mãe (Mc 3.31-35).
Mesmo quando Jesus foi interrompido
no seu discurso por uma mulher que elogiava Maria por lhe ter amamentado e lhe
dado à luz, Jesus não elogiou a mulher: Disse a mulher: Bem aventurado o ventre
que te trouxe e os peitos em que mamaste! Mas ele disse: Antes, bem-aventurados
os que ouvem a palavra de Deus e a guardam (Lc 11.27-28). Jesus assim falando,
afirmou que existe mais bem-aventurança em ouvir a Palavra de Deus e guardá-la
do que ter sido filho de Maria.
Em outras ocasiões mencionadas na
Bíblia onde Maria aparece, notamos o seguinte:
1. Maria, ao receber a notícia
que seria mãe do Salvador, se pronunciou como necessitada de um Salvador:
Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se
alegra em Deus, meu Salvador (Lc 1.46-47).
2. Quando os magos visitaram
Jesus, na sua infância, dirigiram-se a Jesus e não a Maria. E o que lemos em
Mateus 2.11: E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e,
prostrando-se, o adoraram. Como se vê, os magos não adoraram Maria, mas
adoraram Jesus.
3. A última referência bíblica a
Maria é a que se vê em Atos 1.14 quando ela se encontrava em oração com os
demais seguidores de Jesus: Todos estes perseveravam unanimemente em oração e
súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos. Fora isso,
nada mais se lê no livro de Atos sobre Maria, assim como em todo o restante do
Novo Testamento.
Fonte – Série Apologética, Vol 1,
Ed. ICP.
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